Este é a gigante em que os internautas menos confiam
Tendência de desconfiança no Facebook não é recente. Escrutínio do modo como esta rede social usa os dados pessoais dos seus utilizadores tem, no entanto, aumentado. UE já tem nova regulação.
Qual a gigante da tecnologia em que os internautas menos confiam no que respeita ao tratamento e uso dos seus dados pessoais? Quase 80% dos inquiridos pela Quartz aponta o Facebook como resposta a essa questão.
De uma lista de 25 marcas selecionadas pelo site, os 1.600 participantes escolheram a rede social fundada por Zuckerberg como a menos confiável. Os resultados são particularmente relevantes, numa altura em que o modo como o Facebook trata a privacidade, a publicidade e a propaganda está sob a lupa atenta do mundo — sobretudo depois de a rede social ter admitido difundir anúncios russos relevantes para o desenrolar das eleições norte-americanas.
O cenário descrito pela sondagem realizada em julho, com uma amostra representativa, segue a tendência já revelada por pesquisas anteriores. No ano passado, por exemplo, num trabalho feito pela Prophet citado pelo ADWEEK, o Facebook ocupava o lugar 200 no ranking de empresas confiáveis.
Em junho de 2017, o Facebook atingiu a marca dos dois mil milhões de utilizadores. Este serviço sobrevive e melhora, é sabido, à base dos dados pessoais dos seus utilizadores, o que tem permitido avanços no campo da inteligência artificial e levantado questões no campo legislativo.
Nesse sentido, no próximo ano, na União Europeia, tornar-se-á ilegal usar “termos vagos e não específicos”, como “melhorar a experiência do utilizador”, “marketing” ou “pesquisa”, para explicar o propósito da recolha desses dados. A regulação europeia quer, assim, limitar a ação de empresas como a de Zuckerberg.
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