Lisboa interrompe ciclo de ganhos. BCP pressiona
Depois de oito sessões em alta, a praça portuguesa encerrou no vermelho. A bolsa nacional foi arrastada pelas perdas do BCP, com o banco liderado por Nuno Amado a cair quase 2%.
A bolsa nacional encerrou no vermelho. Depois de oito sessões em alta, a praça portuguesa voltou a provar as perdas, pressionada pela queda expressiva do BCP. O banco liderado por Nuno Amado recuou quase 2%, num dia que continuou a ser marcado pelo alívio dos juros da dívida portuguesa.
O PSI-20, o principal índice de referência, perdeu 0,16% para 5.294,66 pontos, acompanhando a tendência no resto da Europa. A bolsa nacional interrompe assim o ciclo de subidas mais longo em mais de um ano, quando já acumulava uma valorização de 13% em 2017. A queda desta quarta-feira foi sobretudo provocada pela descida do BCP. A instituição financeira cedeu 1,81% para 22,80 cêntimos, depois de arrancado no verde. Este desempenho acontece num dia em que os juros a dez anos continuaram a aliviar, tocando os 2,389%.
PSI-20 interrompe ciclo de subidas mais longo em mais de um ano
Ainda do lado das perdas, destaque para os CTT (-1,26%), EDP (-0,46%) e Pharol (-2,39%). A contrariar este sentimento esteve a Galp Energia, que valorizou quase 1% para 14,45 euros, com a petrolífera a beneficiar da subida de perto de 2% dos preços do petróleo nos mercados internacionais. Mas também a Jerónimo Martins — a retalhista subiu 0,45% para 16,64 euros.
Tanto na Europa, como nos EUA, os investidores mantiveram-se cautelosos, à espera da conclusão da reunião da Reserva Federal dos EUA. No final da tarde, Janet Yellen vai realizar uma conferência de imprensa onde poderá dar mais pistas sobre a redução do balanço do banco central, bem como sinalizar quando deverá subir novamente as taxas de juro.
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