Há mais cinco casos na lista de relações familiares no Governo

  • ECO
  • 28 Março 2019

O marido de uma governante, o marido de uma deputada, um filho de um ex-deputado do PS, a mulher de um assessor do primeiro-ministro e a nora de um ex-deputado socialista são os casos identificados.

A lista de relações familiares diretas ou indiretas associadas ao Governo de António Costa não pára de aumentar. O Observador (acesso condicionado) identificou cinco novos casos de familiares socialistas no executivo.

O jornal digital contabiliza no total mais de 40 pessoas envolvidas direta ou indiretamente ao Executivo liderado por António Costa. O marido de uma governante, o marido de uma deputada, um filho de um ex-deputado do PS, a mulher de um assessor e amigo do primeiro-ministro e a nora de um ex-deputado socialista são os casos agora identificados.

Nas ligações identificadas estão o chefe de gabinete da secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, que é casado com a deputada e vice-presidente da bancada parlamentar do PS, Susana Amador.

Outro dos casos de família é o de Tiago Gonçalves, chefe de gabinete do secretário de Estado da Defesa do Consumidor, João Torres, desde 17 de outubro de 2018. O antigo dirigente da JS é filho do antigo deputado e antigo presidente da câmara municipal de Peniche, Jorge Rosendo Gonçalves.

Na última remodelação governamental, Ângela Ferreira tornou-se secretária de Estado da Cultura. Já o marido, João Ruivo, é adjunto da secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Maria do Céu Albuquerque, ainda que a nomeação não tenha saído em despacho em Diário da República.

Catarina Hasse Ferreira, que foi nomeada para exercer as funções de técnica especialista no gabinete do secretário de Estado o Emprego, Miguel Cabrita, logo a 16 de fevereiro de 2016, é outro dos casos. Catarina Hasse Ferreira é nora do antigo deputado do PS Joel Hasse Ferreira. Antes já exercia funções no ministério, mas subiu a técnica especialista com a chegada do PS ao Governo.

Há ainda um outro caso, mas em que a familiar já abandonou o Executivo em virtude da exoneração do secretário de Estado que assessorava. Trata-se de Susana Escária, mulher de Vítor Escária, que foi assessor do primeiro-ministro e só foi exonerado na sequência do caso Galpgate. Susana Escária foi adjunta do secretário de Estado da Internacionalização até este ser exonerado na sequência do mesmo caso em outubro de 2017.

[Notícia corrigida às 17:47 com funções atuais de João Ruivo]

 

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