Petróleo escorrega, Galp tropeça e bolsa cai

Eis um pequeno resumo da sessão em Lisboa: o barril de petróleo cai com estrondo em Londres, o que levou as ações da Galp a deslizarem 2,6%, num desempenho que pressionou o PSI-20 no arranque do mês.

Eis o resumo do dia na principal bolsa nacional: os preços do barril de petróleo estão em forte queda nos mercados internacionais, o que levou a petrolífera portuguesa Galp a cair mais de 2%, fazendo o PSI-20 entrar com o pé esquerdo no mês de novembro — isto após um outubro vermelho para esquecer.

O principal índice português, que havia perdido mais de 4.000 milhões de euros no mês passado, cedeu na primeira sessão do novo mês: caiu 0,32% para 5.014,63 pontos. Foram nove as cotadas que fecharam abaixo da linha de água, com destaque para a Galp: os títulos da petrolífera deslizaram 2,66% para 14,985 euros, acompanhando a desvalorização acentuada do barril de ouro negro em Londres, com o contrato de Brent a ceder 2,61% para 73,08 dólares.

Mas o pior desempenho pertenceu mesmo à Navitagor: os papéis da papeleira fecharam em baixa de 4,32% para 4,21 euros. Por arrasto, a holding Semapa, que detém cerca de 70% da Navigator, caiu 2,25% para 16,50 euros, depois de ter apresentado lucros de 97,5 milhões de euros até setembro (+25%).

Esta quarta-feira o grupo anunciou que o alemão Heinz-Peter Elstrodt vai ser o novo chairman da Semapa, substituindo o fundador do grupo Pedro Queiroz Pereira, falecido em agosto passado, enquanto João Castelo Branco vai acumular o cargo atual de CEO com o de chairman nas participadas Navigator e Secil “com efeito imediato”.

Impedindo uma queda mais acentuado estiveram importantes cotadas nacionais, caso da EDP e EDP Renováveis, que encerraram em alta 0,39% e 0,13%, respetivamente. Também o banco BCP somou 0,71% para 0,2399 euros, isto quando se prepara para apresentar resultados na próxima semana, no dia 8 — antes, na segunda-feira, realiza-se a assembleia geral de acionistas que abrirá a porta aos dividendos. Melhor ainda esteve a Jerónimo Martins que, depois da correção da última sessão, ganhou 1,24%.

Lisboa acabou por contrair o bom ambiente vivido lá fora. O Stoxx 600, o índice de referência europeu, encerrou com ganhos de 0,24%, ao mesmo tempo que em Milão e Madrid se observaram subidas em torno de 0,7%. Do outro lado do Atlântico, Wall Street avança com o otimismo dos investidores a ser alimentado pelos resultados empresariais.

(Notícia atualizada às 16h59)

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