Isabel dos Santos defende-se: “O meu forte não são as contas”
Na sua defesa contra a acusação da Oi, a empresária angolana afirmou não se lembrar de detalhes e de o seu forte não serem as contas.
O processo que coloca no banco dos réus a Vidatel, de Isabel dos Santos, a Geni e a Mercury trouxe a público algo que ainda não era sabido sobre a empresária angolana. Na sua defesa, contra a acusação da Oi de que os seus sócios bloquearam dividendos e de terem afastado a empresa da gestão da Unitel, Isabel dos Santos afirmou que o seu forte “não são as contas”.
Segundo o Público (acesso condicionado), que teve acesso às transcrições da audiência da empresária angolana, Isabel dos Santos utilizou várias vezes como argumentos “não sei”, “não me lembro”, “não sou boa com datas”, “[não encontro os documentos] porque mudei muitas vezes de casa” e “o meu forte não são as contas”.
A última resposta surgiu quando um advogado lhe perguntou se tinha calculado o valor da comissão de gestão que a Unitel tinha prometido pagar à Tokeyna, em 2013, e que totaliza cerca de 155 milhões de dólares. Esta empresa está registada em nome da angolana e celebrou com a Unitel um contrato plurianual de prestação de serviços de consultoria e suporte
“Sou engenheira e a maior parte das minhas contribuições passou pelo desenho técnico da rede ou pelo marketing. Os termos financeiros não foram uma contribuição minha. Não sei”, acrescentou Isabel dos Santos, à sua justificação.
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