Marcelo quer Governo estável que não dependa de acordos pontuais

  • Lusa
  • 10 Julho 2019

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que deseja que as legislativas resultem numa "governação estável" sem "acordos pontuais".

O Presidente da República afirmou esta quarta-feira desejar que das próximas eleições legislativas resulte uma “governação estável” que “não tenha de gerir à vista da costa com acordos pontuais” e, ao mesmo tempo, a “imprescindível alternativa”.

Numa intervenção no 8.º Congresso Nacional dos Economistas, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou também o desejo de que após haja condições para se decidir sobre “matérias de consenso” como a segurança social e as alterações climáticas.

O chefe de Estado fez um discurso de vinte minutos em que traçou sete desafios para o período “crucial” que vai até 2021, em primeiro lugar, “mobilizar a abstenção para o voto” e, em segundo, “manter o essencial do sistema partidário”, para que este “possa reformar-se sem ruturas mais ou menos drásticas”.

No seu entender, em terceiro lugar, há que ver “como configuram os portugueses o equilíbrio de forças dentro dele, para que consensos essenciais de regime sejam viáveis, governação estável se afirme, e alternativa garanta a efetiva vitalidade do sistema político”. “Ou seja, que por essa via se consensualizem estratégias estruturais, a governação não tenha de gerir à vista da costa com acordos pontuais e o sistema não fique debilitado por falta de imprescindível alternativa”, acrescentou o Presidente da República.

Outra questão fundamental é “se matérias de consenso inevitáveis podem finalmente ser encaradas, da qualificação e inovação às novas formas de trabalho, da demografia à segurança social e à solidariedade social e territorial efetiva, mas realista, da globalização no investimento e nas exportações aos reptos climáticos”, apontou.

“Como já terão entendido, no que respeita ao Presidente da República, o desejável seria a resposta positiva a todas ou ao maior número de questões elencadas. Portugal ganharia com esse facto e poderia perder em caso contrário”, afirmou, no final.

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