Wall Street corrige de recordes com nova “batalha” comercial à vista

Estado de euforia nas bolsas norte-americanas durou pouco tempo. Investidores estão agora preocupados com nova frente de batalha de Trump na guerra comercial: a Europa. Wall Street corrige de máximos.

Foi sol de pouca dura a euforia em Wall Street com o anúncio de tréguas entre EUA e China. As bolsas norte-americanas encerraram a sessão anterior em máximos de sempre, mas recuam esta terça-feira com os investidores a virarem as agulhas das suas preocupações para a nova batalha comercial de Washington e que tem a Europa na mira.

O S&P 500, o índice de referência mundial, segue a deslizar ligeiros 0,04% para 2.963,06 pontos, aliviando da fasquia recorde alcançada esta segunda-feira. Também o industrial Dow Jones e o tecnológico Nasdaq estão em queda: perdem 0,12% e 0,06%, respetivamente.

Depois de Trump e Xi Jinping ter acordado voltar à mesa das negociações para evitar uma escalada das taxas de importação entre duas maiores economias do mundo, os receios dos investidores centram-se agora naquilo que parece ser a próxima ameaça de Washington: poderá aumentar as tarifas sobre bens da União Europeia no valor de quatro mil milhões de dólares, aumentando a pressão sobre as autoridades europeias em relação à longa disputa em torno dos subsídios atribuídos às fabricantes de aviões Boeing e Airbus.

Florian Hense, economista da Berenberg, explicou à Reuters que a forma como Trump lidou com a China na resolução do conflito comercial entre as duas potências económicas poderá ser um bom guia para antever como poderão evoluir os acontecimentos nesta nova frente de batalha americana na Europa.

Os índices americanos tiveram o melhor mês de junho em décadas, perante a expectativa de a Reserva Federal baixar os juros para garantir que a maior economia do mundo continuará a crescer. Os analistas esperam que o banco central corte as taxas diretoras em pelo menos 0,25 pontos na próxima reunião de política monetária agendada para 30 e 31 de julho.

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