Hoje nas notícias: NB, SIRESP e novo parque solar da EDP

  • ECO
  • 10 Abril 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O “sonho” do TGV está longe de estar morto, mas cabe ao Governo português decidir a sua concretização, garante Bruxelas. Esta quarta-feira fica também marcada pela notícia de que, afinal, o Executivo não tinha base para multar o SIRESP e de que o Novo Banco está a esvaziar a Portucale para vender a Herdade da Vargem Fresca, em Benavente. No Parlamento, mais de um quarto dos deputados acumula essas funções com atividades no setor privado. E na energia, a EDP vai construir um novo parque solar no Ribatejo.

Novo Banco procura “limpar” Portucale para vender herdade

O Novo Banco acrescentou a Herdade da Vargem Fresca à lista de ativos disponíveis para venda. A propriedade fazia parte do projeto turístico-imobiliário da Portucale e fica situada no terreno onde foram abatidos 2500 sobreiros para a sua edificação, aquando do governo de Santana Lopes. O ex-BES tem vindo a liquidar as diferentes empresas associadas à Sociedade da Vargem Fresca de modo a concentrar todas as suas atividades (comércio e serviços, clube de campo, hotelaria) no banco, tendo como propósito dividir as operações e vender os terrenos nos quais está prevista a construção de um empreendimento urbanístico. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Afinal, Governo não tinha base para multar SIRESP

Foi preciso quase um ano e meio para o ministério da Administração Interna divulgar o levantamento feito às falhas na rede de emergência nacional (SIRESP) em 2017, levantamento esse que serviu de base para a aplicação de multas à empresa após os incêndios daquele ano. Mas o documento mostra que o governo afinal não tinha base para multar o SIRESP. O contrato celebrado com o SIRESP — feito por Daniel Sanches, do Governo de Durão Barroso, e renegociado por António Costa, enquanto ministro da Administração Interna de José Sócrates, com a assessoria da Linklaters, do atual ministro da Economia, Siza Vieira — foi blindado de tal forma que só é possível aplicar sanções ao gestor da rede caso se registem mais de 5298 horas de indisponibilidade da rede. E em 2017, ano em que a rede falhou em toda a linha durante os incêndios de junho e outubro, o SIRESP “só” falhou 2189 horas, daí que o documento agora revelado conclua que “não existe qualquer margem para aplicar penalidades à entidade operadora”. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Um quarto dos deputados acumula funções

Mais de 25% dos deputados desempenham atualmente o mandato em regime de não exclusividade, isto é, acumulam as funções na Assembleia da República com uma ocupação profissional no setor privado. Segundo a Secretaria-Geral do Parlamento, o número de deputados nestas circunstâncias é ligeiramente superior ao registado no início da legislatura, tendo subido de 51 parlamentares a trabalhar também no privado para 59. As bancadas do PSD e CDS são as que mais contam com exemplos desta situação, constituindo os deputados em regime de não exclusividade 39% de cada um desses grupos. Em contraste, no Bloco de Esquerda, no PEV e no PAN só há deputados em regime de exclusividade. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

EDP vai instalar novo parque solar no Ribatejo

A EDP vai instalar um parque solar com uma capacidade de 3,8 mega-watts-pico (MWp) no Ribatejo. Este projeto vai ser instalado na fábrica da Exide para auto-consumo desta unidade e terá uma componente “pioneira de armazenamento de energia”. Isto segundo a presidente executiva da energética, Vera Pinto Pereira, que avança que este será a “maior instalação da EDP Comercial”. O único projeto com dimensões superiores a este que nascerá no Ribatejo está instalado no Brasil. O novo parque contará com 10 mil painéis solares e arrancará já em 2020. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Bruxelas diz que TGV é escolha do Governo português, mas não desiste do “sonho”

A Comissão Europeia defende que compete aos Estados “decidir se nos caminhos-de-ferro as ligações transfronteiriças devem ser feitas em alta velocidade ou em linhas convencionais” (TGV, na sigla francesa). O chefe da Unidade de Portugal e Espanha da Direção-Geral de Política Regional e Urbana garante que Bruxelas não incentiva à escolha pela alta velocidade, se os países “entenderem que é muito cara e que não tem procura suficiente”, cabendo portanto aos Governos decidirem. Ainda assim, o responsável sublinha que gostariam que a rede de alta velocidade se prolongasse a Portugal, declarações que ficam em linha com o que o Diretor Regional da Direção-Geral de Política Regional e Urbana já tinha avançado ao ECO. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

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