AMMC Legal integra António Gil Leitão e Ana Carla Pereira Lázaro

A AMMC Legal acaba de anunciar o reforço da sua equipa com a integração de António Gil Leitão e Ana Carla Pereira Lázaro, das áreas de Direito Administrativo, Urbanismo e Reabilitação Urbana.

A AMMC Legal acaba de anunciar o reforço da sua equipa com a integração de António Gil Leitão e Ana Carla Pereira Lázaro, das áreas de Direito Administrativo, Urbanismo e Reabilitação Urbana.

De acordo com Isabel Abalada Matos e Isabel Moraes Cardoso, sócias Fundadoras da AMMC Legal: “Estas integrações surgem na sequência daquela que tem sido a trajetória de crescimento da sociedade nos últimos anos. Dado o perfil e a diversificada experiência profissional do António e da Ana, acreditamos que o seu contributo será uma grande mais-valia para o nosso escritório”. E reforçam: “Estamos atentas às necessidades dos nossos clientes e queremos continuar a antecipar desafios e a apresentar soluções inovadoras e diferenciadoras. Nesse sentido, é fundamental podermos contar com profissionais experientes e capazes de responder rapidamente e com eficácia, às solicitações que diariamente nos chegam”. As sócias Fundadoras da AMMC Legal terminam, referindo: “O crescimento e a consolidação da AMMC Legal, no ano em que se assinalam os 10 anos da criação da Sociedade, passam por atrair o melhor talento e criar condições para que se desenvolva. Nesse sentido, tudo faremos para que a nossa equipa continue a crescer de forma sustentada, unida pela ambição e pelos valores que nos regem desde o primeiro dia”.

António Gil Leitão integra a sociedade na qualidade de Consultor. Transita do Setor Público, onde exercia funções de Assessor do Presidente da Câmara Municipal de Lagos.4

Anteriormente, destaque para os cargos que ocupou como Presidente do Conselho Diretivo do IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, Chefe de Gabinete da Ministra da Habitação do XXIII Governo Constitucional, Chefe de Gabinete da Secretária de Estado da Habitação do XXIII Governo Constitucional, Técnico Especialista do Gabinete da Secretária de Estado da Habitação do XXI Governo Constitucional e Administrador Executivo e Liquidatário da empresa municipal Futurlagos.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (vertente jurídico económicas), possui uma pós-graduação em Direito do Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente pelo CEDOUA – Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente.

Ana Carla Pereira Lázaro ingressa na AMMC Legal como Advogada Associada. Nos últimos 20 anos exerceu advocacia em prática individual. Desde 2019 que presta assessoria jurídica junto da Divisão de Apoio Jurídico e Contencioso do Departamento Jurídico da Câmara Municipal de Almada, tendo como funções a emissão de pareceres jurídicos, a preparação de minutas de contratos, protocolos e propostas de deliberação e, em geral, o acompanhamento da atividade dos órgãos municipais.

É licenciada em Direito e pós-graduada em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa. Frequentou e concluiu diversos cursos de formação relacionados com o Código do Procedimento Administrativo, Contratação Pública, Autarquias Locais, Descentralização de Competências e Atividade Empresarial Local.

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Conheça as escolas reconhecidas pelo ensino de literacia financeira

  • ECO Seguros
  • 24 Março 2025

A 13.ª edição do concurso contou com 72 candidaturas aos “Prémios Escola”, envolvendo mais de 14.400 alunos de 119 escolas de Portugal Continental e da Região Autónoma dos Açores.

O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros e o Ministério da Educação, Ciência e Inovação anunciaram os vencedores da 13.ª edição do Concurso Todos Contam. O anúncio ocorreu na sessão solene da Semana da Formação Financeira 2025, realizada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, em Lisboa.

A docente do Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho – Escola Básica da Guarda, no Porto, Noélia Gomes, foi distinguida com o “Prémio Professor(a)”, pelo destaque na implementação de projetos de educação financeira em anos anteriores. À direita está Fernando Alexandre, ministro da Educação, Ciência e Inovação, que marcou presença na sessão solene da Semana da Formação Financeira 2025.CMVM

Na categoria “Prémios Escola”, que distingue os melhores projetos de educação financeira a implementar no ano letivo 2024/2025, foram premiadas várias instituições de ensino. Na educação pré-escolar, venceu o Agrupamento de Escolas de Silves – Jardim de Infância n.º 1 e Jardim de Infância n.º 2 de Silves, em Faro. No 1.º ciclo do ensino básico, o prémio foi atribuído ao Centro de Educação e Desenvolvimento Nossa Senhora da Conceição – Casa Pia de Lisboa. No 2.º ciclo do ensino básico, foi distinguido o Agrupamento de Escolas do Cadaval, em Lisboa, incluindo o Jardim de Infância do Cadaval, Jardim de Infância de Figueiros, Jardim de Infância do Painho, Escola Básica N.º 1 do Cadaval, Escola Básica N.º 1 da Murteira e Escola Básica e Secundária do Cadaval. No 3.º ciclo do ensino básico, o Agrupamento de Escolas Figueira Mar, em Coimbra, foi o vencedor, com a EB1 do Castelo, EB1 do Serrado, EB1 de Vila Verde, Escola Básica Infante D. Pedro e Escola Secundária Dr. Bernardino Machado. No ensino secundário, a Escola Profissional de Aveiro recebeu o prémio. O Prémio de Continuidade foi atribuído ao Agrupamento de Escolas General Serpa Pinto, em Viseu, reconhecendo várias escolas da região.

Foram ainda atribuídas menções honrosas a várias instituições. Na educação pré-escolar, o Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel, em Coimbra, foi distinguido com os jardins de infância de Eiras e Loreto. No 1.º ciclo do ensino básico, o Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova, também em Coimbra, foi premiado com a Escola Básica n.º 1 de Condeixa-a-Nova. No 2.º ciclo do ensino básico, o Centro de Educação e Desenvolvimento D. Maria Pia – Casa Pia de Lisboa recebeu a menção honrosa. No 3.º ciclo do ensino básico, o Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar foi reconhecido, com a Escola Secundária de Gondomar e a Escola Básica de Jovim e Foz do Sousa, no Porto. No ensino secundário, o Agrupamento de Escolas de Sampaio, em Setúbal, recebeu a distinção para a Escola Secundária de Sampaio, Escola Básica da Cotovia, Escola Básica de Sampaio e Escola Básica do Zambujal. O Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira, em Aveiro, também foi reconhecido com uma menção honrosa para a Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira.

O Concurso Todos Contam atribuiu ainda o “Prémio Professor(a)” a Nélia Gomes, docente do Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho – Escola Básica da Guarda, no Porto, pelo destaque na implementação de projetos de educação financeira em anos anteriores.

A 13.ª edição do concurso contou com 72 candidaturas aos “Prémios Escola”, envolvendo mais de 14.400 alunos de 119 escolas de Portugal Continental e da Região Autónoma dos Açores. Foram submetidas oito candidaturas para a educação pré-escolar, 14 para o 1.º ciclo do ensino básico, nove para o 2.º ciclo, 13 para o 3.º ciclo e 28 para o ensino secundário. Quatro docentes candidataram-se ao “Prémio Professor(a)”.

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Acionistas do Novobanco aprovam dividendos de 224,6 milhões. Estado recebe 25,7 milhões e FdR 30,4 milhões

Estão aprovados os primeiros dividendos do Novobanco. Estado recebe 25,7 milhões de euros e FdR 30,4 milhões. Banco tem mais 3,3 mil milhões para devolver aos acionistas nos próximos 3 anos.

Os acionistas do Novobanco aprovaram na sexta-feira em Assembleia Geral (AG) a distribuição de 224,6 milhões de euros em dividendos relativos ao exercício de 2024, representando 60% do lucro líquido do segundo semestre do ano, um rácio que o banco pretende aplicar daqui para a frente em relação aos resultados anuais.

“O Novo Banco, S.A. informa que foi aprovado, na Assembleia Geral de Acionistas de dia 21 de março de 2025, o pagamento de dividendos no montante de 224,6 milhões de euros, referente ao exercício económico de 2024”, informou a instituição esta segunda-feira através de comunicado divulgado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Tal como comunicado em 6 de março de 2025, aquando da apresentação dos resultados, o dividendo reflete um rácio de pay-out de 60% do resultado gerado no segundo semestre de 2024″, adiantou.

O fundo americano Lone Star, que detém 75% do capital do banco através da Nani Holdings, irá receber 168,45 milhões de euros sobre os resultados de 2024, o Fundo de Resolução, que tem 13,54%, vai encaixar 30,4 milhões e o Estado português 25,7 milhões, através da participação de 11,46%.

Este poderá ser mais um capítulo do processo de venda que poderá concretizar-se em maio através de uma operação em mercado, nomeadamente uma entrada em bolsa (IPO, na sigla em inglês) poderá avaliar o banco em até 6,2 mil milhões de euros, segundo a última análise da JB Capital.

Não está descartada, porém, a compra do banco por um rival nacional ou estrangeiro, tendo vários CEO do setor comentado a possibilidade durante a época de resultados.

Fim do CCA abriu porta para dividendos e IPO

Dos nove pontos da ordem de trabalhos da assembleia geral, três eram relativos a dividendos, um tema proibido dentro do banco até há bem pouco tempo. De acordo com a convocatória, da ordem de trabalhos constavam os seguintes pontos: ponto 2 referente à proposta de aplicação dos resultados; ponto 8 relativo à tomada de conhecimento sobre a Política de Distribuição de Dividendos; e o ponto 9 refere-se a uma alteração aos estatutos na parte dos dividendos.

A 6 de março, quando anunciou um lucro recorde de 744,6 milhões em 2024, o Novobanco explicou que iria propor à assembleia geral de acionistas a distribuição de um dividendo no montante de 224,6 milhões de euros.

Esse valor corresponde a um pay-out de quase 30,2% do resultado líquido anual, calculou o ECO, e de 60% do resultado do segundo semestre, conforme informou a empresa através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O banco referiu também que pretende passar a distribuir anualmente até 60% dos resultados.

“A política de distribuição aos acionistas define um nível de distribuição de dividendos ordinários de entre 40% e 60% do lucro líquido consolidado”, explicou.

O banco sublinhou nessa altura que vários marcos de desempenho e de ratings, mas especialmente o fim antecipado do Acordo de Capital Contingente, formalizado em dezembro de 2024, permitem iniciar a distribuição de dividendos aos seus acionistas, algo que estava vedado desde a sua criação em 2014, quando surgiu na sequência da resolução do Banco Espírito Santo (BES).

O banco liderado por Mark Bourke adiantou que a política de dividendos foi aprovada em janeiro de 2025 e que a proposta relativa aos resultados de 2024 era de um rácio de 60% dos lucros, neste caso como base os da segunda metade do ano, mas que “irá ser aplicada ao exercício completo de 2025”.

Além dos 225 milhões de euros de dividendos de 2024, o Novobanco tem 3,3 mil milhões para distribuir nos próximos três anos em dividendos extraordinários e num plano de recompra de ações próprias.

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Lemonade adota plataforma ZestyAI para otimizar subscrição de seguros nos EUA

  • ECO Seguros
  • 24 Março 2025

A ZestyAI utiliza modelos avançados de IA para analisar a relação entre climatologia, geografia e características específicas de cada estrutura e telhado.

A Lemonade, empresa de seguros digitais que utiliza inteligência artificial (IA), adotou a plataforma da ZestyAI para otimizar a subscrição de riscos de catástrofes nos Estados Unidos da América (EUA), anunciou a ZestyAI em comunicado.

Ori Hanani, vice-presidente sénior de seguros da Lemonade diz que, com os modelos da ZestyAI, a Lemonade pode “apoiar ainda mais os proprietários na obtenção de cobertura abrangente para os seus bens mais valiosos”.

A ZestyAI utiliza modelos avançados de IA para analisar a relação entre climatologia, geografia e características específicas de cada estrutura e telhado. Com esta parceria, a Lemonade pode tomar “decisões mais inteligentes de mitigação de riscos de catástrofes” e simplifica a compliance e permite a Lemonade implementar estes modelos com rapidez.

“Desde o nosso lançamento, sempre estivemos comprometidos em usar tecnologia para criar produtos de seguros mais inteligentes e acessíveis” afirmou Ori Hanani, vice-presidente sénior de seguros da Lemonade.

Com os modelos da ZestyAI, a Lemonade pode “apoiar ainda mais os proprietários na obtenção de cobertura abrangente para os seus bens mais valiosos, ao mesmo tempo que continuamos a fortalecer as nossas capacidades de subscrição à medida que crescemos.”, acrescenta Ori Hanani.

Attila Toth, fundador e CEO da ZestyAI, afirmou que a parceria é natural, uma vez que “a abordagem inovadora da Lemonade ao seguro e a sua orientação para o cliente estão perfeitamente alinhadas com o nosso compromisso de fornecer insights acionáveis que impulsionam decisões de risco mais inteligentes.”

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Lucros da seguradora Coface sobem 8,6% em 2024 para 261,1 milhões de euros

  • Lusa
  • 24 Março 2025

As receitas do negócio de seguro de crédito do grupo caíram 2,2% a taxas de câmbio constantes, com a atividade dos clientes ligeiramente positiva no final do ano passado.

A seguradora Coface registou lucros de 261,1 milhões de euros em 2024, um aumento de 8,6% face a 2023, apesar de uma queda de 1,3% no volume de negócios para 1.845 milhões de euros.

Xavier Durand, CEO da COFACE, que reduziu o seu rácio de sinistralidade líquida em 2,5 pontos para 35,2% mantendo elevada a retenção de clientes nos 92,3%.

Com base nestes resultados, a empresa propôs à assembleia-geral de acionistas um dividendo de 1,40 euros por ação.

As receitas do negócio de seguro de crédito do grupo caíram 2,2% a taxas de câmbio constantes, com a atividade dos clientes ligeiramente positiva no final do ano passado, avançou a Coface em comunicado.

A seguradora sublinha que reduziu o seu rácio de sinistralidade líquida em 2,5 pontos para 35,2% e a retenção de clientes manteve-se “elevada” nos 92,3%.

Entre os principais marcos da Coface em 2024 esteve a aquisição do Cedar Rose Group, um dos principais fornecedores de informação comercial no Médio Oriente e em África, o que permitirá à empresa expandir o seu negócio nesta região.

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Festa M80 leva Village People ao Coliseu dos Recreios

  • + M
  • 24 Março 2025

O espetáculo dos Village People, no Coliseu dos Recreios, acontece no âmbito das comemorações do 18.º aniversário da rádio, que se assinala no dia 2 de abril.

A próxima Festa M80, organizada pela rádio do grupo Bauer Media em conjunto com a Sodade, traz a banda Village People a Portugal para um concerto único no Coliseu dos Recreios, a 16 de junho.

O espetáculo acontece no âmbito das comemorações do 18.º aniversário da M80, que se assinala no dia 2 de abril.

“Trazer os Village People para um concerto exclusivo no Coliseu de Lisboa é uma forma épica de celebrar os 18 anos da M80. É uma festa que honra o ADN da rádio e das suas festas, que ao longo dos anos se tornaram verdadeiros marcos para os amantes da música das últimas décadas. Estamos muito entusiasmados com este evento e temos a certeza de que os nossos ouvintes também vão ficar”, diz Miguel Cruz, diretor da M80 Rádio, citado em comunicado.

Pela primeira vez, a Festa M80 tem assim lugar no Coliseu dos Recreios, com um concerto da banda norte-americana responsável por êxitos como “YMCA”, “Macho Man” ou “In the Navy”. Os bilhetes estão à venda site da BOL e locais habituais.

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Madeirenses preferiram “continuidade ao que seria um risco de mudança”, diz Marcelo

Um dia após as legislativas regionais que deram vitória ao PSD com 23 mandatos, aguarda-se que Albuquerque indique se há acordo. Marcelo assume CDS como potencial parceiro para estabelecer maioria.

O Presidente da República explicou, nesta segunda-feira, por que afirmou, no domingo, que “houve maioria absoluta” nas eleições regionais na Madeira, apesar de o PSD ter ficado a um mandato deste objetivo. Os social-democratas e o CDS estiveram juntos no Executivo que foi alvo de moção de censura em dezembro, salienta agora Marcelo Rebelo de Sousa.

Na noite eleitoral, na zona de entrevistas da RTP após o jogo de futebol entre Portugal e a Dinamarca, referiu, precisamente, que “o PSD com o CDS tem maioria absoluta”. Marcelo explica agora que, “embora concorrendo separadamente, correspondia a uma realidade que existe”.

Olhando para o resultado das eleições vê-se que aparentemente há uma decisão do eleitorado madeirense no sentido de entre duas hipóteses – estabilidade, manter o que está, independentemente de se gostar muito ou pouco, ou mudar, e ali na Madeira era mudar drasticamente, porque o poder em funções há muitos anos é, sobretudo, personificado pelo PSD – optou pela continuidade, pela estabilidade. Pesa e pesou a ideia de estabilidade”, considera o chefe de Estado.

Para o Presidente, a opção foi por “uma realidade que já conhecemos, e preferimos isso ao risco da novidade”. A decisão sobre o próximo Governo caberá agora a Ireneu Barreto, destaca Marcelo Rebelo de Sousa.

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Exportações de calçado sobem 8,2% em janeiro

  • Lusa
  • 24 Março 2025

Quase metade das empresas do setor do calçado, 47%, acreditam que o estado dos negócios será satisfatório, sendo que um quarto prevê mesmo que será bom no primeiro trimestre deste ano.

As exportações portuguesas de calçado aumentaram 8,2% em janeiro, em termos homólogos, para 161 milhões de euros, prevendo as empresas uma melhoria dos negócios no primeiro trimestre deste ano, avançou hoje a associação setorial APICCAPS.

De acordo com o último Boletim Trimestral de Conjuntura da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS), “quase metade das empresas (47%) acreditam que o estado dos negócios será satisfatório, sendo que um quarto prevê mesmo que será bom”.

Já quando chamadas a comparar o estado de negócios esperado para o primeiro trimestre deste ano com o do mesmo período de 2024, o número de empresas que acreditam que será melhor é superior às que julgam o contrário (saldo de resposta extremo (s.r.e.) de +6 pontos percentuais), denotando uma tendência de melhoria da conjuntura”, refere a associação.

Editado pela APICCAPS com a Universidade Católica do Porto, o boletim de conjuntura evidencia ainda que “as expectativas das empresas quanto ao estado dos negócios estão positivamente relacionadas com a sua dimensão, sendo claramente positivas entre as grandes e muito grandes empresas (s.r.e. de 36 e 25 pontos percentuais, respetivamente)”.

Relativamente às limitações previstas para o primeiro trimestre deste ano, a associação diz serem “muito semelhantes às que as empresas sentiram no final de 2024”, sendo que “a maior diferença prende-se com o aumento das dificuldades relacionadas com legislação fiscal, que 18% das empresas preveem enfrentar, quando apenas 13% dizem tê-las sentido no trimestre transato”.

Embora menos frequentes (9%), as referências a dificuldades relacionadas com a legislação laboral também registam um aumento face ao final de 2024. Ao nível do mercado, apura-se “um pequeno acréscimo nas referências à escassez de encomendas de clientes estrangeiros (de 63% para 65%), mas um igualmente pequeno decréscimo nas que são feitas à escassez de encomendas de clientes nacionais (de 47% para 44%)”.

Quanto aos fatores de produção, observa-se “um ligeiro crescimento das preocupações” com o preço e abastecimento de matérias-primas (de 34% para 35%) e uma diminuição das referências a escassez de mão-de-obra qualificada (de 13% para 12%). Citado num comunicado, o presidente da APICCAPS diz continuar a viver-se “um momento de grande incerteza, seja de geoestratégia ou mesmo de cariz conjuntural, que penaliza, naturalmente, os setores altamente exportadores como o calçado”.

Ainda assim, Luís Onofre salienta que “os últimos meses foram já de recuperação para o setor, que exporta mais de 90% da sua produção”, sendo a expectativa que seja possível “consolidar este registo nos próximos meses, que ainda assim serão duros face ao contexto externo”.

“As empresas estão a fazer o seu trabalho de casa, investindo no reforço da capacidade produtiva ou no processo de internacionalização”, destaca o dirigente associativo, apelando para que “o Estado faça o mesmo”.

“Precisamos de estabilidade política, de um Governo capaz de colocar o crescimento económico como desígnio nacional, colocando ao serviço das empresas todos os instrumentos financeiros, como o PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] ou o Portugal 2030, para relançamento da atividade exportadora”, enfatiza.

Para a APICCAPS, motivo de “particular preocupação” é “o facto de os principais mercados europeus – tão fundamentais para a indústria portuguesa de calçado – continuarem a demonstrar um desempenho pouco dinâmico”.

Depois de um crescimento homólogo das exportações de 14% no último trimestre de 2024, no início de 2025 as vendas do setor do calçado ao exterior mantiveram a tendência positiva, com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) a apontarem para um total de sete milhões de pares de calçado exportados em janeiro, no valor de 161 milhões de euros, o que representa um crescimento de 8,2% face ao mesmo mês do ano anterior.

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Reabilitação da IP3 poupa 22 minutos de viagem entre Coimbra e Viseu

Trabalhos de duplicação têm como objetivo tornar a circulação mais segura e cómoda e reduzir o tempo de viagem entre Coimbra e Viseu.

O melhoramento do IP3 entre Viseu e Coimbra, em perfil de autoestrada, foi adjudicada por 103 milhões de euros à Ferrovial, com um prazo de execução de 870 dias. Um dos objetivos da obra é reduzir o tempo de viagem entre Coimbra e Viseu, de 65 para 43 minutos. O auto de consignação da empreitada IP3 Santa Comba Dão e Viseu foi assinado esta segunda-feira.

O presidente da IP-Infraestruturas de Portugal, Miguel Cruz (D), e o representante da empresa construtora espanhola Ferrovial durante a cerimónia de assinatura do auto de consignação da empreitada IP3 – Troço Santa Comba Dão/Viseu, no auditório municipal de Tondela, 24 de março de 2025.PAULO NOVAIS/LUSA

“O objetivo da intervenção é aumentar a capacidade e melhorar o traçado deste troço, e a segurança rodoviária, permitindo que a via passe a ter perfil de autoestrada em grande parte do percurso e também vias de aceleração e abrandamento regulamentares nos nós de ligação”, detalha o ministério das infraestruturas em comunicado.

O ministério liderado por Miguel Pinto Luz indica ainda que esta empreitada vai reduzir o tempo de viagem entre Coimbra e Viseu, de 65 para 43 minutos.

Obra de duplicação e requalificação do IP3 Infraestruturas de Portugal

A Infraestruturas de Portugal deverá apresentar até final de junho de 2025 o cronograma de ações, concursos e obras necessárias para garantir uma ligação rodoviária em traçado duplo (quatro vias) entre Souselas e Santa Comba Dão.

O auto de consignação da Empreitada IP3 — Troço Santa Comba Dão/Viseu assinado esta segunda-feira em Tondela contou com a presença do primeiro-ministro que aproveitou a ocasião para mencionar que “mais que pensar e projetar, é preciso realizar, mais do que muitas vezes anunciar”.

“Quero sobretudo saudar as populações desta região que está fustigada por tantos anos de espera pela revitalização deste eixo viário e por tudo aquilo que tem significado o sucessivo atraso pelas obras que tantas vezes foram prometidas e ansiadas e depois nunca foram materializadas”, disse Montenegro.

Por fim, Montenegro refere que é “uma via estruturante, uma via que tem uma importância determinante do ponto de vista económico, do ponto de vista social, que infelizmente traz na sua história páginas sombrias de acidentes e perdas de vidas humanas”.

O Conselho de Ministros aprovou, na véspera da votação da moção de confiança – que foi chumbada –, uma resolução onde mandata a Infraestruturas de Portugal para que avance com estudos e procedimentos para concretizar 31 projetos rodoviários “prioritários” para o Governo.

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Câmara do Porto rejeita moratória de 12 meses ao licenciamento de novos hotéis

  • Lusa
  • 24 Março 2025

"Não estou sinceramente a ver como é que se poderia operacionalizar uma moratória ao licenciamento de novos hotéis na cidade do Porto", refere o vereador Pedro Baganha.

A Câmara do Porto chumbou esta segunda-feira uma proposta de recomendação do BE para implementar uma moratória de 12 meses ao licenciamento de novos hotéis, considerando o movimento independente no poder e o PSD que tal seria ilegal.

Na proposta, lida pelo vereador do BE, Sérgio Aires, refere-se que nos serviços da Câmara do Porto “tramitaram, no último ano, 145 processos para empreendimentos turísticos, dos quais 87 se referem a hotéis, localizados em grande parte no centro histórico do Porto”.

Sérgio Aires citou ainda dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), indicando “161 hotéis no Porto em 2023, e os dos RNET [Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos] do Turismo de Portugal, obtém-se o número de 352 hotéis na cidade a muito curto prazo, um aumento superior a 50%”, correspondendo a 7,61 hotéis por quilómetro quadrado (km2).

O que está aqui em causa é uma emergência. Quando temos este indicador muito objetivo que teremos 7,6 hotéis por km2, é evidente que já ultrapassámos tudo aquilo que deveríamos ter controlado”, defendeu Sérgio Aires, considerando que “outras cidades com problemas parecidos com o Porto chegaram a uma altura e tiveram que fazer alguma coisa”.

A proposta do BE incluía ainda a elaboração de um estudo sobre a carga turística na cidade e a ativação do Conselho Municipal de Turismo.

Na discussão, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, elencou que, dos processos em curso na autarquia, há 1.655 em obra, “dos quais 1.357, ou seja, 82%, é habitação”, havendo ainda 129 para comércio e serviços (7,8%) e 106 para hotelaria (6,4%), mais 1,6% para equipamentos coletivos e 2,2% para outros usos.

Já nos processos em licenciamento, há 1.766 projetos, “dos quais para habitação 1.345, ou seja, 75,7% das obras previsíveis no futuro são para habitação”, referiu o autarca independente, completando que para comércio e serviços são 12,5% dos processos, para hotelaria para 5,1% (90 processos em tramitação), restando 71 processos de equipamentos coletivos e 48 para outros usos.

“É com base nesta realidade que nós devemos avaliar aquilo que está a ser a oferta e a procura na cidade”, defendeu Rui Moreira, rejeitando “falar em números isolados daquilo que é a realidade prática na cidade, sob pena de estar a olhar apenas para uma parte”.

Já o vereador do Urbanismo, Espaço Público e Habitação, Pedro Baganha, considerou que “não é” possível estabelecer zonas de contenção à construção de hotéis, em termos legais. “A Câmara Municipal emite uma licença de serviços, e depois o licenciamento do hotel é feito pelo Turismo de Portugal. Não estou sinceramente a ver como é que se poderia operacionalizar uma moratória ao licenciamento de novos hotéis na cidade do Porto”, referiu.

O mesmo ponto foi levantado pela vereadora do PSD Mariana Ferreira Macedo, que considerou que “sendo ilegal e impraticável nem se percebe como é que pode ir a votação”, sem antes manifestar “preocupação com a pressão turística”, mas rejeitando limitações ao licenciamento “de forma cega, genérica e administrativa”.

Pelo PS, Rosário Gambôa considerou que a proposta do BE “tem relevância”, observando “um excesso visível de hotéis”, sendo necessário passar de uma “apreensão empírica” do fenómeno para “a científica, no sentido de haver estudos” relativos ao impacto sobre a cidade, considerando possível estabelecer uma moratória.

Pela CDU, Vítor Vieira recordou que a coligação já apresentou dados que espelhavam uma oferta de 66 mil camas (entre hotelaria e Alojamento Local) para uma média de 20 mil dormidas por dia no Porto, configurando os números “uma oferta excessiva”. A proposta acabou chumbada pelo movimento independente “Rui Moreira: Aqui Há Porto” e PSD, e votos favoráveis do PS, CDU e BE.

Já a proposta para um estudo sobre a carga turística foi aprovada a com abstenção da CDU, e a ativação do Conselho Municipal de Turismo foi chumbada, pela maioria dos vereadores entender que já se encontra em funcionamento.

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Trump anuncia tarifas de 25% contra países que comprem petróleo venezuelano

  • Lusa
  • 24 Março 2025

As taxas devem entrar em vigor a 2 de abril, denominado por Trump como "o dia da libertação", no qual devem ser impostas várias "tarifas recíprocas" aos parceiros comerciais dos EUA.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou esta segunda-feira que irá impor tarifas aduaneiras de 25% sobre todas as importações de qualquer país que compre petróleo ou gás da Venezuela, devido à sua atitude “hostil”.

“A Venezuela tem sido muito hostil para com os Estados Unidos e as liberdades que defendemos. Por isso, qualquer país que compre petróleo e/ou gás da Venezuela será obrigado a pagar uma tarifa de 25% aos Estados Unidos sobre qualquer comércio que faça com o nosso país”, anunciou Trump na rede social Truth Social.

Estas taxas devem entrar em vigor a 2 de abril, denominado por Trump como “o dia da libertação”, no qual deverão ser impostas várias “tarifas recíprocas” aos parceiros comerciais dos Estados Unidos. Esta “tarifa secundária” surge na sequência das acusações de Trump contra a Venezuela por enviar “propositadamente e de forma enganosa” criminosos para os Estados Unidos, incluindo indivíduos violentos e membros de gangues como o Tren de Aragua.

Entre os bandos que enviaram para os Estados Unidos está o Tren de Aragua, que foi designado como uma organização terrorista estrangeira. Estamos no processo de os devolver à Venezuela. É uma tarefa enorme!”, adiantou o Presidente norte-americano. Donald Trump já havia rescindido a licença que permitia ao gigante petrolífero norte-americano Chevron de desenvolver atividade na Venezuela.

O conselheiro para a Segurança Nacional de Donald Trump, Mike Waltz, afirmou recentemente que este gangue atua “em nome do regime [do Presidente venezuelano Nicolas] Maduro”.

A Venezuela foi um dos principais fornecedores estrangeiros de petróleo aos Estados Unidos no ano passado, de acordo com os dados comerciais do Departamento do Comércio norte-americano. No total, os Estados Unidos compraram 5,6 mil milhões de dólares (5,1 mil milhões de euros) de petróleo e gás à Venezuela em 2024.

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Pensionistas não residentes estão dispensados da entrega da declaração de IRS

Estrangeiros ou portugueses que voltaram ao país que recebam pensões pagas pela Segurança Social sujeitas à taxa liberatória de 25% não têm de cumprir com a obrigação declarativa, conclui o Fisco.

Reformados em Portugal com o estatuto de não residentes que recebam pensões pagas pela Segurança Social sujeitas à taxa liberatória de 25% não têm de entregar a declaração de IRS, esclarece a Autoridade Tributária (AT), numa informação vinculativa, publicada no portal das Finanças.

Neste momento, está a decorrer o prazo, que termina a 31 de março, para a reclamação das despesas, apuradas pelo Fisco para a dedução à coleta. O período para o preenchimento da declaração decorre entre 1 de abril e 30 de junho.

Um contribuinte questionou à AT se “estaria abrangido pela dispensa de apresentação da declaração Modelo 3”, tal como prevê o Código do IRS para os rendimentos sujeitos a taxas liberatórias do IRS.

Indicou que goza do estatuto de não residente em Portugal, “tendo auferido rendimentos de pensões no ano de 2024, nomeadamente pensão de velhice do Centro Nacional de Pensões, paga pela Segurança Social, a qual aplicou a taxa liberatória” de 25%.

O Estatuto de Residente Não Habitual (RNH) é um regime especial que oferece redução do IRS, durante dez anos, a novos residentes estrangeiros, de qualquer nacionalidade, e a portugueses que tenham estado emigrados há mais de cinco anos. O regime anterior foi revogado e deixou de beneficiar novos pensionistas que queiram vir para Portugal.

Na análise à situação exposta pelo contribuinte, o Fisco reconheceu que o contribuinte em causa “é não residente em Portugal desde 2018”. Neste caso, e estando abrangido por aquele regime, “o IRS incide unicamente sobre os rendimentos obtidos em território português”, de acordo com a mesma instrução.

O Código do IRS (CIRS) determina ainda que “os rendimentos de pensões obtidos em território português por não residentes estão sujeitos a uma taxa de 25%”, “caso não se opte pelo seu englobamento”.

Ora o artigo 58º do CIRS indica que estão dispensados da entrega de declaração de IRS os rendimentos de pensões sujeitos a taxa liberatória de 25%. Por isso, a AT conclui que, o sujeito passivo se encontra abrangido pela dispensa da entrega da declaração Modelo 3 de IRS, para o ano de 2024, relativamente aos mencionados rendimentos de pensões”.

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