Juncker lamenta falta de transparência na escolha dos cargos de topo
O presidente da Comissão Europeia diz que o processo usado para a nomeação da sua sucessora, Ursula von der Leyen, e de outros cargos institucionais de topo "não foi muito transparente”.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou esta sexta-feira que “não foi muito transparente” a nomeação da sua sucessora, Ursula von der Leyen, e de outros cargos institucionais de topo da União Europeia (UE).
“O processo não foi muito transparente”, disse Juncker numa conferência de imprensa em Helsínquia, depois de questionado sobre a forma como os chefes de Estado e de Governo dos 28 fizeram as escolhas.
Ao fim de três dias de negociações, os líderes europeus anunciaram na terça-feira a escolha de Von der Leyen para a Comissão Europeia, assim como de Charles Michel para presidente do Conselho Europeu, Josep Borrel para Alto Representante para a Política Externa e Christine Lagarde para presidente do Banco Central Europeu.
A escolha de Von der Leyen foi feita ignorando o processo dos chamados Spitzenkandidaten, lançado há cinco anos e segundo o qual o presidente da Comissão Europeia é escolhido entre os candidatos apresentados pelas principais famílias políticas europeias.
Em 2014, Jean-Claude Juncker era o candidato principal da maior família política, o Partido Popular Europeu (PPE, centro-direita).
“Sempre tive a impressão de que ia ficar na História, mas não assim. Sou um tipo muito especial, fui o primeiro e o último” spitzenkandidat’ disse Juncker.
A nomeação de Ursula von der Leyer tem ainda de ser aprovada pelo Parlamento Europeu (PE).
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