CGD cobra as comissões mais altas para herdeiros acederem a contas
Bancos cobram comissões elevadas aos herdeiros que quiserem aceder a informação de empréstimos ou depósitos de uma pessoa falecida.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Novo Banco são as instituições financeiras que cobram as comissões mais elevadas aos herdeiros que quiserem aceder às contas de clientes em caso de morte, com os custos a atingirem as centenas de euros em algumas situações, numa situação que a Deco e o Bloco de Esquerda querem travar se tiverem o apoio dos outros partidos.
De acordo com o jornal Público (acesso pago), na CGD, tem de se pagar 55 euros (mais IVA de 23%) por cada conta existente para se obter uma declaração de habilitação de herdeiro, sendo a única instituição a cobrar um valor por cada conta entre os seis principais bancos em Portugal.
No Novo Banco, a instituição é a única a apresentar dois valores para a obtenção da mesma declaração: um mais baixo, de 70 euros, se o cliente esperar até 30 dias pela informação; ou 150 euros se o cliente herdeiro tiver urgência, com o banco a prestar-lhe a informação devida em cinco dias.
A cobrança deste tipo de comissões não é propriamente uma novidade. Nos outros bancos também se cobra a um herdeiro que queira pedir informação sobre empréstimos ou depósitos de uma pessoa falecida. No BPI são cobrados 60 euros. Já o BCP e o Montepio cobram 75 euros, mais IVA. O Santander não apresenta essa comissão.
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