Acordo comercial à vista? Investidores otimistas puxam por Wall Street
A guerra comercial entre a China e os Estados Unidos pode estar a chegar ao fim, o que está a animar os investidores e a dar gás aos mercados norte-americanos. A Boeing continua a pressionar.
Os sinais de que a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos pode estar a chegar ao fim deram ânimo aos mercados, na primeira sessão da semana. Em sentido inverso, os títulos da Boeing recuaram mais de 3% e pressionaram a praça nova-iorquina.
O índice de referência, o S&P 500, avança 0,69% para 3.006,7 pontos. Igual tendência foi registada pelo tecnológico Nasdaq, que valorizou 0,89% para 8.161,46 pontos. O industrial Dow Jones também registou ganhos, embora mais modestos: subiu 0,21% para 26.826,01 pontos.
A Casa Branca adiantou, esta segunda-feira, que a aplicação das novas tarifas aduaneiras agendada para dezembro pode ser suspensa, se as negociações com Pequim correrem bem. Também o Presidente Donald Trump contribuiu para esse sentimento de otimismo, tendo dito que espera assinar o acordo comercial com a China a meio do próximo mês. Do outro lado da mesa, o vice-primeiro-ministro chinês também deu sinais positivos, dizendo que irá trabalhar com Washington para resolver algumas questões chave da relação comercial entre estas duas potências.
A expectativa de a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos está a chegar ao fim está a animar os investidores e a ajudar Wall Street a recuperar, depois de um início de mês complicado.
Em sentido inverso, os títulos da Boeing continuaram a pressionar, tendo recuado 3,76% para 331,06 dólares. Isto depois de a Reuters ter divulgado uma troca de mensagens entre dois funcionários, que sugerem que a empresa terá enganado a Federal Aviation Administration no que diz respeito a regras de segurança.
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