CTT em todos os concelhos do país. Proposta revista aprovada pela Anacom

Anacom aprovou proposta dos CTT para melhorar a rede postal, feita a pedido do regulador. Empresa vai ter um posto com valências iguais às dos balcões oficiais em cada concelho do país.

Não foi à primeira, foi à segunda. Depois de a Anacom ter rejeitado a primeira versão da proposta dos CTT CTT 0,12% sobre a qualidade da rede postal, o regulador informou esta quinta-feira que já aceitou a nova versão da proposta dos correios.

Com a proposta revista, que foi elaborada a mando da própria Anacom, os CTT vão ficar obrigados a ter, em todos os concelhos do país, pelo menos um posto de correios que tenha as mesmas características — e que preste os mesmos serviços — que um balcão oficial da marca CTT. Ou seja, ainda que o posto funcione numa papelaria, terá de fornecer todos os serviços e cumprir os mesmos objetivos de qualidade que os balcões oficiais.

“Os CTT reformularam a proposta que complementa os objetivos de densidade da rede postal e de ofertas mínimas de serviços definidos pela Anacom, de modo a suprirem os aspetos da proposta inicial que não tinham integralmente em consideração o quadro de referência definido pela Anacom”, avançou o regulador, em comunicado.

Na nova proposta, os CTT “clarificam” que a mesma “se aplica a todos os postos de correios” que prestam a totalidade dos serviços previstos no contrato de concessão e apresentam um plano de formação “mais completo” para acautelar as competências de “todos os colaboradores que asseguram” os serviços, entre outras coisas. Mas o documento não foi tornado público.

Esta notícia surge depois de o novo presidente executivo da empresa, João Bento, ter prometido um travão ao fecho de balcões, durante uma audição no Parlamento. “Havia um conjunto de lojas para fechar cuja viabilidade económica era inexistente. A minha primeira prioridade é a proximidade aos clientes, todo o povo português. Está decidido: interrompemos o processo de fecho de lojas. Não vai haver mais encerramento de lojas”, afirmou o gestor, que substituiu Francisco de Lacerda na liderança da empresa. Na mesma audição, o presidente dos CTT disse ainda que a empresa vai reabrir algumas das lojas CTT que já foram encerradas noutros concelhos do país.

Como noticiou o ECO há cerca de um mês, o número de concelhos do país sem uma estação de correio dos CTT manteve-se em 33 no final do primeiro trimestre do ano. Trata-se do mesmo número de concelhos sem esta valência registado pelo regulador no final do quarto trimestre de 2018, apesar de a Anacom ter previsto em janeiro que o número iria subir para 48 “no curto prazo”. Ainda assim, o número compara com o que se verificou entre 2013 e 2017, período em que existiram apenas dois concelhos sem uma estação dos CTT.

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