Tensão entre EUA e China pressiona Wall Street. Só Nasdaq escapa
Só o Nasdaq fechou em terreno positivo, e por pouco. Os investidores continuam atentos ao clima de tensão entre Estados Unidos e China.
A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China continua a ter efeitos negativos em Wall Street. Depois de iniciar a primeira sessão da semana em queda, o principal índice norte-americano não conseguiu inverter a tendência. Os principais índices fecharam em terreno negativo, com o Nasdaq a ser a exceção, mas por muito pouco.
O S&P, índice de referência dos EUA, encerrou a perder 0,21%, para 2.773,87 pontos, enquanto o industrial Dow Jones caiu 0,41%, para 24.987,47 pontos. Só o tecnológico Nasdaq escapou às descidas, encerrando a negociação ligeiramente acima da linha de água: avançou 0,01%, para cotar nos 7.747,025 pontos.
Na sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos anunciou a imposição de taxas aduaneiras de 25% sobre importações chinesas no valor de 50 mil milhões de dólares. Em resposta, a China avisou que vai aplicar taxas de 25% sobre 659 produtos norte-americanos.
Os investidores estão de olhos postos no clima de tensão entre EUA e China e na intensificação da guerra comercial, temendo os efeitos que essa possa vir a ter na economia, mas também no negócio das empresas. Boeing e Caterpillar foram duas das cotadas penalizadas, recuando ambas praticamente 1%.
A impedir uma queda mais acentuada das praças norte-americanas estiveram as empresas do setor energético. Os títulos avançaram à boleia da recuperação dos preços do petróleo. Apesar de haver sinais de que a OPEP vai aumentar a oferta, as cotações da matéria-prima subiram, com o Brent a somar mais de 2% para fechar acima dos 75 dólares.
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