Wall Street recua. Surto de coronavírus penaliza Apple

As bolsas norte-americanas estão a negociar em baixa, à medida que os investidores avaliam o impacto potencial do surto de coronavírus. A Apple está entre as cotadas mais penalizadas.

As bolsas norte-americanas iniciaram a semana a negociar em baixa, corrigindo os ganhos expressivos da semana passada. Os investidores ainda estão a avaliar o potencial impacto da epidemia de coronavírus na economia global, num momento em que o número de mortes causadas pelo vírus já ultrapassou o da epidemia de SARS em 2002 e 2003.

Os três principais índices de Wall Street estão a cotar em terreno negativo, acompanhando a tendência das praças deste lado do Atlântico. O S&P 500 cai 0,23%, para 3.320,22 pontos. O industrial Dow Jones recua 0,26%, para 29.027,27 pontos. O tecnológico Nasdaq perde 0,22%, para 9,499,2 pontos.

Uma estirpe de coronavírus que teve origem na China no final do ano passado alastrou-se a dezenas de países, obrigando a restrições nas deslocações e a quarentenas. O vírus gera pneumonias nas pessoas infetadas e já provocou 908 mortes, havendo registo de 40.171 casos em todo o mundo.

A chinesa Foxconn, uma das principais fornecedoras da Apple, está entre as empresas afetadas pelo coronavírus, perante as dificuldades em recomeçar a operar. O problema passou a “fatura” à própria Apple e a fabricante norte-americana do iPhone desvaloriza 0,81%, para 317,44 dólares esta segunda-feira.

Outra empresa em destaque pela negativa é a farmacêutica Eli Lilly. Os títulos da companhia recuam 3,20%, para 141,77 dólares, uma queda que não está associada ao surto, mas sim ao falhanço dos testes clínicos de um novo medicamento para tratar a doença de Alzheimer.

Em sentido contrário, a fábrica da Tesla em Xangai está novamente a funcionar, depois de suspensa por causa da epidemia de coronavírus, o que está a levar as ações da empresa automóvel a recuperarem 8,94%, para 814,90 dólares.

As ações da L Brands também estão em destaque perante a notícia de que a empresa está prestes a fechar a venda da Victoria’s Secret à Sycamore Partners. Já se sabia que a marca de lingerie está à venda, mas o negócio estará prestes a ser concluído. Os títulos da L Brands ganham 1,10%, para 23,85 dólares.

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