Leite com chocolate, óculos e até legos. O que os deputados levam para o Parlamento
Quer seja para se fazerem ouvir ou para explicarem as suas ideias, os deputados têm levado de tudo um pouco para o Parlamento. Esta sexta-feira foi a vez de André Silva levar leite com chocolate.
O deputado do PAN, André Silva, levou esta sexta-feira para a Assembleia da República várias bebidas, com açúcar, para explicar o motivo pelo qual o leite com chocolate deveria pagar imposto agravado, tal e qual como o Ice Tea ou a Coca-Cola pagam. Mas não é o único a levar objetos para os plenários. Assunção Cristas e Paulo Sá também já o fizeram.
André Silva, deputado do PAN: Ice Tea, Coca-Cola e leite com chocolate
Na manhã desta sexta-feira, durante a discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2018, o deputado do partido Pessoas Animais Natureza (PAN), André Silva, decidiu levar para o Parlamento três tipos diferentes de bebidas, com a ilustração das respetivas gramas de açúcar: um Ice Tea (45g), uma Coca-Cola (106g) e uma embalagem de leite com chocolate (120g). O objetivo? Mostrar que, tal como o Ice Tea e a Coca-Cola, o leite com chocolate deveria pagar igualmente um imposto agravado, uma vez que este tem mais açúcar do que muitas bebidas açucaradas.
Assunção Cristas, líder do CDS: óculos, soro da verdade e propostas
No último debate quinzenal de 2016 (vésperas de Natal), a líder do CDS, Assunção Cristas, ofereceu vários presentes ao primeiro-ministro, António Costa: um par de óculos, “porque às vezes vê as coisas desfocadas”; “um soro da verdade, para ver as coisas mais objetivas” e, por último, atado com um laçarote vermelho e dourado, um molho de folhas com “as propostas do CDS.”
António Costa responde com humor, dizendo que teve “pena de não ter vindo com um presente, porque lhe teria trazido um retrovisor para poder ver bem o seu passado.”
José Manuel Coelho, deputado do Partido Trabalhista Português: megafone
O então deputado do Partido Trabalhista Português (PTP), José Manuel Coelho, recorre frequentemente a um megafone para perturbar o normal funcionamento dos plenários. A primeira vez que o fez foi em 2015, na Assembleia Legislativa da Madeira. Este ano voltou a fazê-lo, também na Assembleia Legislativa da região: José Manuel Coelho ficou sozinho na sala a discursar, durante cerca de hora e meia.
Paulo Sá, deputado do PCP: Legos
Paulo Sá, do Partido Comunista Português, quis demonstrar, numa audição na Comissão de Orçamento e Finanças, à ministra das Finanças de então (Maria Luís Albuquerque) que não iria haver qualquer alívio fiscal em 2015. Como? Recorrendo, segundo o próprio, “às mais modernas técnicas pedagógicas”, ou seja, a peças de Lego.
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