Wall Street atinge novo recorde pela segunda sessão seguida

Ganhos modestos do outro lado do Atlântico permitiram que o S&P 500 voltasse a ser protagonista. Fechou o dia em novo máximo histórico. Investidores têm os olhos postos na Fed e na "earnings season".

Depois da China, a Europa. Washington encontrou uma nova frente de batalha na sua luta pelo comércio internacional, ameaçando um aumento das taxas alfandegárias sobre produtos da União Europeia. Inicialmente, Wall Street ainda tremeu com novo capítulo na guerra comercial, mas os receios foram aliviando ao longo do dia. E com isto houve novo recorde do outro lado do Atlântico pelo segundo dia.

Foi o caso do S&P 500, o índice de referência mundial, que tinha encerrado a segunda-feira no patamar mais elevado da sua história e hoje voltou a superar-se: somou cerca 0,30% para 2.972,98 pontos. Também os outros dois principais índices americanos fecharam o dia com ganhos: o tecnológico Nasdaq ganhou 0,22% e o Dow Jones valorizou 0,26%.

Isto apesar de as notícias do dia não terem sido favoráveis. Esta terça-feira, a Casa Branca ameaçou as tarifas sobre bens da União Europeia no valor de quatro mil milhões de dólares, aumentando a pressão sobre as autoridades europeias em relação à longa disputa em torno dos subsídios atribuídos às fabricantes de aviões Boeing e Airbus.

Com os sinais de abrandamento económico tanto nos EUA como em todo o mundo, os investidores vão centrar agora atenções na política monetária e na temporada de resultados empresariais que está aí à porta. Em relação ao primeiro assunto, as novidades deverão aparecer no final do mês. Os analistas esperam que a Reserva Federal corte as taxas diretoras em pelo menos 0,25 pontos na próxima reunião de política monetária agendada para 30 e 31 de julho.

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