PS disponível para negociar Lei de Bases da Saúde com o PSD

  • ECO
  • 12 Junho 2019

Carlos César garante que "ninguém está excluído da negociação" e reconheceu em declarações à TSF que "há, efetivamente, uma divergência entre o Partido Socialista e os partidos à sua esquerda".

Carlos César, presidente do Partido Socialista, reconhece que a Lei de Bases de Saúde corre o risco de não ser aprovada, admitindo que “ninguém está excluído da negociação” neste dossiê, deixando desta forma aberta a porta a um entendimento com o PSD. “O diálogo está aberto. Ninguém está excluído da negociação, especificamente em relação a este caso da Lei de Bases da Saúde”, apontou Carlos César em declarações à TSF.

O socialista reconheceu igualmente que existe uma “divergência entre o Partido Socialista e os partidos à sua esquerda”, reconhecendo igualmente que esta Lei de Bases poderá ter de ser ‘empurrada’ para a próxima legislatura, forma de se obter um consenso alargado através de mais diálogo. Mas sublinhou que a proposta atual é já melhor do que o modelo em vigor.

“Esta é a meu ver uma lei melhor do que a que está em vigor. O PCP, o BE o PEV reconhecem também que esta lei é muito melhor do que a que está em vigor. Se partidos como o PCP, o Bloco, o PEV votarem contra esta lei inteira com a desculpa de que não estão de acordo com uma norma, entre 28 bases e 865 pontos têm de reconhecer que cometem um erro indesculpável e injustificável.

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Já David Justino, vice-presidente do PSD, apontou que os social-democratas estão disponíveis para negociar, desde que o PS recue “no processo de aprovação concertada que teve com o Bloco de Esquerda e com o PCP” que, diz, estão mais preocupados com questões ideológicas do que com a saúde dos residentes em Portugal.

“Esta pequena convulsão que existe entre os parceiros da geringonça sobre uma questão tão particular e tão ideológica é tudo feito não para satisfazer aquilo que são as necessidades da população em termos de saúde, mas para marcar posições ideológicas de “eu sou isto e tu és aquilo”, defendeu David Justino também à TSF.

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