Hoje nas notícias: Montepio, estudantes, pensões e turistas

  • ECO
  • 20 Maio 2019

Meia dúzia de estudantes em Coimbra está em greve há 54 dias. Anestesistas param cinco dias no Amadora-Sintra. Governo agiliza pensões antecipadas e taxas e banca voltam a mexer com milhões.

Os médicos anestesistas do Amadora-Sintra vão estar em greve até à próxima sexta-feira à noite em protesto contra a falta de condições de trabalho e segurança, exigindo a contratação de mais especialistas. Já no coração do Ensino Superior português, seis estudantes estão a fazer o papel que caberia à Associação Académica local e estão há 54 dias instalados à porta da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra a protestar contra as exigências financeiras de frequentar o Ensino Superior em Portugal. Mas enquanto a saúde e o ensino vivem dificuldades, Portugal continua a encaixar milhões graças aos turistas e a banca continua a perder milhões graças aos grandes créditos cedidos a “grandes” empresários.

Maiores devedores do Montepio podem custar mais 400 milhões

O Montepio poderá ter de reconhecer perdas adicionais de 400 milhões de euros em créditos de cobrança duvidosa. Em causa está uma carteira de malparado de 700 milhões de euros pela qual são responsáveis os 50 maiores devedores do banco e da qual já foram identificados 280 milhões de euros como crédito irrecuperável.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Seis estudantes em greve contra as propinas

O protesto dura há 54 dias. Primeiro com um único estudante, agora já com meia dúzia. Passam o dia sentados à porta da Faculdade de Letras de Coimbra. Sem apoio da Associação Académica local, não vão às aulas, não fazem avaliações e não pagam propinas. Tudo por causa dos colegas que foram vendo ficar para trás no curso por falta de condições económicas para frequentar o Ensino Superior em Portugal. “Quando começarmos a encarar a educação como um direito e não como um negócio, nem um euro de propina é aceitável.” “É só cumprir a constituição, não é nada novo”, simplifica um dos estudantes ouvidos pelo Público sobre o protesto. São finalistas, mas não contam terminar o curso pois o diploma seria “mais um atestado de indiferença e de concordância do que um atestado de mérito”. O próximo passo deste protesto é lançar uma petição para a alteração do Regime Jurídico das Instituições de Superior a exigir o fim das taxas de frequência como forma de financiar as universidades.

Leia a notícia completa no Público.

Governo quer acelerar pensões antecipadas

O governo está a preparar uma alteração ao regime de reformas antecipadas. Segundo escreve o Jornal de Negócios a intenção do Ministério do Trabalho é que os serviços da Segurança Social possam avançar com o processo de atribuição da pensão antecipada sem precisar de esperar por uma confirmação expressa pelos visados. Atualmente, a aprovação final da pensão depende de manifestação expressa por parte do beneficiário da intenção de manter a decisão de se reformar depois dos serviços informarem sobre o valor final. Com a alteração, a pensão é deferida automaticamente se, no prazo de 30 dias após a comunicação desse valor, o beneficiário não disser de forma expressa que desiste a da pensão.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Anestesistas do Amadora-Sintra em greve

Os anestesistas do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) iniciaram esta manhã uma greve de cinco dias onde exigem a contratação de mais especialistas e melhores condições de segurança clínica. De acordo com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e o Sindicato dos Médicos da Zona Sul, a greve, que termina às 20h de sexta-feira, visa reivindicar que a equipa de urgência tenha quatro especialistas para garantir a segurança clínica nas áreas de bloco operatório, bloco de partos, unidade de cuidados pós-anestésicos, reanimação intra-hospitalar e atividades fora do bloco operatório (como salas de TAC ou laboratório de hemodinâmica).

Ler a notícia completa na Rádio Renascença.

Taxa turística já rende 30 milhões às câmaras. É uma subida de 56%

Apesar de um início tímido, a taxa municipal turística começou a faturar a um bom ritmo tendo trazido para as autarquias nacionais 29,3 milhões de euros ao longo do ano passado, um salto de mais de dez milhões face aos 18,8 milhões pelas autarquias em 2017. Lisboa e Porto são as autarquias que mais ganham com a taxa municipal turística.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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