Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 10 Abril 2019

Uber vai para a bolsa e quer 10 mil milhões de dólares. AT&T pondera vender HBO Europe para cortar dívida. Boeing é processada pelos próprios acionistas. E o clima pode cortar 15% ao PIB mundial.

A decisão da Uber em avançar com uma oferta pública inicial surge com amplo destaque na imprensa internacional, que, todavia, não deixa de dar atenção à sensível situação da Boeing e da AT&T: a fabricante norte-americana continua a braços com os problemas do B737 Max, ao passo que a AT&T estuda a venda da HBO Europe como uma das hipóteses para cortar parte da sua dívida orçada em 170 mil milhões de dólares. Mas mais caro e mais pesado que qualquer dívida ou dispersão em bolsa pode sair o clima: o Banco Mundial alerta que as alterações climáticas poderão vir a custar 15% a 25% do PIB mundial. Já a nível europeu, a ideia de criar um seguro de desemprego comum continua a trilhar o seu caminho.

Bloomberg

Uber procura captar 10 mil milhões de dólares no IPO

[frames-chart src=”https://s.frames.news/cards/lucros-da-uber/?locale=pt-PT&static” width=”300px” id=”896″ slug=”lucros-da-uber” thumbnail-url=”https://s.frames.news/cards/lucros-da-uber/thumbnail?version=1550513240190&locale=pt-PT&publisher=eco.pt” mce-placeholder=”1″]

A Uber Technologies decidiu avançar com uma oferta pública inicial de cerca de 10 mil milhões de dólares, devendo tornar público o registo da oferta esta quinta-feira, 11 de abril. Este documento providenciará pela primeira vez uma visão completa das contas e da operação da Uber, informações bastante desejadas pela banca de investimento e investidores para melhor conhecer a empresa. A Uber estima valer entre 90 mil a 100 mil milhões de dólares e expectativa é que este seja um dos maiores IPO se sempre de uma tecnológica e o maior desde que o grupo chinês Alibaba avançou para a bolsa em 2014.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

Acionistas processam Boeing por problemas no 737 MAX

[frames-chart src=”https://s.frames.news/cards/boeing/?locale=pt-PT&static” width=”300px” id=”966″ slug=”boeing” thumbnail-url=”https://s.frames.news/cards/boeing/thumbnail?version=1552489838366&locale=pt-PT&publisher=eco.pt” mce-placeholder=”1″]

A lista de problemas da Boeing à conta dos acidentes registados com o B737 MAX não para de aumentar. Segundo a Reuters, agora foi a vez dos acionistas da companhia avançarem para os tribunais por considerarem que a empresa lhes ocultou as deficiências de segurança desta aeronave. A capitalização bolsista da Boeing caiu 34 mil milhões de dólares desde que se registaram os dois acidentes com os B737 MAX e os acionistas procuram ser ressarcidos por considerarem que a empresa violou as regras que a obriga a transparência perante acionistas e investidores.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

AT&T estuda venda da HBO Europe para baixar dívida

Com uma dívida global que ultrapassa os 170 mil milhões de dólares, a administração da AT&T está a analisar a hipótese de vender o ramo europeu da HBO, produtora do Game of Thrones, que recentemente entrou no mercado português. A opção da AT&T surge apenas um ano depois de ter comprado a mesma HBO por perto de 80 mil milhões de dólares. A Comcast é apontada como a mais provável compradora.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

El País

Alterações climáticas são o maior risco para economia

O Banco Mundial antecipa sérias quebras no produto interno bruto mundial caso a temperatura global do planeta continue em trajetória ascendente, destaca esta quarta-feira o El País. Segundo os números avançados pela instituição, se a temperatura continuar a aumentar o PIB mundial poderá cair entre 15% e 25%, pedindo por isso esforços redobrados e cooperações multilaterais entre todos os países no combate as alterações climáticas.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em castelhano)

Espanha e França relança seguro europeu para desemprego

Ainda de acordo com o El País, Paris e Madrid decidiram recuperar a ideia de criar um seguro para o desemprego comum para a zona euro, já que tal solução significará a criação de uma maior “estabilidade macroeconómica” na região. A ideia tem estado em cima da mesa desde que se começou a fazer um rescaldo aos impactos da última recessão, que provocou níveis de desemprego recorde em vários países, o que agravou ainda mais a recessão e, logo, os níveis de desemprego.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em castelhano)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Revista de imprensa internacional

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião