Caixa quer ser “porto seguro para poupanças dos portugueses”
É uma mensagem assinada por Paulo Macedo e Rui Vilar que classifica a recente recapitalização do banco “como a maior já levada a cabo em Portugal”.
Na proposta do relatório e contas que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai levar para ser aprovada em assembleia geral, Paulo Macedo e Rui Vilar, presidente executivo e chairman do banco público, elegem os dois principais acontecimentos que marcaram o vida do banco em 2016:
- “A instituição completou 140 anos de existência e deu passos muito importantes na preparação do seu futuro.”
- “Tiveram lugar a preparação e a negociação com as autoridades europeias, dos planos de recapitalização e estratégico, que culminaram em agosto de 2016 no acordo de princípio entre a Comissão Europeia e o Estado Português.”
Sobre esta recapitalização, já concretizada num montante de 4.444 milhões de euros, Macedo e Vilar dizem que é “a maior já levada a cabo em Portugal”, e que vai permitir ao banco cumprir os rácios legais de capital.
E para os próximos anos?
Paulo Macedo e Rui Vilar dizem que se vão dedicar “à execução do seu plano estratégico, focando decididamente a sua atividade no suporte à economia nacional, ajustando a sua proposta de valor à satisfação das necessidades financeiras das famílias e empresas portuguesas, sem esquecer a necessidade de simplificação de processos e otimização de estrutura que foram acordados” com Bruxelas.
O presidente executivo e o chairman confirmam ainda que “a presença internacional da Caixa será racionalizada e o modelo de governo melhorado, concentrando os seus esforços nos principais mercados de afinidade portuguesa”.
Os dois responsáveis do banco prometem gerar “rentabilidade adequada à remuneração do acionista”, ou seja, o Estado que detém 100% do capital do banco, e dizem querer “manter-se como um porto seguro para as poupanças dos portugueses”.
É com uma mensagem para os trabalhadores que Macedo e Vilar terminam a missiva: “assumimos de forma inequívoca o comprometimento no reforço da liderança da CGD, que é uma oportunidade e uma responsabilidade de todos nós. Existem na nossa organização a capacidade e a competência necessárias — não só o saber mas sobretudo o saber fazer — a que deve somar-se o indispensável compromisso de cada uma das pessoas da Caixa.”
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