Nunca se reformaram tão poucos funcionários públicos
Entre janeiro e julho o número mensal de novos reformados foi sempre inferior a 1.000 pessoas, uma quebra de 7% face ao mesmo período do ano passado.
O Estado perdeu 5.145 trabalhadores para a reforma nos primeiros sete meses deste ano, escreve o Diário de Notícias esta quinta-feira. De acordo com o jornal, nunca se reformaram tão poucos funcionários públicos — trata-se de uma quebra de 7% face ao mesmo período do ano passado — e o valor médio da reforma também cresceu.
De acordo com dados do último boletim da execução orçamental, entre janeiro e julho o número mensal de novos reformados foi sempre inferior a 1.000 pessoas. Os números não têm semelhança com nenhum dos anos anteriores, exceção feita a 2016, ano em que o número de reformas afundou bem como o valor médio pago a novos reformados, inferior a 1.000 euros brutos. Já no ano passado, adianta a edição do DN, a reforma média atribuída entre janeiro e julho rondou os 1.085 euros mas, neste ano, ultrapassa os 1.261 euros.
A diminuição do número de pedidos de reforma é apontada como consequência da “cascata de alterações ao Estatuto da Aposentação”, durante a intervenção da troika em Portugal: as penalizações nas reformas antecipadas e a idade legal para a reforma por inteiro serão algumas das condicionantes. Desde 2014 que a idade da reforma legal avança em função do aumento da esperança média de vida.
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