Cartão amarelo à campanha de Trump. Bolsa abre no vermelho
Wall Street abriu em queda no dia em que aumentam as suspeitas de ligações à Rússia durante a campanha presidencial de Trump. O ex-diretor de campanha entregou-se ao FBI.
No dia em que as suspeitas em relação à intervenção da Rússia nas eleições americanas se intensifica, os mercados mostram-se cautelosos. Enquanto em Washington o antigo diretor de campanha de Trump se entrega ao FBI, em Wall Street os principais índices abriram em queda.
Em Nova Iorque, a bolsa abre no vermelho. O S&P 500 abriu a cair 0,13% para os 2.577,75. Também o tecnológico Nasdaq e o industrial Dow Jones cedem na mesma medida: 0,11% para os 6.693,769 pontos e 0,12% para os 23.405,75, respetivamente.
Os mercados contêm-se quando o ambiente político norte-americano se deteriora. Paul Manafort, antigo diretor de campanha do presidente Donald Trump, entregou-se ao FBI na sequência de uma ordem federal, motivada por alegadas ligações entre a Rússia e a equipa de Trump durante a campanha eleitoral do ano passado. Manafort é de momento acusado de 12 crimes, incluindo conspiração contra os EUA e branqueamento de capitais.
A ordem diz ainda respeito a Rick Gates, um sócio de Manafort cujo nome consta de documentos que provam que este recebeu pagamentos de políticos e empresários do leste da Europa.
Em suspenso está ainda a nomeação de um novo presidente para a Fed, o banco central americano, que deverá substituir Janet Yellen a qualquer momento. O dólar desvaloriza face à moeda única, com o euro a avançar 0,06% face à moeda americana.
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