Revista de imprensa internacional
Theresa May vai ter uma semana complicada. Mais uma. Ainda no Reino Unido, há empresas a usar AI para monitorizar os trabalhadores. Em Espanha, o fundo Carlyle compra 40% da CEPSA.
Em Espanha, o fundo Carlyle já chegou a acordo para a compra de 40% da Cepsa e, no Reino Unido, Theresa May tenta seguir esse exemplo e apertar as mãos dos trabalhistas, no que diz respeito à saída do Reino Unido da União Europeia. Os robôs vão roubar os empregos aos humanos? Parece que sim, mas enquanto tal não acontece a Inteligência Artificial já está a monitorizar a atividade dos trabalhadores. Ainda na tecnologia, o Snapchat alia-se a outras redes sociais contra o Facebook e, no setor automóvel, a Nissan formaliza “adeus” a Ghosn.
El país
Fundo Carlyle compra 40% da Cepsa por 4.275 milhões de euros
O fundo de investimentos The Carlyle Group fechou um acordo com a Mubadala Investment Company, fundo soberano do Abu Dhabi, para a compra de uma participação de entre 30% a 40% da petrolífera Cepsa, numa operação que pode ascender a um total de 4,8 mil milhões de euros. A operação já foi igualmente comunicada pela Mubadala, com o fundo a estimar que a transação deverá estar concluída ainda durante o corrente ano e que o negócio avalia a Cepsa em perto de 11 mil milhões de euros
Leia a notícia completa no El País (acesso livre / conteúdo em espanhol).
The Guardian
Empresas britânicas usam AI para monitorizar funcionários
Dezenas de empresas do Reino Unido estão a recorrer à inteligência artificial (AI, na sigla inglesa) para monitorizar os seus funcionários, arrecadando dados sobre as comunicações eletrónicas desses trabalhadores e sobre quem acede a que ficheiros e o que faz com eles. A ferramenta serve ainda para comparar a informação quantitativa e qualificativa de cada empregado, de modo a formar um retrato completo e detalhado desse trabalhador. Os sindicatos estão divididos quanto ao uso deste mecanismo, acreditando algumas estruturas sindicais que este pode ser o caminho para uma avaliação estritamente objetiva.
Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).
Bloomberg
Brexit: May quer dar novo ânimo às negociações com Corbyn
A primeira-ministra britânica está empenhada em levar as negociações com o líder da oposição, Jeremy Corbyn, a bom porto. Isto de modo a chegar a um acordo sobre o Brexit que possa ser apresentado, esta semana, a Bruxelas, já que Theresa May tem sublinhado que, sem o apoio dos trabalhistas, o Reino Unido pode nunca sair da União Europeia. Apesar desse argumento, as conversações estão num impasse, não estando mesmo marcada nenhuma reunião para esta segunda-feira. Face a esta situação, a líder Tory espera conseguir, esta semana, do bloco comunitário uma extensão do prazo de saída, que deverá ser acontecer a 30 de junho.
Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre / conteúdo em inglês).
TechCrunch
Snapchat quer permitir partilha dos seus conteúdos noutras redes sociais
Depois de vários anos de luta contra o Facebook, o Snapchat trocou de lema: Passou de “Os nossos valores são difíceis de copiar” para “se não consegues vencê-los, junta-te a nós”. É que a empresa de Evan Spiegel está agora a juntar-se a outras plataformas, permitindo a partilha do seu conteúdo nessas redes sociais. Exemplo dessa estratégia é a possibilidade de os utilizadores do Snapchat e do Tinder puderem puxar as stories da primeira app para a segunda.
Leia a notícia completa no TechCrunch (acesso livre / conteúdo em inglês).
Financial Times
Nissan formaliza “adeus” a Carlos Ghosn
Os acionistas da Nissan nomearam o presidente da Renault para o conselho de administração da fabricante nipónica e formalizaram a saída do ex-presidente Carlos Ghosn, detido por má conduta financeira. Durante a assembleia-geral extraordinária, que decorreu em Tóquio, com mais de 4.000 acionistas presentes, foi ainda aprovada a demissão de Greg Kelly, membro do conselho de administração e assessor de Carlos Ghosn, e considerado figura central nas irregularidades financeiras que a empresa sofreu nos últimos anos.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago / conteúdo em inglês).
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Revista de imprensa internacional
{{ noCommentsLabel }}