Bolsas dos EUA recuperam 1% com alívio das tensões comerciais

Os três principais índices de Wall Street subiram mais de 1% num dia marcado pelo alívio das tensões comerciais entre EUA e China. Mas a recuperação das ações penalizou os ativos de refúgio.

As bolsas norte-americanas recuperaram acima de 1% num dia marcado pelo alívio das tensões comerciais entre EUA e China. A Administração Trump decidiu adiar para 15 de dezembro a entrada em vigor das tarifas sobre as importações de smartphones e computadores portáteis fabricados na China, ao mesmo tempo que removeu alguns produtos da lista de artigos sujeitos a novos impostos. Uma notícia que ajudou os investidores a respirar de alívio.

Depois de uma abertura em baixa, o índice de referência S&P 500 acelerou e fechou a subir 1,48%, para 2.926,42 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avançou 1,45%, para 26.281,88 pontos. Mas o tecnológico Nasdaq foi o que mais brilhou no dia de negociações, tendo chegado a subir mais de 2%, para um patamar acima dos 8.000 pontos. Fechou a valorizar 1,95%, nos 8.017,08 pontos.

A Apple liderou as subidas em Wall Street. As ações da fabricante do iPhone valorizaram 4,39%, para 209,28 dólares, perante a exposição da empresa liderada por Tim Cook às relações comerciais sino-americanas. No setor industrial, a Caterpillar somou 1,95%, para 119 dólares cada título.

O regresso dos investidores ao mercado bolsista penalizou os ativos de refúgio. O preço da onça de ouro caiu para os 1.501,51 dólares, uma desvalorização intradiária de 0,62%.

Não se sabe quanto tempo durará o alívio nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, pelo que se antecipa a continuidade da volatilidade nas bolsas. Certo é que os factos relevantes conhecidos esta terça-feira ofuscaram os receios generalizados de que a economia mundial esteja perto de enfrentar uma nova recessão.

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