Contact Centers sobem salários e número de contratados sem termo
Salário médio dos operadores subiu e 90% dos trabalhadores tem um contrato de trabalho.
Mais de 100 mil portugueses trabalham num contact center, quase metade (49%) tem um contrato laboral sem termo com a empresa em que trabalha, 41% celebrou um contrato a termo, 7% é trabalhador temporário e 3% passa recibos verdes. Os dados são do Estudo de Caracterização e Benchmarking da Atividade dos Contact Centers.
Outra das conclusões é a subida (3,5% em relação a 2017) do valor médio dos salários destes trabalhadores, de 769 euros para 796 euros. Banca (912 euros), telecomunicações (845 euros), e assistência em viagem (830 euros) são os setores onde se verificaram as remunerações médias mais elevadas. Já os valores médios mais baixos registaram-se na saúde com 612 euros, correios e distribuição expresso 700 euros e utilities com 708 euros.
Também o salário médio dos supervisores de contact center registou uma subida entre 2017 e 2018, de 971 euros para 1045 euros, um acréscimo de 7,7%. Os setores onde se verificaram médias mais elevadas foram os bancos (1163 euros), assistência em viagem (1130 euros) e comércio (1055 euros). Já os ordenados mais baixos verificaram-se na saúde (697 euros), utilities (860 euros) e turismo (990 euros).
“Estes são dados que vêm confirmar a forte aposta dos contact centers nos recursos humanos, uma vez que estes constituem o seu ativo mais importante”, afirma a Associação Portuguesa de Contact Centers em comunicado.
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