Decisão de Trump sobre oleodutos anima Wall Street
Se antes de tomar posse Donald Trump já ditava a evolução de Wall Street, esse efeito intensifica-se a partir deste semana que marca os primeiros dias de ordens executivas.
As empresas envolvidas nos oleodutos Keystone XL e Dakota Access viram as suas ações subir em Wall Street. Em causa está a aprovação destes projetos por Donald Trump, no segundo dia de ordens executivos do novo presidente dos EUA. Os três principais índices da bolsa norte-americana fecharam em terreno positivo, com o S&P 500 e o Nasdaq em recorde.
Estamos em época de apresentação de resultados do último trimestre de 2016, mas mais uma decisão de reversão de Trump ofuscou os resultados das empresas. Quem beneficiou foi a TransCanada e a Energy Transfer, empresas envolvidas nestes projetos. As ações da primeira valorizaram 2,89% para os 64,35 dólares enquanto as ações da segunda valorizaram 4,04% para os 37,195 dólares.
Além disso, as matérias-primas não valiosas, como o cobre e o alumínio, subiram esta terça-feira 2,5%, a maior evolução desde março de 2016, segundo a Bloomberg. Além das decisões de Donald Trump, também os dados positivos sobre a aceleração da economia mundial no final de 2016 e no início de 2017 estão a animar os mercados.
O mesmo foi corroborado pelos resultados da D.R. Horton, a maior construtora norte-americana, virada para o ramo habitacional, que mostraram o aumento da procura do mercado imobiliário. As ações da empresa valorizaram 6% esta terça-feira.
Segundo a Bloomberg, as ações em Wall Street registaram esta terça-feira o maior aumento em três semanas. O S&P 500 atingiu um máximo histórico, valorizando 0,65% para os 2.280 pontos, superando o recorde de 6 de janeiro. Em recorde esteve também o Nasdaq que subiu 0,86% para os 5.600,96 pontos.
Já o Dow Jones subiu 0,57% para os 19.912,72 pontos, ainda longe da excitação que, no final do ano passado, invadiu os mercados com a expectativa de que o índice chegaria aos 20.000 pontos.
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