Madeira avança com plano para travar efeitos da falência da Thomas Cook
Reforço de 750 mil euros em promoção e antecipação das campanhas de marketing programadas são medidas mais visíveis do plano de contingência da Madeira para reduzir o impacto da queda da Thomas Cook.
A falência da Thomas Cook ameaça a presença anual de 80 mil turistas na Madeira. Com vista a mitigar os efeitos da queda da agência de viagens britânica sobre o turismo da região, foi criado um plano de ação. Um reforço de 750 mil euros em promoção e a antecipação das campanhas de marketing programadas para novembro são as medidas mais visíveis desse plano, revela o Público (acesso condicionado) neste sábado.
O vice-presidente da Associação de Promoção da Madeira (AP-Madeira), António Jardim Fernandes, explicou ao jornal que o plano foi articulado com a Confederação de Turismo de Portugal, que contribui com 500 mil euros para reforçar a promoção nos mercados afetados (Benelux, Inglaterra e Alemanha), cabendo os restantes 250 mil à AP-Madeira.
“Vamos também antecipar as campanhas que estavam previstas para novembro, na tentativa de preencher o número de lugares disponíveis, devido a esta situação da Thomas Cook”, acrescentou Jardim Fernandes, dizendo não ser possível, para já, quantificar o prejuízo que a falência deste operador turístico teve no turismo madeirense.
Entretanto, a Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF) está a proceder a um levantamento junto do setor, para apurar valores.
A Thomas Cook, nas contas da secretária regional do Turismo e Cultura, Paula Cabaço, representa, no arquipélago, cerca de 80 mil lugares de avião por ano, através da subsidiária alemã, a companhia aérea Condor. São oito ligações semanais durante todo o ano que podem estar em risco.
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