Comerciantes do Porto com quebras de 30% começam a recorrer à banca
Na sequência do coronavírus os comerciantes do Porto estão a registar quebras superiores a 30% e já estão a começar a recorrer à banca para pedir empréstimos e reduzir os custos.
Os comerciantes do Porto estão a registar quebras superiores a 30% por causa da pandemia da Covid-19 e estão a começar a recorrer à banca para pedir empréstimos e estão a reduzir os custos, disse esta quinta-feira fonte oficial.
“Face à quebras que se está a sentir e que ultrapassa os 30%, os comerciantes do Porto estão a adotar medidas de sustentabilidade económica mais gravosas como recorrer à banca e reduzir custos”, declarou esta quinta-feira à Lusa o presidente da Associação de Comerciantes do Porto, Joel Azevedo.
Outras das medidas para prevenir a pandemia que os comerciantes estão a tomar é aconselhar os colaboradores para não interagirem de muito perto com o público.
“Esta pandemia vai ter repercussões a vários níveis e o desemprego é uma delas”, observou Joel Azevedo, assumindo que o “panorama é preocupante” e que “há uma preocupação generalizada”.
Como prevenção, alguns estabelecimentos de diversão noturna da cidade do Porto, como por exemplo os Maus Hábitos, decidiram fechar as portas. A anulação de congressos e de outros eventos estão a ser anulados e ,como consequência, os restaurantes estão a receber cancelamentos de reservas, referiu.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou dia 11 de março a doença Covid-19 como pandemia. A doença foi detetada em dezembro, na China, e até ao momento provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou esta quinta-feira o número de infetados, que registou o maior aumento num dia (19), ao passar de 59 para 78, dos quais 69 estão internados.
As medidas já adotadas em Portugal para conter a pandemia incluem, entre outras, a suspensão das ligações aéreas com a Itália, a suspensão ou condicionamento de visitas a hospitais, lares e prisões, a suspensão de atividades letivas em escolas e universidades e a realização de jogos de futebol sem público.
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