Deutsche Bank dá alívio às bolsas, Lisboa também avança

As ações do problemático Deutsche Bank atingiram máximos de duas semanas, conferindo algum alívio junto dos investidores do mercado europeu. Lisboa seguiu os ganhos europeus.

ODeutsche Bank valorizou cerca de 2% até aos 11,79 euros, o valor mais elevado das últimas duas semanas, num sinal de algum recuperar de confiança dos investidores em relação ao maior banco alemão. As tréguas abriram o apetite dos mercados pelo risco. O principal índice português, o PSI-20, avançou 0,7% até aos 4.700, pontos, num dia em que os ganhos de Madrid a Frankfurt situaram entre os 1% e 2%.

“O Deutsche Bank deverá estar bem preparado para lidar com esta falta de confiança de curto prazo”, referiram os analistas do HSBC, citados pela agência Reuters. “Mantemos a nossa avaliação de ‘manter’ apesar da pressão vendedora no mercado pois acreditamos que os fundamentais da companhia não mudaram”, reforçaram os mesmos analistas.

Por Lisboa, com 11 cotadas com sinal positivo no fecho, foram os pesos pesados Galp Energia (+1,97%) e Jerónimo Martins (+1,43%) as principais forças que impulsionaram o índice português, que fechou assim em alta pela quarta vez nas últimas cinco sessões.

Mas o melhor desempenho pertenceu mesmo à Semapa, cujos títulos valorizaram mais de 4% até aos 11,8 euros, registando a melhor sessão desde abril deste ano.

Segundo os analistas do BPI, no seu Comentário de Fecho, a Semapa subiu “depois do CaixaBI ter elevado o preço-alvo destas ações dos 17,10 euros para os 18,40 euros, devido às perspetivas de que a participada Navigator gere fortes receitas e apresente uma política robusta de dividendos, o que permitirá a desalavancagem da casa-mãe”.

"A Semapa subiu depois do CaixaBI ter elevado o preço-alvo destas ações dos 17,10 euros para os 18,40 euros, devido às perspetivas de que a participada Navigator gere fortes receitas e apresente uma política robusta de dividendos, o que permitirá a desalavancagem da casa-mãe.”

Analistas do BPI

Comentário de Fecho

No plano europeu, o destaque foi para a praça londrina. O FTSE 100 valorizou 1,3% até 7.074,34 pontos, um nível que situa o índice das PME exportadores britânicas perto de máximo histórico, perante a folga que a queda da libra confere face a outras moedas e que tornam o setor exportador do Reino Unido mais atraente.

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