Taxistas desvalorizam medidas anunciadas pelo Governo para legalização da Uber

  • Lusa
  • 26 Setembro 2016

Taxistas acreditam que ainda não existe diploma para regulamentar a atividade da Uber e que as notícias desta segunda-feira são apenas uma forma de desencorajar a manifestação de 10 de outubro

Os representantes do setor do táxi desvalorizam as medidas anunciadas esta segunda-feira, pelo ministro do Ambiente, para a legalização da Uber, afirmando que o objetivo do Governo é “desmobilizar a grande concentração marcada para 10 de outubro”.

“Não há qualquer documento. São notícias da parte do ministro que não têm qualquer significado. O objetivo é desmobilizar a grande concentração do dia 10, mas só vêm mobilizar ainda mais o setor”, disse aos jornalistas o presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), Florêncio de Almeida.

O responsável falava numa conferência de imprensa, em Lisboa, onde, juntamente com o presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT), Carlos Ramos, reagia às notícias avançadas esta segunda-feira na imprensa, de que o Governo vai regulamentar a atividade de plataformas eletrónicas como a Uber.

O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, revelou a vários jornais que o Governo tem pronto o decreto-lei que regula a atividade das plataformas eletrónicas de transporte de passageiros, como a Uber ou a Cabify, e que o diploma segue esta semana para os parceiros do setor, para um período de consulta pública.

Carlos Ramos considera, contudo, que estas notícias “são requentadas” porque “são aquelas que constam do documento das recomendações do grupo de trabalho” criado pelo Governo para analisar o funcionamento das plataformas de mobilidade e que foram anunciadas a 1 de julho. O responsável defende, assim, que “não há diploma nenhum”, mas “um conjunto de princípios e orientações”, e que só agora serão ouvidas as partes sobre o documento que está em cima da mesa.

Reafirmando que o Governo “está a fazer um fato à medida” da Uber, o presidente da FPT sugeriu que o ministro divulgue a proposta daquela plataforma para regular o setor “para ver se não é igual”. E frisou: “Palavra dada, palavra honrada. O ministro disse na casa da democracia que qualquer transportador tinha que cumprir os mesmos requisitos que se exigem aos taxistas e é isso que a gente quer. Mais nada”.

Os taxistas marcaram para 10 de outubro uma manifestação em Lisboa para contestar a atividade das plataformas online que permitem pedir carros descaracterizados de transporte de passageiros, com uma aplicação para ‘smartphones’ que liga quem se quer deslocar a operadores de transporte.

Os taxistas reclamam sofrer de concorrência desleal em virtude do quadro legislativo existente, que os obriga a determinados preceitos financeiros e de segurança, por exemplo, para poderem exercer a sua atividade.

Sobre essa manifestação, Carlos Ramos diz apenas que as notícias desta segunda-feira só vieram “dar mais um alento para a concentração do dia 10”. Aliás, conclui, entidades como a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (IMT), a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e o Instituto de Mobilidade e Transportes (IMT) “já manifestaram discordância” com a operação da Uber nos moldes em que é feita.

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Portugueses atestam com simples… nos postos das marcas

Os portugueses já se habituaram aos combustíveis simples. São a preferência de mais de dois terços dos consumidores.

Os combustíveis simples são cada vez mais a opção dos consumidores na hora de atestarem o depósito do automóvel. Representam mais de dois terços dos litros de gasolina e gasóleo vendido, mas a maior fatia destes produtos não é abastecida nos postos dos hipermercados. As marcas de referência levam a melhor.

Passaram a ser obrigatórios em todos os postos há ano e meio, mas rapidamente conquistaram o mercado à custa de preços mais baixos. De acordo com os dados da Entidade Nacional para o Mercado dos Combustíveis (ENMC), os simples apresentaram uma quota de 68,1% no gasóleo e de 67,84% na gasolina, em julho.

Há uma preferência pelos simples quando é necessário abastecer o depósito dos automóveis a gasóleo comprovada pela maior quota destes produtos no diesel. Mais de dois em cada três litros vendidos é simples, ou seja, sem aditivações. A quota dos aditivados no diesel está em 31,9%.

"Há uma preferência pelos simples quando é necessário abastecer o depósito dos automóveis a gasóleo comprovada pela maior quota destes produtos no diesel. Mais de dois em cada três litros vendidos é simples, ou seja, sem aditivações. A quota dos aditivados no diesel está em 31,9%.”

ENMC

Apesar de a aposta recair nos simples, o grosso destes produtos não é abastecido nos postos das grandes superfícies comerciais que há muito já os comercializavam. Segundo a entidade liderada por Paulo Carmona, as marcas de referência dominam o mercado. As três marcas mais vendidas têm uma quota de 60,14% nos combustíveis.

A representatividade das grandes marcas é mais expressiva no caso da gasolina, representando 63,87% das vendas contra 59,06% no caso do diesel. Os hipermercados são responsáveis por 16,2% e 19,72% das vendas, respetivamente, sendo que os outros postos ficam com cerca e 20%, nota a ENMC.

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Estudo acusa partidos de legislarem fiscalização das contas em proveito próprio

As contas anuais dos partidos e dos grupos parlamentares continuam envoltas em problemas. Um estudo de 2014, divulgado esta segunda-feira pelo Público, alertava para as principais lacunas.

Os partidos continuam a misturar as contas dos grupos parlamentares com as dos partidos. Esta é a conclusão de um estudo feito em 2014 pela Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP). “O financiamento político informal em Portugal após 2005”, divulgado esta segunda-feira pelo jornal Público, “e que nunca foi publicado no site da ECFP nem divulgado publicamente”, alerta para as omissões da lei do financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais.

A entidade, que começou a atuar em 2005, acusa os partidos de obter verbas, lícitas ou ilícitas, que fogem à fiscalização. Isto acontece devido a um aumentou do leque de matérias não controladas pela Entidade das Contas, uma das falhas que torna difícil a fiscalização eficaz das contas anuais dos partidos ou dos grupos parlamentares. Entre esta lista está a utilização dos bens afetos ao património do partido político ou a ofertas gratuitas por parte de militante em campanhas.

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Além disso, no caso de eleições presidenciais ou autárquicas a lei só se aplica com o início do período eleitoral e termina no dia das eleições, deixando em vazio um período antes e após das eleições que compromete a transparência.

Acresce ainda o problema do cumprimento de obrigações fiscais nas autarquias onde o financiamento informal é maior. A ECFP queixa-se ainda da falta de colaboração de instituições de crédito, ou outras entidades, que apesar de serem obrigadas a fornecer informações nem sempre o fazem.

A circunstância de o legislador na matéria do financiamento partidário e eleitoral ser o principal interessado na matéria e, como tal, haver tendência para uma concertação dos partidos parlamentares na adoção das soluções legislativas reputadas como mais favoráveis

Estudo “O financiamento político informal em Portugal após 2005”

Entidade das Contas e Financiamentos Políticos

O problema não é de agora, nem o estudo. O período vai de janeiro de 2005 a julho de 2014, a data de início de funções da ECFP na esfera do Tribunal Constitucional e a elaboração deste estudo que só agora veio a público e não está disponível no site da entidade. Mas esta já é uma prática antiga, escreve o Público, que teve acesso ao estudo. As contas anuais dos partidos e dos grupos parlamentares sofrem de promiscuidade, com uma mistura que deixa a fiscalização num deserto.

Um dos exemplos é a inclusão das subvenções dos deputados nas receitas com a mistura de gastos dos partidos com despesas das bancas. O esquema deixa duas entidades sem rumo. Antes de 2015, a ECFP fiscalizava as contas dos partidos, mas não as dos grupos parlamentares que eram consideradas entidades públicas e, por isso, eram fiscalizados pelo Tribunal de Contas.

Lei muda, problemas continuam

A situação mudou no ano passado com uma alteração à por unanimidade, mas os problemas não terminaram. A fiscalização das contas dos grupos parlamentares passou a estar sob a alçada do Tribunal Constitucional (TC), mas não da ECFP. Isto porque a entidade, mesmo estando dentro da estrutura do TC, tem uma lei orgânica própria e esta não foi alterada. Se a ECFP recusar fiscalizar as contas anuais dos grupos parlamentares e o Tribunal de Contas não fiscalizar, ninguém as vai analisar.

Apesar dessa situação, o Público avança que a ECFP está a fiscalizar as contas de 2014 dos grupos parlamentares. E nem assim os problemas acabam. Isto porque o TC pode levantar a questão da lei da entidade não ter sido mudada, na altura de fazer o acórdão sobre o relatório.

Além disso, a alteração à lei em 2015 reformulou o objetivo da subvenção dada aos grupos parlamentares, alargando o seu espetro “para encargos de assessoria aos deputados, para a atividade política e partidária em que participem e para outras despesas de funcionamento”, incluindo assim despesas para os partidos políticos a que pertençam.

Editado por Mónica Silvares

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Alemanha: Confiança aumenta fortemente em setembro

  • Lusa
  • 26 Setembro 2016

A confiança das empresas na economia da Alemanha voltou a aumentar em setembro, depois de a perspetiva dos empresários para os próximos seis meses se ter deteriorado fortemente em agosto.

A confiança empresarial na Alemanha subiu fortemente em setembro, depois da melhoria das perspetivas para os próximos seis meses ter caído em agosto.

O Instituto de Investigação Económica alemão (Ifo) anunciou hoje que o índice de confiança empresarial no conjunto da Alemanha subiu para 109,5 pontos em setembro, contra 106,3 pontos em agosto.

“A economia alemã espera um outono dourado”, afirmou o presidente do Ifo, Clemens Fuest.

As empresas alemãs estão claramente mais otimistas face aos próximos meses e também estão mais satisfeitas com a situação atual, segundo o Ifo.

No setor industrial, a confiança empresarial melhorou especialmente devido às perspetivas mais positivas para os próximos meses.

A confiança empresarial melhorou no setor das vendas grossistas e a retalho depois dos importantes decréscimos registados nos meses anteriores.

O índice de confiança empresarial Ifo baseia-se nas respostas de cerca de 7.000 empresas dos setores industrial, da construção e das vendas grossistas e a retalho.

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As reações à nova lei: Taxistas exigem indemnização de 6 milhões. Uber fala em “primeiro passo”

Taxistas acusam a Uber de, no último ano e meio, não ter cumprido com as decisões dos tribunais que consideraram ilegal a sua atividade.

Ainda não foi publicada, mas já está a mexer com as emoções. A lei que vai regular a atividade de empresas como a Uber já foi apresentada aos parceiros sociais e, até ao final do ano, deverá entrar em vigor. E, apesar das regras bem mais apertadas do aquelas a que as empresas de táxis são sujeitas, os taxistas não estão contentes e prometem lutar contra a lei. A Uber, por seu lado, vê no diploma um “primeiro passo”.

A primeira reação à nova lei não deixou dúvidas sobre qual a posição dos taxistas: “Porrada não vai faltar“, garantiu ao Diário de Notícias Florêncio de Almeida, presidente da ANTRAL, a maior associação de táxis do país. Isto apesar de, como o próprio admitiu, ainda nem sequer conhecer o diploma. Ao mesmo jornal, o responsável sublinhou que as propostas da associação foram rejeitadas pelo grupo de trabalho que criou a nova a lei e assegura que os taxistas não vão “deixar que isto passe em claro”.

O presidente da ANTRAL acredita ainda que o diploma surge num timing estratégico. “Isto, ao aparecer neste momento, é para nos desmobilizar do dia 10 de outubro, dia da nossa grande manifestação, mas, pelo contrário, só nos vem dar mais força. Veio foi reunir mais a nossa classe”, disse à Lusa.

Já o presidente da Federação do Táxi acusa o Governo de faltar à “palavra dada” no decreto apresentado esta segunda-feira aos parceiros sociais. “Apesar de ainda não ter lido o projeto, e numa primeira abordagem, o que posso dizer é que o Governo está a falsear, não está a cumprir com a palavra dada”, diz Carlos Ramos à Lusa.

Em causa, lembra Carlos Ramos, está o facto de o ministro do Ambiente ter prometido, no Parlamento, que “qualquer operador que se instalasse em Portugal” teria de cumprir “com as regras e com as exigências que são feitas aos táxis”. Outra das falhas apontadas por Carlos Ramos é o tempo de formação: os motoristas de Uber só têm de cumprir um mínimo de 30 horas de formação, enquanto os taxistas têm de fazer 125 horas.

Reuniões de urgência e indemnização de milhões

Perante este cenário, as duas associações já se juntaram para pedir, com urgência, reuniões a todas as entidades que possam atuar de alguma forma: ao ministro do Ambiente, ao Presidente da República, ao primeiro-ministro, a todos os partidos com assento parlamentar, à Assembleia Municipal de Lisboa, ao presidente da Câmara de Lisboa, ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes, às Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto e à Autoridade para as Condições do Trabalho.

As associações representativas do setor vão ainda organizar reuniões a nível nacional para sensibilizar a opinião pública para esta questão.

Entretanto, adianta a TSF, a ANTRAL vai avançar com um processo em tribunal contra a Uber e vários organismos do Estado, incluindo o Governo. A associação acusa a Uber e empresas semelhantes de, no último ano e meio, não terem cumprido com as decisões dos tribunais que consideraram ilegal a atividade destas plataformas.

O processo dá entrada nos tribunais nos próximos dias e os taxistas exigem uma indemnização de 6 milhões de euros, pelos prejuízos causados.

“Um primeiro passo”

No meio do caos e troca de acusações, a Uber e a Cabify congratulam-se. “Parece-nos, pelo que tem sido dado a conhecer, que o Governo ouviu a grande maioria dos cidadãos portugueses na sua aspiração por uma mobilidade urbana mais moderna em Portugal”, refere a Uber Portugal, numa declaração escrita enviada ao ECO.

“Vemos a proposta regulatória hoje anunciada pelo Governo como um primeiro passo para que Portugal tenha um quadro regulatório moderno e transparente, alinhado com os interesses dos cidadãos portugueses e motoristas, e que contribua para cidades mais sustentáveis”, acrescenta.

Já o diretor-geral da Cabify Portugal, Nuno Santos, afirma que “tudo indica que o Governo vai fazer corresponder ações concretas às declarações que tem vindo a prestar sobre a questão da mobilidade nas cidades, indo ao encontro dos cidadãos e das suas necessidades”.

O responsável espera agora que o Governo envie à empresa a base do diploma legal, para que possa dar o seu “eventual contributo. Seja como for, para Nuno Santos, o “importante é que as pessoas, as cidades e o ambiente beneficiem de uma legislação à medida dos tempos”.

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Bancos avaliam as casas ao preço mais alto desde o final de 2011

Avaliação do preço das casas sobe pelo quinto mês consecutivo. Algarve puxa pelos valores que atingiram um novo máximo.

O preço a que os bancos avaliam as casas na altura de conceder crédito registou um novo máximo. Os dados do “Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação” divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que a avaliação bancária dos imóveis se situou num valor médio de 1.073 euros por metro quadrado, em agosto. O valor médio definido nesse mês, representa um aumento de cinco euros face aos 1.068 euros fixados no mês anterior e de 37 euros por metro quadrado acima do registado no período homólogo, é também o mais elevado desde dezembro de 2011, altura em que a avaliação bancária das casas se situou nos 1.074 euros por metro quadrado.

Agosto foi ainda o quinto mês consecutivo que este indicador apresentou um crescimento, o que ilustra a recuperação do mercado de crédito e sinaliza também a maior abertura dos bancos para financiar a aquisição de imóveis. De salientar que este indicador é fundamental para quem está a tentar comprar casa com recurso ao crédito à habitação. É com base nos valores definidos na avaliação bancária que os bancos estipulam as condições de financiamento, como spreads ou o montante máximo que estão dispostos a emprestar. Quanto maior for o valor da avaliação do imóvel face ao pedido de crédito apresentado, melhores serão as condições concessão por parte da banca.

O INE justifica que essa evolução se deve sobretudo ao aumento dos preços de avaliação registado na região do Algarve, que passou de um valor médio de avaliação de 1.330 euros por metro quadrado, em julho, para 1.376 euros por metro quadrado em agosto. “Todas as restantes regiões, à exceção do Centro, apresentaram também variações em cadeia positivas”, realça também o instituto de público de estatísticas.

De forma desagregada por tipo de imóvel, o preço médio da avaliação dos apartamentos cresceu oito euros, para os 1.117 euros por metro quadrado em agosto. Em termos regionais, o Algarve e a Região Autónoma dos Açores foram onde os crescimentos foram mais dilatados. Já nas moradias, o valor médio de avaliação bancária passou de 994 euros por metro quadrado para 999 euros por metro quadrado, o que representa um aumento de cinco euros. Por regiões, “com exceção das regiões do Centro e Região Autónoma dos Açores (diminuição de nove euros por metro quadrado e um euro por metro quadrado, para valores médios de 857 euros por metro quadrado e 952 euros por metro quadrado, respetivamente, todas as regiões apresentaram crescimento do respetivo valor médio de avaliação”, conclui o INE.

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Smart elétricos vêem a luz do dia em Paris

A fabricante vai introduzir na sua gama as versões totalmente elétricas. Promete autonomia de 160 km nos Fortwo e também nos Forfour.

A Smart vai eletrificar toda a sua gama. Tanto o Fortwo Coupé como o Cabrio e também o Forfour vão passar a estar disponíveis em versões totalmente elétricas com autonomias que podem chegar a 160 km. O lançamento está agendado para o salão de Paris.

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Todas as versões vão contar com um motor elétrico de 60 kW (82 CV), instalado no eixo traseiro. “O elevado binário de 160 Nm é imediatamente disponibilizado”, refere a marca, em comunicado.

“O modelo elétrico tem uma autonomia de aproximadamente 160 km – ideal para uma mobilidade sem emissões de gases locais em zonas urbanas. A velocidade máxima é limitada eletronicamente a 130 km/h para maximizar a autonomia”, nota.

A marca diz que todos os modelos estão equipados de série com um novo carregador de elevada potência. “Nos EUA e no Reino Unido o tempo de carregamento é de 2,5 horas – metade do que o do modelo antecessor”, acrescenta, notando que o processo pode ser monitorizado com a App Smart Control.

“O Smart Fortwo e Forfour electric drive irão celebrar a sua estreia mundial no Salão de Paris (de 1 a 16 de Outubro de 2016), enquanto o lançamento de mercado irá ocorrer nos EUA em dezembro de 2016 e na Europa na primavera de 2017″, diz a Smart. Não há ainda preços.

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Break. Como fazer (bons) negócios ‘after-work’

  • Ana Luísa Alves
  • 26 Setembro 2016

Chegar a um evento sem conhecer ninguém e sair de lá com um emprego em vista ou uma ideia de negócio. É o objetivo do Break, um evento after-work marcado para as penúltimas quintas-feiras de cada mês.

Começa quando o trabalho acaba. E, normalmente, acaba quando o trabalho começa.

Todas as penúltimas quintas-feiras de cada mês, após saírem dos respetivos trabalhos, Gonçalo Fortes e David Costa, dois dos fundadores do evento, juntam dezenas desconhecidos no Hotel Florida, em Lisboa, num encontro informal que pretende ser mais do que uma mera “troca de cartões de contacto”. Uma troca de impressões no Break basta para dar início a um bom negócio. E os que se juntaram na passada quinta-feira, dia 22 de setembro, sabiam disso.

O último encontro contou com a ajuda de Diego Alvarez, um voluntário argentino bastante diligente na hora orientar curiosos ou novatos que apareceram no salão do hotel.

“Faço a conexão entre as pessoas”, afirma Diego. “Os portugueses ainda são um povo muito fechado e, se não conhecerem o evento e vierem sozinhos, não têm tanta facilidade de chegar aqui e começar a conversar com alguém”.

O Break foi o passo em frente que os organizadores Gonçalo Fortes, fundador e CEO da Prodsmart, e David Costa, dono do hotel, decidiram dar a um evento semelhante, Entrepreneurs Break. No Hotel Florida costumava decorrer o Florida After Seven, um evento para a comunidade digital de Lisboa a que Gonçalo Fortes costumava ir.

“Achámos que a ideia do Entrepreneurs Break estava muito gasta e falámos com o hotel para fazer algo diferente”, e assim surgiu a ideia de criar um evento after-work informal, sem speakers, sem convidados.

“Mais do que em entregar cartões, o Break foca-se nas pessoas”, salienta Gonçalo. “É um evento abrangente: tanto vêm pessoas que têm criaram start ups, jovens empreendedores, como também pessoas de outras áreas, que embora já tenham o seu emprego procuram novas oportunidades”.

A penúltima quinta-feira de setembro marcou a 26ª edição do evento. Mas que explica o sucesso destes encontros informais?

Segundo David Costa, há bons negócios (ou pelo menos boas ideias) que nascem no Break e pessoas, que embora cheguem sem qualquer perspetiva, saem com entrevistas de emprego marcadas ou uma rede de contactos pronta a ser usada.

Malik Piarali, um estudante do ensino secundário que recentemente lançou a startup Upframe, é um desses exemplos. Trabalhou este verão num projeto que lhe foi proposto num dos eventos do Break e já não dispensa os serões que as penúltimas quintas-feiras do mês lhe guardam.

“Antes de vir ao Break não tinha noção de que podia fazer isto: conhecer pessoas e fazer disto uma alternativa ao envio do currículo para encontrar emprego”, explica o CEO e fundador da Upframe.

A 27ª do Break volta no dia 20 de outubro. Até às dez da noite, Gonçalo, David, Malik e algumas dezenas de desconhecidos vão juntar-se no Hotel Florida para conviver, trocar contactos e partilhar ideias em busca de um bom negócio.

Editado por Mariana de Araújo Barbosa

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Uber e Cabify vão ser legais. Conheça a nova lei, ponto por ponto

A atividade de plataformas como a Uber e a Cabify vai passar a ser legal, mas as empresas estarão sujeitas a regras mais apertadas do que os taxistas

Já está pronto para consulta pública, e entregue aos parceiros sociais, o diploma que vai regular a atividade de plataformas como a Uber e a Cabify. O Governo ainda não divulgou o documento na íntegra, mas já são conhecidos alguns pontos da lei que vai regulamentar esta atividade, que, a partir de agora, passa a ser designada de TVDE, ou transportes em veículos descaracterizados.

Estas serão as principais diferenças entre a atividade dos táxis e a de empresas como a Uber:

uber vs. táxis

  • Natureza do serviço: enquanto os serviços de táxis se enquadram na atividade privada, sujeita a obrigações e benefícios de serviço público, a TVDE será “atividade privada de mero interesse público, sem obrigações de serviço público”. É essa distinção que faz com que a Uber não tenha direito a benefícios fiscais, ao contrário dos táxis.
  • Acesso à atividade: os taxistas têm de deter uma licença emitida pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), titulada por alvará, dependente do preenchimento de deveres de informação e de requisitos de idoneidade. Já os motoristas de TVDE, ainda que se considere que fornecem serviços de tecnologia, também respondem ao regulador dos transportes. Na prática, têm de comunicar previamente o início da sua atividade ao IMT, que pode chumbar os motoristas. Têm também de preencher deveres de informação e de requisitos de idoneidade, comprovados periodicamente.
  • Organização de mercado: os táxis continuarão a funcionar em regime de estacionamento, podendo aceitar passageiros que os chamem na rua e tendo acesso às praças de táxis. Os TVDE só podem funcionar por reserva prévia, feitas através das aplicações móveis. Ou seja, estão proibidos de apanhar clientes que lhes peçam para parar na rua e não poderão usar as praças de táxis.
  • Acesso ao mercado: o mercado dos táxis está limitado por contingente municipal e o preço é convencionado e medido por taxímetro. O acesso ao mercado de TVDE é ilimitado e o preço tem de estar definido nas aplicações móveis.
  • Requisitos do motorista: os taxistas continuam obrigados a preencher o requisito de idoneidade, bem como a cumprir a formação inicial para obter a Certificação de Motoristas de Táxi (CMT), além de terem de ter a sua identificação em local visível. No caso dos motoristas de TVDE, a diferença é que a formação inicial, também obrigatória, é mais curta, de 30 horas (no mínimo), dada por escolas de condução. Também têm de ter identificação visível e precisam de título para exercer a atividade, mas é um título próprio, e não o CMT.
  • Requisitos do veículo: os táxis não têm limite de idade e são obrigados a uma inspeção anual até aos sete anos, período a partir do qual ficam sujeitos a uma inspeção semestral. Os carros da Uber e de empresas semelhantes têm de ter, no máximo, sete anos, sendo obrigados a uma inspeção anual. Terão ainda estar identificados com um dístico. Em ambos os casos, é obrigatório um seguro com seis milhões de euros de responsabilidade civil.
  • Benefícios fiscais: enquanto as empresas de TVDE não não usufruem de quaisquer benefícios fiscais, as empresas de táxis têm direito a dedução do IVA nas despesas do veículo, incluindo combustíveis e majoração em sede de IRC, bem como a isenção do Imposto Único de Circulação.
  • Fiscalidade: os taxistas continuam a passar faturas em papel, enquanto empresas de TVDE terão de passar fatura eletrónica certificada. A emissão da fatura tem de ser automática no ato da compra.
  • Regime sancionatório: as sanções serão semelhantes para ambos os casos e os valores variam consoante a infração (exercício de atividade sem licença, irregularidades, etc.).
  • Acesso a vias BUS: os taxistas mantêm este privilégio, os motoristas de TVDE não poderão fazê-lo.

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Deutsche Bank afunda em bolsa, Merkel descarta resgate

Mercado antecipa um aumento de capital agressivo para o Deutsche Bank e ações derrapam para mínimos históricos.

As ações do Deutsche Bank afundavam esta segunda-feira para um novo mínimo histórico perante os receios de que o banco alemão vai ter de realizar um expressivo aumento de capital para fazer face a todas as despesas legais, incluindo a multimilionária multa que os EUA querem aplicar.

Evolução das ações do Deutsche Bank este ano

Os papéis do banco caíram 6,3% para os 10,70 euros em Frankfurt, o preço mais baixo de sempre, sendo o banco com pior desempenho na Europa. Por esta altura, o Deutsche Bank apresenta uma capitalização bolsista de 14,7 mil milhões de euros, apenas dois mil milhões a mais do que a multa que as autoridades norte-americanas pretendem que os alemães paguem.

Desde o início do mês que o Departamento de Justiça dos EUA está a exigir ao Deutsche Bank o pagamento de uma multa de 12,5 mil milhões de euros (14 mil milhões de dólares) para encerrar um processo que liga o banco ao escândalo da venda de créditos imobiliários de baixa qualidade que conduziu à crise do subprime, em 2008, naquela que pode ser a multa mais elevada de sempre a ser exigida nos EUA a um banco estrangeiro. Do lado do banco alemão apenas foram provisionados 5,5 mil milhões de euros para cobrir custos judiciais.

“É claro que as notícias em torno do Departamento de Justiça dos EUA e daqueles 12,5 mil milhões continuam a condicionar a ação. Ninguém acredita que o Deutsche Bank vai pagar este montante, mas para alguns investidores é preocupante o facto de mesmo ao nível do governo alemão a situação do banco estar a ser discutida”, referiu Daniel Regli, analista da Main First, à Bloomberg.

Apesar da incerteza quanto ao futuro do Deutsche Bank, a chanceler alemã já veio descartar qualquer ajuda financeira com recurso a dinheiro público, adiantaram fontes oficiais à revista Focus. Além disso, com eleições agendadas para setembro de 2017, Angela Merkel recusa envolver-se no imbróglio legal entre o banco e as autoridades norte-americanas.

"É claro que as notícias em torno do Departamento de Justiça dos EUA e daqueles 12,5 mil milhões continuam a condicionar a ação. Ninguém acredita que o Deutsche Bank vai pagar este montante, mas para alguns investidores é preocupante o facto de mesmo ao nível do governo alemão a situação do banco estar a ser discutida.”

Daniel Regli, analista da Main First

Bloomberg

Segundo as contas do JP Morgan Chase, uma multa entre 2,7 mil milhões de euros (3 mil milhões de dólares) e 3,1 mil milhões de euros (3,5 mil milhões de dólares) deixaria margem de manobra para o Deutsche Bank conseguir fazer face a outros compromissos legais e que cada 900 milhões de euros (mil milhões de dólares) de despesas legais adicionais iriam fazer desaparecer 24 pontos base em capital.

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Selfie com Hillary Clinton torna-se viral

Uma sala cheia de apoiantes da candidata democrata virou as costas à... candidata democrata. É o reflexo da era das redes sociais em que todos tentam captar a selfie com Hillary Clinton.

Hillary Clinton entra numa sala cheia de apoiantes à sua candidatura à presidência da maior economia do mundo, os EUA. Mas em vez de estarem todos virados para a candidata democrata, viraram-lhe as costas. Tudo para apanhar a selfie perfeita.

O momento foi captado pela lente de Barbara Kinney, uma das fotógrafas da campanha de Hillary Clinton. Rapidamente, a fotografia que mostra a multidão de telemóvel no ar e costas viradas para a candidata democrata tornou-se viral.

A partilha da foto feita por @victomato já conta com 17.000 gostos e mais de 16.000 partilhas, estando a ser utilizada como um exemplo da geração selfie na campanha eleitoral dos EUA.

Esta foto deste momento da campanha de Hillary Clinton foi tirada em Orlando, na Florida, antes daquele que será o primeiro debate televisivo entre a candidata democrata e o republicano Donald Trump.

Hillary e Trump vão estar durante 90 minutos, sem direito a intervalo, a debater as suas ideias para os EUA. O debate televisivo, considerado um dos primeiros testes à popularidade dos candidatos, acontece esta madrugada na Universidade Hofstra, em Nova Iorque, devendo captar a atenção de 100 milhões de telespetadores.

Os dois candidatos estão agora empatados na corrida à liderança dos EUA. Se até recentemente Hillary Clinton estava à frente, a sondagem do The Washington PostABC News, Clinton e Trump estão empatados com 41% de apoio entre os eleitores. As eleições acontecem a 8 de novembro.

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Uber Portugal diz que Governo deu “primeiro passo” para quadro regulatório moderno

  • Lusa
  • 26 Setembro 2016

Uber Portugal classificou a proposta do Governo para regulamentar a atividade de plataformas eletrónicas de transportes de passageiros como “um primeiro passo” para um “quadro regulatório moderno".

A Uber Portugal classifica a proposta do Governo para regulamentar a atividade de plataformas eletrónicas de transportes de passageiros como “um primeiro passo” para que o país tenha um “quadro regulatório moderno e transparente”.

“Parece-nos, pelo que tem sido dado a conhecer, que o Governo ouviu a grande maioria dos cidadãos portugueses na sua aspiração por uma mobilidade urbana mais moderna em Portugal. Vemos a proposta regulatória hoje anunciada pelo Governo como um primeiro passo para que Portugal tenha um quadro regulatório moderno e transparente, alinhado com os interesses dos cidadãos portugueses e motoristas, e que contribua para cidades mais sustentáveis”, sublinha a Uber Portugal numa resposta enviada à Lusa.

O Governo vai regulamentar a atividade de plataformas eletrónicas como a Uber até ao final do ano, revelou o ministro do Ambiente na imprensa de hoje.

João Pedro Matos Fernandes adiantou que o Governo tem pronto o decreto-lei que regula a atividade das plataformas eletrónicas de transporte de passageiros, como a Uber ou a Cabify, e que o diploma seguirá esta semana para os parceiros do setor, para um período de consulta pública.

O ministro disse ao Jornal de Negócios esperar que a legislação para as plataformas eletrónicas esteja em vigor até ao final do ano e realçou que não prevê qualquer alteração ao regime dos táxis, com quem estas plataformas concorrem.

Segundo revelam hoje os jornais Público, Diário de Notícias e Negócios, o diploma do Governo passa a exigir aos motoristas das plataformas eletrónicas formação inicial no mínimo de 30 horas [os taxistas tem hoje 150 horas de formação] e um título de condução específico.

Já os carros, que não podem ter mais de sete anos, passam a ter de estar identificados com um dístico, terão de ter um seguro semelhante ao dos táxis e serão obrigados a emitir uma fatura eletrónica.

Os motoristas da Uber ou da Cabify não poderão apanhar clientes que lhes peçam parar na rua (só podem ir buscar quem os chama através da aplicação) e não poderão usar as praças dos táxis ou os corredores reservados para transportes públicos nas cidades.

As plataformas serão consideradas fornecedoras de serviços de tecnologia, mas terão de pedir autorização ao regulador dos transportes para funcionar. Não terão, porém, os benefícios fiscais dos taxistas.

O presidente da Federação do Táxi já reagiu à intenção do Governo, acusando-o de faltar à “palavra dada” no decreto que regula a atividade das plataformas de transportes como a Uber, adiantando que as associações vão reunir-se para analisar o documento.

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