“Voto de confiança que recebemos nas Europeias não foi um cheque em branco”, diz Costa

António Costa destacou a disponibilidade do Partido Socialista em dar continuidade às políticas desta legislatura. Admitiu que a solução governativa alcançada "valeu a pena".

António Costa garante que o resultado das eleições europeias não foi um “cheque em branco” e que acarreta uma “responsabilidade de conseguir fazer agora mais e melhor”. Para o primeiro-ministro, esta foi uma “legislatura especial”, na qual foi possível construir uma solução governativa que “valeu a pena”.

“O voto de confiança que recebemos nas Europeias não foi um cheque em branco”, defendeu António Costa, num discurso nas jornadas parlamentares do PS, transmitido pelas televisões. Costa destacou a vontade e disponibilidade do partido em dar continuidade às políticas implementadas e, nomeadamente, à agenda para a década.

Já nesta manhã, nas jornadas, o líder da bancada socialista, Carlos César, deu a entender que alcançar a maioria absoluta está nos objetivos do partido. “Para fazer melhor não basta ganhar as próximas eleições, temos de ganhar com mais apoio dos portugueses para avançar mais depressa e para fazer o Portugal melhor que desejamos”, disse.

António Costa não esquece os parceiros de governação e aponta o esforço para fazer com que a solução funcionasse. Foi possível construir no quadro parlamentar uma solução política alternativa e, quatro anos volvidos, podemos dizer que valeu a pena”, relembrou o primeiro-ministro.

O líder do Executivo deixou ainda uma “palavra de agradecimento” aos socialistas que desempenharam a função de secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos e, agora, Duarte Cordeiro, que tiveram um papel essencial na coordenação com os outros partidos.

As relações entre os partidos da geringonça têm vindo a arrefecer, nomeadamente devido às divergências na Lei de Bases da Saúde, onde ainda não foi alcançado um consenso. Este afastamento é, no entanto, um movimento normal com o aproximar legislativas, em que os partidos procuram marcar diferenças.

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