Dividendo da Galp trava bolsa de Lisboa
A bolsa nacional terminou a semana em queda. Seguiu a tendência negativa das restantes praças europeias perante a desvalorização da Galp Energia que passou a negociar sem dividendos.
A bolsa nacional caiu. A praça portuguesa acompanhou a tendência das restantes praças europeias, penalizadas pela valorização do euro, numa sessão marcada pela queda da Galp Energia. Além da pressão por parte da queda das cotações do petróleo, os títulos recuaram no dia em que as ações deixaram de negociar com direito aos dividendos.
O índice de referência nacional, o PSI-20, cedeu 0,35% para 5.226,58 pontos, uma queda que encolheu o ganho acumulado na semana para 0,96%. Lá fora, o Stoxx 600 cedeu 0,23%, sendo que alguns índices conseguiram escapar à tendência. A alta do euro acabou por pesar nos índices ao castigar as empresas exportadoras.
Em Lisboa, a Galp Energia centrou atenções. A petrolífera nacional, que escapou à forte queda dos preços do petróleo na sessão anterior, encerrou a cair 2,05% para 13,85 euros, isto no dia em que descontou o dividendo de 25 cêntimos. Esta é a última tranche da remuneração acionista referente aos lucros obtidos em 2016.
A EDP Renováveis também cedeu, enquanto a EDP conseguiu contrariar as perdas do setor ao subir 0,19% para 3,19 euros. E o BCP, que vinha de três sessões consecutivas de ganhos acentuados, que levaram as ações para máximos do ano, acabou por corrigir, encerrando a sessão a cair mais de 1% para 22,77 cêntimos.
A queda da bolsa nacional só não foi mais expressiva devido à EDP, mas também à Jerónimo Martins. A retalhista apresentou uma valorização de 0,46% para 17,38 euros. A Sonae caiu, mas a Nos conseguiu registar um avanço de 1,08% para 5,43 euros. A Pharol, por seu lado, cedeu, isto apesar da abertura da empresa para desblindar os estatutos caso algum acionista queira assumir o controlo da empresa.
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