BCP afunda quase 4%. PSI-20 apanhado na queda
O BCP continua a ter uma influência negativa no principal índice da bolsa portuguesa, o PSI-20. EDP Renováveis consegue acabar o dia numa nota mais positiva.
A bolsa portuguesa caiu, com o BCP a registar quebras na ordem dos 3,5%. Já a EDP Renováveis fechou em alta no dia em que terminou o prazo da OPA lançada pela EDP sobre a empresa de Manso Neto.
Os mercados começaram o dia em alta mas rapidamente inverteram a trajetória. No fecho, a tendência de queda continuou na bolsa portuguesa, com o PSI-20 a cotar nos 5180,11 pontos, uma descida de 0,54%. A bolsa nacional destaca-se assim negativamente entre os índices europeus, que na sua maioria terminaram a valorizar.
A EDP Renováveis, cuja Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre 22,5% do capital lançada pela EDP terminou hoje, avançou 0,01%, com cada ação a fechar a valer 6,766 euros. Este valor está ligeiramente acima do que foi definido pela EDP para a OPA, embora acionistas minoritários como o Massachussets Financial Services tivessem manifestado discordância. A EDP manteve a trajetória ascendente que se verificou no início do dia, fechando a cotar nos 3,08 euros, um aumento de 0,82%.
O BCP, que começou o dia a arrastar a bolsa para o vermelho, terminou da mesma forma, mas com perdas mais acentuadas. As suas ações perderam 3,9% até aos 22,92 cêntimos, atingindo assim um mínimo de dois meses. Segundo os analistas do BPI, a explicação para a quebra dos títulos do BCP pode estar na adoção de uma taxa extraordinária sobre o setor bancário anunciada pelo Presidente Polaco ao Parlamento, que pode vir a penalizar a atividade do Bank Millenium, banco polaco no qual o BCP tem uma participação.
A travar perdas mais acentuadas do índice PSI-20 esteve a EDP e a Jerónimo Martins. Os títulos da elétrica subiram 0,95% para 3,08 euros enquanto os da retalhista valorizaram 0,87% para os 16,88 euros.
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