+M

As marcas mais diferenciadas, conhecidas, autênticas e inovadoras em Portugal

A Google é a marca mais conhecida e diferenciada para os portugueses. Super Bock lidera na autenticidade, enquanto o ChatGPT é a marca percecionada como mais inovadora.

A Google é não só a marca mais diferenciada, na opinião dos portugueses, como também a mais conhecida. Em termos de diferenciação segue-se o ChatGPT e a marca de Cristiano Ronaldo (CR7), enquanto MB Way e Whatsapp são as outras duas marcas mais conhecidas.

As conclusões são da oitava edição do Brand Asset Valuator (BAV), do grupo WPP, que inquiriu 12.167 pessoas em Portugal sobre 999 marcas, entre 129 categorias e 134 métricas.

No ranking das marcas mais diferenciadas surge a Tesla na quarta posição, enquanto a Netflix fecha o top cinco. Entre as 10 marcas encaradas como mais diferenciadas pelos portugueses segue-se a Lego, MB Way, Ikea, Apple e Iphone.

Já entre as marcas mais conhecidas, o Continente é quarto e o YouTube quinto. O top 10 fica completo com o Pingo Doce, PayPal, Compal, Coca-Cola e Disney.

Os rankings foram apresentados por João Maria, head of BAV, no evento “Brand Asset Valuator – Um novo capítulo”, organizado pelo grupo WPP. Esta é uma ferramenta “muito poderosa e baseada em conhecimento muito concreto, validado academicamente”, sublinhou ao +M, à margem do evento.

Segundo o responsável, este modelo foi criado em 1993 pelo que, desde aí, tem sido desenvolvido o aprofundamento, pelas mesmas métricas, que vão permitindo que se crie um “conhecimento cada vez mais profundo sobre o modo como as pessoas percebem as marcas”.

“Possibilita que a ferramenta seja um auxiliar à gestão estratégica das marcas, permitindo perceber como a marca está, de onde vem e para onde, inevitavelmente, vai. E isso possibilita adequar a resposta a cada momento. Nesse sentido, o BAV é único. Nós temos um acumulado de 31 anos de informação, que não existe em mais lado nenhum. É como se fosse um aquário cheio de informação que nós vemos de vários pontos de vista“, explica.

Esta é assim uma ferramenta que permite “ver a estrutura e o DNA da marca, como ele está num determinado momento e como evolui ou não em função do nosso trabalho ou de uma circunstância exterior“.

Atualmente, com recurso a inteligência artificial e tendo por base 30 anos de estudos a nível global — e oito a nível nacional — o BAV conta agora também com uma capacidade preditiva. Analisando uma marca com um determinado perfil, a plataforma, permite aferir o que aconteceria ao equity de marca caso fossem trabalhadas e aumentadas determinadas métricas, explica João Maria.

Isto é fundamental para nós termos uma gestão estratégica e contundente, do ponto de vista comercial, sobre a maneira como alocamos os recursos. Porque temos precisamente essa capacidade de ensaiar previamente o modelo de evolução sobre as marcas“, acrescenta.

O head of BAV mostrou ainda que a Super Bock é a marca que os consumidores portugueses percecionam como mais autêntica, seguindo-se a Coca-Cola, as “marcas” Alentejo e Açores, e a Lego. O ranking fica completo com a Sagres, Porto, Douro, Vista Alegre e Disney.

Já o ChatGPT é a marca percecionada como mais inovadora, seguindo-se a MB Way, Google, Apple, Tesla, Samsung Galaxy S, Netflix, Ikea, Samsung e Whatsapp.

No entanto, estas perceções variam consoante a audiência em análise, ressalvou João Maria na sua apresentação, exemplificando que as marcas ChatGPT, Samsung Galaxy S e Tesla são as mais inovadoras para quem tem menos de 29 anos, enquanto MB Way, ChatGPT e Google são as eleitas pelo target com idade superior a 35 anos.

O responsável mostrou ainda como o tempo imprime mudanças nas perspetivas dos consumidores, comparando as marcas consideradas como mais inovadoras em Portugal em 2010 e no ano passado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

MGA’s para que te quero?

  • Conteúdo Patrocinado
  • 20 Março 2025

Gonçalo Baptista, Diretor-Geral da Innovarisk, reflete sobre o papel do Managing General Agent no setor segurador.

É sabido que as MGA’s não têm enquadramento jurídico próprio no nosso país. Aliás, não têm enquadramento jurídico na maioria dos países.

Essa falta de enquadramento traz por vezes alguns problemas práticos na atividade (a título de exemplo alguns dos leitores se lembrarão que, quando a Innovarisk começou e 2013, havia uma lei que impedia que o prémio de seguro fosse pago por um mediador a outro mediador), o que levantava constrangimentos operacionais e financeiros.

O ecossistema dos seguros vai evoluindo, há cada vez mais MGA’s, algumas Insurtechs, outras tradicionais, e os países do Ocidente vão sendo “obrigados” a fazer alguns ajustes legislativos para acomodar esta evolução.

Gonçalo Baptista, Diretor-Geral da Innovarisk

 

Seja por iniciativa empresarial (é incomparavelmente mais fácil abrir uma MGA ou uma Insurtech do que uma Seguradora), seja por agilidade própria das estruturas mais pequenas, as MGA’s vão fazendo o seu caminho e entrando no mercado, às vezes mesmo em produtos de massa, suportados por tecnologia inovadora que reduz custos e/ou acrescenta serviço aos seus clientes.

Qual o papel então das MGA’s no mundo (perdoem o excesso de filosofia mas os tempos recentes levam-nos para isso)? Resulta mais ou menos óbvio que o sucesso de cada empresa depende de ter clientes. Podemos ter parcerias com grandes marcas, ser o preferido de muitos e bons mediadores, mas nada disso vai muito longe se não se conseguir trazer valor acrescentado para o mercado, cuja consequência lógica é a captação de clientes.

É por aqui que refletimos nos dias de hoje quando pensamos no quem somos e para onde vamos. Somos uma equipa de especialistas mas para quê, senão para pôr esse know-how e essa vontade ao serviço dos outros? Muitas vezes pensa-se no sucesso rápido, no negócio estratosférico que preenche o sonho de um salto num só ato. Mas a vida ensina-nos que raramente assim é e que o mundo dos negócios é geralmente menos bipolar que outros: temos que ser consistentes, confiáveis, e trabalhar no longo prazo a pensar nos outros. Os outros são o centro da nossa existência porque sem os outros ninguém precisa de nós. E se ninguém precisa de nós, ficamos sem clientes. Parece simples, não é? Mas não, ser-se relevante não é nada simples, e é por isso que tanta gente procura atalhos. Ser o preferido de determinado cliente entre tantos atores do mercado é uma honra enorme e devemos ter bem presente esse agradecimento quando alguém nos confia o seu património.

A Innovarisk inicia uma nova fase da sua vida, mais independente e mais livre de compromissos na procura desse desígnio: disponibilizar produtos que a ajudem a ser mais relevante para mais clientes que a honrem com a sua escolha. É isso mesmo que podem esperar de nós: com rigor, profissionalismo, seriedade, espírito colaborativo, uma vontade genuína de servir bem, que coloquemos ao dispor dos nossos mediadores mais e melhores soluções. Na certeza que os resultados são o ponto de chegada, não o ponto de partida.

Gonçalo Baptista, Diretor-Geral da Innovarisk

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quase 26 mil jovens já compraram casa com isenção de IMT e Imposto de Selo

  • ECO
  • 20 Março 2025

Quase 26 mil jovens já beneficiaram da isenção fiscal na compra de primeira habitação. Ao todo, foram adquiridos mais de 18 mil imóveis com recurso a esta medida, com um valor médio de 189 mil euros.

Um total de 25.933 jovens já beneficiaram da isenção total ou parcial do imposto municipal sobre transações onerosas de imóveis (IMT) e de imposto do selo na compra da primeira habitação. O número de casas adquiridas pelos beneficiários desta medida ascendeu a 18.213, com o valor médio das habitações transacionadas a fixar-se nos 189 mil euros.

O valor acumulado do benefício fiscal atribuído aos jovens com esta medida já excede os 100 milhões de euros“, com 75,3 milhões de euros referentes ao IMT Jovem e 26,4 milhões de euros relativos ao Imposto de Selo Jovem, segundo os dados facultados pelo Ministério das Finanças ao Público (acesso pago).

Lançada em agosto do ano passado, a medida abrange jovens até aos 35 anos e garante a isenção total dos dois impostos no caso de compra da primeira casa para habitação própria e permanente, até 316.772 euros. Isto salvo se a aquisição for feita com recurso a crédito bancário, visto que, neste caso, está garantida a isenção do IMT, mas mantém-se a cobrança do imposto do selo sobre o valor do financiamento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tarifas dos EUA podem reduzir crescimento europeu em 0,3 pontos percentuais, calcula BCE

  • Lusa
  • 20 Março 2025

Retaliação da UE e taxa de câmbio do euro mais fraca, resultante da menor procura de produtos europeus nos EUA, "poderiam aumentar a inflação em aproximadamente meio ponto percentual", diz Lagarde.

O Banco Central Europeu (BCE) alertou esta quinta-feira que a imposição pelos Estados Unidos de tarifas de 25% sobre importações europeias pode reduzir o crescimento da zona euro até 0,3 pontos percentuais no primeiro ano e aumentar a inflação.

Esta estimativa foi apresentada pela presidente do BCE, Christine Lagarde, perante a Comissão de Assuntos Económicos do Parlamento Europeu.

Se a União Europeia (UE) responder aumentando as tarifas sobre as importações dos Estados Unidos (EUA), este impacto aumentaria para cerca de meio ponto percentual, acrescentou a presidente do BCE, insistindo que estas estimativas estão sujeitas a uma “considerável incerteza”.

Neste cenário, a perspetiva de inflação seria também “significativamente mais incerta”, e o BCE estima que, no curto prazo, a retaliação da UE e uma taxa de câmbio do euro mais fraca – resultante da menor procura de produtos europeus nos EUA – “poderiam aumentar a inflação em aproximadamente meio ponto percentual”.

Christine Lagarde explicou que o efeito seria atenuado a médio prazo, uma vez que a atividade económica mais fraca reduziria as pressões inflacionistas, sublinhando que o impacto das tarifas poderá não ser linear devido a uma reconfiguração das cadeias de abastecimento globais.

“É claro que o elevado nível de incerteza política exige que nos mantenhamos vigilantes e prontos para agir para proteger a estabilidade de preços”, disse durante a sessão em que os eurodeputados lhe pediram para abordar o impacto da guerra comercial.

A presidente do BCE realçou que a mudança nas políticas de Washington conduziu a níveis “excecionalmente elevados” de incerteza sobre a direção da política comercial, sendo que a zona euro está “particularmente exposta” a alterações nestas políticas.

A responsável considerou, no entanto, que a resposta europeia deveria ser “mais, não menos, integração comercial” com parceiros tanto de fora como de dentro da própria UE. E sublinhou que a análise do BCE sugere que uma maior integração com o resto do mundo “poderá mais do que compensar as perdas sofridas pelas tarifas unilaterais, incluindo retaliações”.

Em relação à política de taxas de juro do BCE, Lagarde insistiu que o banco central “está determinado a garantir que a inflação estabiliza de forma sustentável na sua meta de médio prazo de 2%”, mas não pode comprometer-se antecipadamente com uma trajetória de taxas específica, especialmente nas atuais condições incertas.

No início do mês, o BCE implementou o seu sexto corte nas taxas de juro desde junho passado, elevando para 2,5% a taxa de depósito, que agora usa como referência.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: habitação, Caixa e Autoeuropa

  • ECO
  • 20 Março 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Quase 26 mil jovens já beneficiaram da isenção de IMT e do imposto do selo na aquisição de mais de 18 mil imóveis. Uma atualização de software fez com que alguns clientes da CGD recebessem um alerta, por lapso, de que tinha sido iniciado um plano de ação para risco de incumprimento (PARI). Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Isenção de IMT chega a 26 mil jovens. Casas custaram média de 189 mil euros

A isenção total ou parcial do imposto municipal sobre transações onerosas de imóveis (IMT) e de imposto do selo já foi utilizada por 25.933 jovens, na aquisição de 18.213 habitações. O valor médio de aquisição foi cerca de 189 mil euros, o que atira o montante total das aquisições para 3,4 mil milhões de euros. Os dados disponibilizados pelo Ministério das Finanças mostram que o valor acumulado do benefício fiscal atribuído aos jovens com esta medida já excede os 100 milhões de euros (75,3 milhões de euros referentes ao IMT Jovem e 26,4 milhões de euros relativos ao Imposto do Selo Jovem).

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

CGD envia clientes para risco de incumprimento após erro informático

Alguns clientes da Caixa Geral de Depósitos (CGD) receberam, por lapso, mensagens de alerta, através do telemóvel, de que foi iniciado um plano de ação para risco de incumprimento (PARI) — um procedimento que serve para evitar situações de falta de pagamento. Segundo o banco público, tratou-se de um erro informático, na sequência de uma atualização de software, que afetou um número reduzido de pessoas, garantindo que “não houve qualquer impacto para os clientes”.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Novo elétrico da Autoeuropa já ‘agita’ fornecedores de componentes

Já há empresas produtoras de componentes para automóveis em Portugal a serem contactadas para ajudarem na produção do novo carro elétrico que irá ser produzido pela Autoeuropa. O processo de seleção de fornecedores para o novo modelo está a ser conduzido a partir da sede da Volkswagen em Wolfsburg, na Alemanha, mas foram sondadas empresas instaladas tanto no parque industrial que serve a Autoeuropa como em algumas zonas do Norte do país. A Volkswagen deverá selecionar as empresas fornecedoras do novo modelo ID.Every1 até ao final deste ano.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Empresas atingidas por fogos obrigadas a despedir por atrasos nos apoios

Os lesados que viram os seus negócios destruídos pelos incêndios de setembro nas regiões Centro e Norte do país estão a desesperar por ajuda para manter as empresas a laborar e a garantir os postos de trabalho. As candidaturas para vários apoios terminam no final deste mês e nem todos conseguiram ainda avançar com os pedidos junto das comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR). Por exemplo, na Kitbanho, em Sever do Vouga, os prejuízos ascendem aos seis milhões de euros e a empresa, que recebeu “zero ajuda” dos apoios públicos prometidos, não está a conseguir manter os cerca de 30 trabalhadores, tendo já começado a despedir. A expectativa é que fique com “muito menos de metade”.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Cartéis na saúde lesaram o Estado em 1.500 milhões em 20 anos

Os cartéis na saúde lesaram o Estado em quase 1.500 milhões de euros entre 2003 e 2023. No entanto, o real impacto destes conluios pode chegar aos 15 mil milhões de euros nessas últimas duas décadas, uma vez que somente 10% das infrações é que são detetadas. Os dados constam de um estudo da consultora Lisbon Economics, que vai ser apresentado esta quinta-feira no Fórum Saúde XXI, no Estoril, e que revela ainda que as despesas com saúde têm crescido a um ritmo superior ao PIB, estando atualmente 2,5 pontos percentuais acima do que seria expectável e desejável para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Leia a notícia completa na CNN Portugal (acesso livre)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugueses ‘perdem’ felicidade em 2025. País cai cinco posições no ranking mundial liderado pelos nórdicos

  • Lusa
  • 20 Março 2025

Estudo publicado pelo Centro de Investigação do Bem-Estar da Universidade de Oxford coloca a Finlândia como o país mais feliz do mundo pelo oitavo ano seguido e mantém Afeganistão em último (147.º).

Portugal caiu cinco posições no Relatório sobre a Felicidade Mundial 2025 divulgado esta quinta-feira, em que aparece na 60ª posição com 6.013 pontos, contra 6.030 no relatório anterior.

De acordo com o estudo publicado pelo Centro de Investigação do Bem-Estar da Universidade de Oxford, a Finlândia é considerada o país mais feliz do mundo pelo oitavo ano consecutivo, à frente de outros países nórdicos, que, mais uma vez, ocupam o topo da classificação.

Além da Finlândia, a Dinamarca, a Islândia e a Suécia continuam a ser os quatro primeiros e pela mesma ordem, assim como o Afeganistão se mantém como o último classificado (147.º).

A classificação dos países baseia-se em respostas dadas por pessoas em inquéritos quando lhes é pedido que avaliem as suas próprias vidas. O estudo foi realizado em parceria com a empresa de análise Gallup e a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

“A felicidade não tem apenas a ver com riqueza ou crescimento – tem a ver com confiança, ligação e saber que as pessoas nos apoiam”, explica o diretor executivo da Gallup, Jon Clifton, citado no relatório.

“Se queremos comunidades e economias mais fortes, temos de investir no que realmente importa: uns nos outros”, acrescenta.

Os investigadores afirmam que, além da saúde e da riqueza, alguns fatores que influenciam a felicidade parecem aparentemente simples: partilhar refeições com outras pessoas, ter alguém com quem contar para obter apoio social e a dimensão do agregado familiar.

No México e na Europa, por exemplo, um agregado familiar de quatro a cinco pessoas é o que prevê os níveis mais elevados de felicidade, segundo o estudo.

Acreditar na bondade dos outros também está muito mais ligado à felicidade do que se pensava anteriormente. A título de exemplo, o relatório sugere que as pessoas que acreditam que os outros estão dispostos a devolver a sua carteira, se a perderem, são um forte indicador da felicidade geral de uma população. Os países nórdicos encontram-se entre os primeiros lugares no que respeita à devolução esperada e efetiva de uma carteira perdida, segundo o estudo.

Os Estados Unidos, onde o número de pessoas que jantam sozinhas aumentou 53% nas últimas duas décadas, caem nesta edição do estudo para a posição mais baixa de sempre, a 24.ª, depois de já terem ocupado o 11.º lugar em 2011.

Embora os países europeus dominem o top 20, há algumas exceções. Por exemplo, apesar da guerra com o Hamas, Israel aparece em 8.º lugar. Já a Costa Rica e o México ocupam pela primeira vez posições no top 10, ocupando o 6.º e o 10.º lugar, respetivamente.

Outra das conclusões do relatório, cuja publicação coincide com o Dia Internacional da Felicidade (20 de março), revela que, embora os atos de generosidade tenham aumentado durante a pandemia de Covid-19, perderam força. O que, segundo os especialistas, afeta o bem-estar global, porque esses atos são motores de felicidade coletiva.

“Ser bondoso e esperar a bondade dos outros são preditores mais fortes de felicidade do que evitar grandes acontecimentos negativos, como o crime ou as dificuldades económicas”, refere o documento.

No final do ranking, imediatamente antes do Afeganistão, a Serra Leoa, na África Ocidental, é o segundo país mais infeliz do mundo, antecedida pelo Líbano.

Num desenvolvimento preocupante, o estudo afirma que quase um quinto dos jovens adultos em todo o mundo revela não ter qualquer apoio social. Em 2023, 19% dos jovens adultos em todo o mundo relataram que não têm ninguém com quem possam contar para apoio social. Trata-se de um aumento de 39% em relação a 2006.

Todos os países estão classificados de acordo com as autoavaliações de vida de pessoas inquiridas, calculadas em média entre 2022 e 2024. Especialistas em economia, psicologia, sociologia e outros procuram explicar as variações entre países e ao longo do tempo, utilizando fatores como o Produto Interno Bruto per capita, a esperança de vida saudável, o facto de os respondentes terem alguém com quem contar, o sentimento de liberdade, generosidade e perceção da corrupção.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Os estádios LALIGA HYPERMOTION tiram o máximo partido dos seus espaços para oferecer uma melhor experiência aos seus adeptos

  • Servimedia
  • 20 Março 2025

A IV Conferência de Clubes LALIGA ofereceu uma imagem de progresso e futuro do futebol profissional espanhol após a chegada de quase 2.000 milhões de euros que aceleram a transformação dos clubes.

Neste contexto, infra-estruturas como estádios ou cidades desportivas, e a sua posterior exploração comercial e monetização, são algumas das áreas em que os clubes da LALIGA HYPERMOTION estão a colocar mais ênfase para promover a sua transformação. Por exemplo, o SD Huesca está a tirar partido do El Alcoraz, criando espaços exclusivos no interior do estádio. Nas palavras de Ricardo Mur, CEO do clube, “Huesca tem um estádio de acordo com a sua população, com quase 9.000 espetadores. Mas, mesmo assim, com a última renovação, decidimos acrescentar áreas VIP, que representam 6% do total, e que nos permitem gerar 33% das receitas globais de bilhetes de época e bilheteira, o que é um valor muito importante para a economia do nosso clube”.

Por seu lado, o histórico Real Zaragoza está atualmente a passar por um processo de transição enquanto espera a chegada do Novo Romareda em 2027. “Os fundos que recebemos coincidiram com um momento muito específico da vida do Real Zaragoza, que é a renovação do antigo estádio Romareda. É um estádio de 1957, pelo que o projeto coincidiu no mesmo contexto temporal, que já está em curso. Já temos a bancada Gol Sur em construção para uma temporada, e ao mesmo tempo estamos a preparar um estádio modular, algo muito singular a nível mundial, onde jogaremos durante duas temporadas, a 25-26 e a 26-27”, indicou Carlos Arranz, diretor comercial e de marketing do Real Zaragoza.

Além disso, o Novo Romareda, que aumentará a sua capacidade para 43.000 lugares em relação aos atuais 33.000, “converter-se-á numa infraestrutura internacional de primeiro nível, com um stock de hospitalidade e espaços específicos destinados a negócios e a diferentes tipos de novos clientes que não podemos satisfazer agora porque não temos esses espaços no velho Romareda”, acrescentou Arranz.

O objetivo do Levante UD é transformar o Ciutat de València num espaço polivalente. María Aragó, diretora de infra-estruturas empresariais do Levante UD, explicou que gerem o estádio “como um conceito 365 para rentabilizar cada metro quadrado do estádio. Estamos a trabalhar para expandir a hospitalidade, porque com a criação do clube empresarial temos uma procura muito elevada, de facto, temos quase 100% da capacidade de camarotes.

Aragó salientou ainda que “poder acolher muito mais congressos, eventos, concertos, todo o tipo de eventos ao longo do ano, para além do futebol, e que as empresas da cidade possam vir utilizar o estádio todos os dias, acabará por proporcionar toda esta versatilidade, que penso que também é importante para o clube e para o estádio”.

Assim, como se pôde constatar durante o encontro, a previsão é que os estádios espanhóis possam oferecer melhores experiências aos adeptos e, desta forma, continuar a competir neste domínio com os estádios de competições como a Premier League inglesa ou a Bundesliga alemã.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sonae fecha ano “memorável” com receitas recorde de quase 10 mil milhões. Dividendo sobe 5%

Lucros caíram 37% no ano passado, em que o grupo nortenho concluiu várias aquisições que reforçaram a presença internacional e suportaram a subida das vendas. Vai propor dividendo de 5,921 cêntimos.

A Sonae fechou o ano de 2024 com lucros de 223 milhões de euros, o que representa uma subida de 18% face ao resultado líquido de 2023, excluindo a mais-valia de 168 milhões registada com a venda da participação na dona da SportZone. O volume de negócios subiu 18% para um recorde de quase 10 mil milhões de euros, num ano que a CEO Cláudia Azevedo apelida de “memorável”, e que ficou marcado pela conclusão de uma série de aquisições realizadas pela empresa da Maia. Grupo vai propor o pagamento de um dividendo de 5,921 cêntimos, mais 5% que a remuneração paga no ano anterior.

Contabilizando a mais-valia alcançada com a venda da participação de 30% na Iberian Sports Retail Group, os lucros teriam ficado 37,5% abaixo dos 357 milhões de euros registados em 2023, segundo o comunicado enviado esta quinta-feira pela empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O volume de negócios alcançou 9.947 milhões de euros, um aumento de 18% face ao período homólogo, “impulsionado pelo desempenho robusto dos principais negócios, bem como por movimentos estratégicos no portefólio, nomeadamente as aquisições da Musti e da Druni”, explica a empresa. O EBITDA atingiu mil milhões de euros, mais 4% que em 2023, também a beneficiar do contributo das empresas adquiridas no ano passado.

Temos todas as condições para alcançar ainda mais sucesso no futuro. Globalmente, todos os nossos negócios tiveram um desempenho excecional num contexto de elevada competitividade.

Cláudia Azevedo

CEO da Sonae

“2024 foi um ano memorável para a Sonae e estou plenamente convencida de que temos todas as condições para alcançar ainda mais sucesso no futuro. Globalmente, todos os nossos negócios tiveram um desempenho excecional num contexto de elevada competitividade”, disse Cláudia Azevedo, citada no comunicado.

Num ano que ficou marcado pela concretização de uma série de aquisições, a líder da Sonae destacou que “a expansão do nosso portefólio e o bom desempenho dos nossos principais negócios permitiram alcançar dois marcos históricos: as vendas do grupo atingiram aproximadamente 10 mil milhões de euros, aumentando 18% face ao ano anterior, e o EBITDA ultrapassou os mil milhões de euros”.

Segundo a empresária, “os investimentos foram estrategicamente geridos para apoiar oportunidades de criação de valor, incluindo a melhoria das competências digitais, expansão dos negócios e concretização de oportunidades de reconfiguração do portefólio”. Como resultado, a geração de free cash flow operacional evoluiu favoravelmente, aumentando de 25 para 261 milhões de euros.

Apresentação dos resultados de 2023 do grupo Sonae - 13MAR24
Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, na apresentação dos resultados de 2023 do grupoRicardo Castelo/ECO

A líder do grupo sediado na Maia destaca ainda os “excelentes resultados” apresentados pelo segmento de retalho alimentar da MC apesar da pressão concorrencial, “com ganhos consistentes de quota de mercado”. “As vendas da empresa neste segmento cresceram 7% em 2024, impulsionadas por aumentos significativos nos volumes em todos os formatos, num ambiente de baixa inflação”, acrescenta, justificando que o “desempenho foi suportado num crescimento sólido no parque de lojas comparável (LfL de +4,4% em 2024) e numa execução eficaz da estratégia de expansão de lojas com um recorde de 25 novas lojas próprias Continente em 2024″.

O volume de negócios deste segmento aumentou 15,3% em termos homólogos, atingindo 7,6 mil milhões de euros em 2024, impulsionado por sólidos desempenhos tanto do segmento de retalho alimentar como do segmento de saúde, beleza e bem-estar, com um “contributo relevante” da Druni no segundo semestre.

“O segmento de saúde, beleza e bem-estar da MC apresentou um crescimento significativo de vendas, impulsionado pelo bom desempenho das nossas insígnias originais e pela inclusão da Druni no nosso portefólio”, refere a CEO. A combinação da Wells, Arenal e Druni, cuja aquisição foi concluída em julho, “estabeleceu um líder ibérico com a oportunidade de captura de sinergias importantes num mercado em rápido crescimento. Estou muito otimista quanto a esta avenida de crescimento da MC e da Sonae, bem como ao valor que irá criar no futuro”, destaca a líder da empresa.

No retalho de eletrónica, a Worten registou um volume de negócios de 1,4 mil milhões de euros, uma subida de 7,6% face ao período homólogo.

No retalho de produtos para animais, a Musti “reforçou a sua liderança no setor de cuidados para animais de estimação nos nórdicos e expandiu-se com sucesso para os países bálticos com a aquisição da Pet City nos últimos três meses de 2024”. As vendas cresceram 5,6% para 122 milhões de euros, no trimestre.

Já a Sierra (imobiliário) fechou o ano com um resultado líquido de 97 milhões de euros, o que representa uma subida de 9,8% face aos lucros alcançados em 2023, com os resultados a serem impulsionados pelo desempenho do portefólio de centros comerciais europeus e pelos resultados mais elevados de vendas de imóveis.

Nas telecomunicações, a operadora Nos registou resultados operacionais e financeiros recorde. “Nas contas consolidadas da Sonae, os resultados pelo método de equivalência patrimonial da NOS atingiram 100 milhões de euros em 2024, um aumento de 57% em termos homólogos”, refere o comunicado.

Mais de 1.100 milhões em aquisições

O último ano ficou marcado pela concretização de importantes aquisições. O consórcio liderado pela Sonae concluiu em março do ano passado a aquisição da Musti, tendo assegurado 80,65% do capital da empresa nórdica de produtos para animais de estimação após o prolongamento da oferta, num investimento que ronda os 700 milhões de euros e “representa uma das maiores operações da história” do grupo que detém o Continente.

Além da compra da empresa finlandesa, a Sonae concluiu ainda a aquisição de 89% da Diorren por 160,5 milhões e a “combinação dos negócios” da Druni e da Arenal Perfumarias, retalhistas de perfumaria, cosmética e parafarmácia em Espanha. Ainda no ano passado, a nova participada Musti assinou um acordo para comprar a rede de lojas de produtos para animais e clínicas veterinárias PetCity.

A aquisição da Musti, empresa líder no retalho de produtos e cuidados para animais de estimação, presente nos países nórdicos, permitiu à Sonae entrar num setor de grande crescimento. Da mesma forma, a fusão da Druni e da Arenal, duas empresas proeminentes no mercado espanhol de retalho de beleza, robusteceu a nossa proposta de valor na Península Ibérica”, adiantou a CEO da Sonae.

O investimento consolidado da Sonae atingiu 1.589 milhões de euros em 2024, tendo mais do que duplicado face aos 665 milhões investidos um ano antes. Deste montante, 1.121 milhões de euros destinaram-se a financiar as aquisições.

A dívida líquida consolidada foi de 1,6 mil milhões de euros no final de 2024, um valor que compara com os 526 milhões de endividamento no final de 2023.

Dividendo sobe 5% para 5,961 cêntimos

O conselho de administração da Sonae vai propor a distribuição de um dividendo de 5,921 cêntimos de euro por ação, o que corresponde a um dividend yield de 5,9%. À semelhança do que fez no ano passado, a empresa propõe aumentar a remuneração acionista em 5% face ao valor distribuído no ano anterior.

A companhia vai distribuir 52% do resultado líquido do exercício.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

L’Abarset prolonga a temporada até 20 de abril

  • Servimedia
  • 20 Março 2025

L'Abarset, situado no setor El Tarter de Grandvalira, decidiu prolongar a época 2024/2025, “faça neve ou faça sol, para continuar a desfrutar das melhores férias até à Páscoa”.

A festa de encerramento da época terá lugar no domingo, 20 de abril de 2025. L’Abarset anunciará em breve o cartaz do último festival nas suas redes sociais. O responsável salientou que “a última descida das pistas termina no templo da house e da música eletrónica, para coroar um dia inteiro na neve, com boa música e rodeado por um cenário idílico, que nestes últimos dias tem visto neve sem parar, desfrutando das melhores condições de neve da época e de uma das melhores dos últimos anos. Os últimos dez dias de queda de neve deixaram quase dois metros de neve acumulada nas pistas andorranas, que deverão prolongar a época de esqui até à Páscoa”.

Até lá, o Après-ski continuará a funcionar com o horário habitual, das 16h00 às 21h00, nos dias úteis e aos domingos. Aos sábados, feriados dos promotores e dia de encerramento, o horário de funcionamento será alargado até às 22:00. Além disso, a organização informa que, a partir de 31 de março, encerrará todas as segundas e terças-feiras até ao final da época.

O restaurante de L’Abarset também terá as suas portas abertas até domingo, 20 de abril, das 12h30 às 19h30, “para oferecer o seu menu renovado a todos os que vêm de um longo dia de esqui e também àqueles que vêm aqui apenas para apreciar o seu paladar”.

Além disso, Goiko continua com o seu foodtruck instalado nos portões de L’Abarset, “oferecendo a sua proposta de hambúrguer gourmet sobre rodas para garantir uma experiência informal mas de qualidade”, a todos os que frequentam o Après-ski, todas as sextas-feiras das 16h30 às 21h30, e aos sábados até uma hora mais tarde.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A Fundación Jiménez Díaz realiza a sua primeira conferência informativa sobre o papel dos biobancos na investigação oncológica

  • Servimedia
  • 20 Março 2025

Doação de amostras biológicas impulsiona a investigação sobre o cancro.

Com o objetivo de sensibilizar para o valor dos biobancos na investigação oncológica e para a importância da doação de amostras biológicas, a Fundación Jiménez Díaz Biobank (B-FJD) e o Instituto de Investigação em Saúde do hospital (IIS-FJD) organizaram a “I Jornada divulgativa sobre el papel de los biobancos en la investigación oncológica” sob o título “Tu muestra, tu contribución a la ciencia” (A tua amostra, a tua contribuição para a ciência).

A reunião centrou-se em destacar a importância dos biobancos – bancos de armazenamento de material biológico e dados associados – no desenvolvimento de novos tratamentos contra o cancro e o seu papel fundamental no avanço da Medicina Personalizada. “A investigação sobre o cancro depende, em grande medida, da disponibilidade de amostras biológicas bem caracterizadas, e os biobancos são a infraestrutura essencial para a sua gestão e conservação”, afirma o Dr. Federico Rojo, diretor científico do B-FJD e chefe do Departamento de Anatomia Patológica do hospital.

Neste sentido, os participantes na conferência explicaram que os biobancos desempenham um papel crucial na investigação médica e científica, uma vez que facilitam a disponibilidade de amostras biológicas que ajudam a compreender melhor patologias como o cancro, bem como a desenvolver ferramentas de diagnóstico e a proporcionar novos tratamentos.

No que diz respeito ao desenvolvimento da medicina personalizada, para a Dr.ª Sandra Zazo, coordenadora do B-FJD e bióloga assistente do Departamento de Patologia, “têm sido fundamentais, permitindo a identificação de biomarcadores que orientam a escolha de tratamentos mais direcionados, específicos, eficazes e menos tóxicos”. Exemplo disso, destacado na conferência, é o caso do cancro da mama HER2-positivo, “cujo tratamento melhorou significativamente graças ao estudo de amostras biológicas preservadas em biobancos, alterando o prognóstico de muitos doentes e transformando uma doença agressiva num tumor tratável com elevada eficácia”, salienta a especialista.

Quanto ao conhecimento do papel dos biobancos, o Dr. Rojo reconhece que, embora os profissionais de saúde disponham desta informação, grande parte da sociedade desconhece-a: “Se educarmos a população sobre o papel dos biobancos nos avanços da biomedicina e sensibilizarmos para a importância da doação de amostras biológicas, podemos fazer a diferença na procura de terapias mais eficazes e personalizadas através deste ato altruísta”. “Além disso, aumentará a confiança da sociedade na investigação e torná-la-á mais empenhada na saúde pública”, acrescenta.

Por isso, para além do impacto na investigação, a sessão explicou o que são amostras biológicas e como é o processo de doação, que, segundo os especialistas, começa com a assinatura do formulário de consentimento informado, insistindo que a participação é totalmente voluntária e que a confidencialidade e os direitos dos dadores são respeitados. “Os biobancos estão sujeitos a uma regulamentação legislativa rigorosa e são regidos por princípios éticos básicos na investigação biomédica”, afirmou o Dr. Zazo.

Por outro lado, os oradores da conferência concordaram que os biobancos enfrentam importantes desafios e oportunidades nos próximos anos. Garantir a qualidade e a conservação das amostras, cumprir a legislação atual para preservar os direitos das pessoas que as doaram, bem como promover a colaboração entre biobancos nacionais e internacionais são alguns dos principais desafios identificados. Assim, o Dr. Rojo salienta que “o futuro da investigação biomédica depende da colaboração entre centros e do desenvolvimento de tecnologias avançadas de análise genética e molecular”. Por último, os especialistas concluíram que “quanto mais as pessoas conhecerem o papel dos biobancos e forem encorajadas a colaborar com eles, mais rapidamente se poderá progredir na luta contra o cancro”.

Esta primeira conferência informativa sobre o papel dos biobancos na investigação sobre o cancro serviu de ponto de encontro entre investigadores, profissionais de saúde e doentes, fomentando o diálogo e a confiança na investigação biomédica, e o seu desenvolvimento e participação bem sucedidos fazem prever novas edições que contribuirão para uma maior participação e colaboração da sociedade neste domínio.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O dia em direto nos mercados e na economia – 20 de março

  • ECO
  • 20 Março 2025

Ao longo desta quinta-feira, 20 de março, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sagardoy Abogados, líder na prática laboral, de acordo com a edição de 2025 da “Chambers & Partners”

  • Servimedia
  • 20 Março 2025

O diretório, que reconhece o trabalho das sociedades de advogados e dos advogados na Europa, coloca o seu presidente Iñigo Sagardoy e sócio diretor Martín Godin, entre os melhores advogados do país.

O guia britânico “Chambers & Partners”, publicação que identifica e classifica as sociedades de advogados e os profissionais do Direito em mais de 180 países de todo o mundo, voltou a reconhecer a liderança da Sagardoy Abogados na categoria de Laboral na sua edição de 2025.

Desta forma, o escritório fundado em 1980 por Juan Antonio Sagardoy revalida a sua posição na categoria Elite do ranking, que obtém pelo terceiro ano consecutivo, sendo este o maior reconhecimento atribuído pela publicação.

No que respeita aos advogados, a Chambers volta a colocar Iñigo Sagardoy, Presidente da Sagardoy Abogados, na categoria Eminent Practitioner, que o identifica como um dos advogados mais inclusivos do país, e o seu sócio diretor, Martín Godino, na categoria Star individual pelo décimo quarto ano consecutivo como o melhor advogado da sua especialidade.

Para Martín Godino, este novo reconhecimento a nível da sociedade e individual “significa a confirmação de que o nosso projeto de sociedade de advogados altamente especializada, assente na excelência e rigor jurídico dos advogados e na plena identificação com os objetivos dos nossos clientes, continua a ser um modelo de sucesso, graças à sua confiança sustentada ao longo de muitos anos”.

A Chambers & Partners volta a reconhecer Román Gil Alburquerque, sócio da sociedade, no Band 1 do ranking.

A classificação nesta edição de 2025 reforça a posição da Sagardoy Abogados como uma firma nacional de direito laboral. Entre os seus pontos fortes, o ranking da Chambers destaca que “os seus advogados têm uma forma estratégica de pensar quando se apresentam em tribunal e como defender cada caso, que aborda sempre com uma abordagem inovadora e prática”.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.