Lisboa segue tendência da Europa. CTT destaca-se nas quedas

A bolsa nacional entrou na segunda metade do ano a cair 0,73%, com perdas expressivas do BCP e da Jerónimo Martins. Os CTT destacaram-se ao registarem uma queda de quase 4%.

A bolsa nacional aliviou parte das perdas registadas no início da sessão mas, ainda assim, fechou em queda. A praça de Lisboa acompanhou a tendência das congéneres europeias, num dia negativo em resultado da escalada das tensões comerciais entre a União Europeia e os EUA. A pressionar o índice estiveram, sobretudo, os setores da banca, retalho e energia.

O PSI-20 fechou a desvalorizar 0,73% para 5.488,34 pontos. A contribuir para as perdas esteve uma queda de 1,24% das ações do BCP, com os títulos do banco a cotarem agora nos 25,42 cêntimos. No setor do retalho, a Jerónimo Martins desvalorizou 2,71% para 12,035 euros, mas o setor energético também deu um contributo relevante para as perdas.

Os ganhos da EDP foram ofuscados pelo recuo de 0,77% da Galp Energia (a cotar nos 16,21 euros), num dia em que o petróleo cai 1,91% em Londres para 77,72 dólares por barril, e pela desvalorização de 0,17% da EDP Renováveis (8,915 euros por ação), num dia em que um grupo norte-americano questionou a empresa de Manso Neto sobre se podem ser registadas ofertas concorrentes à da CTG. Chegou a superar os 9,00 euros durante a sessão.

Nota negativa para os títulos dos CTT. Os correios entram na segunda metade do ano a cair 2,71% para 2,89 euros. A empresa não via uma cotação de fecho tão baixa desde 8 de junho, sendo que chegou a recuar 3,86% durante a sessão. Em causa, o corte de mais de 10% no preço-alvo da companhia por parte da Jefferies, como noticiou o ECO.

A nota positiva vai para a Mota-Engil. A empresa revelou ter ganhado contratos de 138 milhões de euros no Uganda, anúncio que fez os títulos da construtora avançarem 0,87% para 2,9 euros, o que travou as perdas registadas pelo PSI-20 nesta sessão. Para isso também contribuiu a EDP, que escapou à pressão vendedora e fechou a somar 0,29% para 3,41 euros por ação.

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