Hoje nas notícias: Berardo, eleições e Operação Teia
Pedido do fim do arresto da Coleção Berardo, críticas internas no PCP, encaixe para os cofres dos partidos com as eleições, e o risco de a maioria das provas da Operação serem anuladas em destaque.
As eleições continuam a fazer capas nos jornais, com destaque para os 65 milhões de euros que os partidos com mais votos vão receber, mas também para as críticas internas a militantes e ex-militantes que Jerónimo de Sousa “omitiu” na conferência de imprensa após as eleições. Nota ainda para o pedido do fim do arresto da Coleção Berardo, para o facto de o grupo tailandês Minor ter recebido pela venda de três Tivoli o que pagou por 14, e para o risco de a maioria das provas da Operação Teia serem anuladas.
Berardo pede fim do arresto e diz que coleção vale 1,3 mil milhões
Poucos dias depois de terem sido arrestadas da sua casa, obras de arte avaliadas em milhares de euros com vista a assegurar a recuperação de parte de dívida de 52 milhões à CGD, Joe Berardo vem pedir o fim do arresto à Coleção Berardo. O empresário madeirense alega que a coleção vale 1,3 mil milhões de euros, um valor corresponde a mais do dobro face à última avaliação. Em maio, o espólio da Coleção Berardo estava avaliado em 571 milhões de euros.
Leia a notícia completa no Jornal Económico (notícia indisponível).
Maioria das provas da Operação Teia correm risco de ser anuladas
A esmagadora maioria das provas recolhidas no âmbito da Operação Teia, caso de corrupção que envolve o ex-presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, e o ainda autarca de Barcelos, Miguel Costa Gomes, correm o risco de vir a ser anuladas. Tal resulta de uma decisão do Tribunal da Relação do Porto, citada pelo Público, que considera o juiz de instrução do Porto que autorizou a realização das escutas telefónicas e das buscas incompetente para analisar o caso.
Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).
Resultado eleitoral rende 64 milhões de euros a dez partidos
O desfecho das legislativas vai render 65 milhões de euros para os cofres dos partidos. O Estado financia a campanha e após o resultado eleitoral paga em função dos votos conseguidos. São dez os partidos que terão direito a uma parte desse dinheiro, com o PS como vencedor das eleições terá direito à maior fatia. Já o Livre é o partido que menos dinheiro vai receber.
Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (notícia indisponível).
Jerónimo de Sousa “omitiu” críticas internas a militantes e ex-militantes
Jerónimo de Sousa deixou de fora da conferência de imprensa em que apresentou os resultados da reunião do Comité Central do PCP uma crítica aos membros e ex-membros do partido, que também são responsabilizados no comunicado do comité central pelo resultado nas eleições de domingo. Estes membros e ex-membros estão em discordância com o rumo do partido nos últimos quatro anos, mas Jerónimo de Sousa não expôs essa divisão interna.
Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso condicionado).
Minor recebe pela venda de três Tivoli o que pagou por 14
O grupo tailandês Minor International recuperou quase todo o dinheiro investido na compra dos 14 hotéis Tivoli, a marca que pertencia ao Grupo Espírito Santo, vendendo apenas três unidades. O grupo admite continuar a vender mais destas unidades hoteleiras, quando o “momento e circunstâncias certas” se apresentarem.
Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
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