Transdev avança com lay-off de 2.000 trabalhadores. Receitas afundaram 90%
Os cerca de 2.000 trabalhadores do grupo Transdev vão entrar em regime de lay-off depois de a empresa ter observado uma quebra de 90% nas receitas.
Os cerca de 2.000 trabalhadores do grupo Transdev vão entrar em regime de lay-off esta quarta-feira, com a empresa de transportes a assegurar apenas “os serviços mínimos de mobilidade” no atual contexto de pandemia. A decisão foi tomada depois de uma quebra de receitas na ordem dos 90%, revelou a empresa num comunicado.
“A partir de 1 de abril, a Transdev entrará no sistema de lay-off simplificado nas condições previstas pelo Governo para este período excecional. […] Cientes de que esta decisão não é a mais favorável à manutenção e recuperação da economia do país, reforçamos que temos desenvolvido todos os esforços junto do Governo e das autoridades de transportes no sentido de encontrar medidas alternativas”, refere a Transdev na mesma nota.
Nesse sentido, o grupo de transportes voltou a apelar ao Governo o pagamento “imediato” de nove milhões de euros “que o Estado tem em dívida para com a empresa, para assegurar a tesouraria e permitir o pagamento de salários”. Esta seria uma das alternativas que possibilitariam “um olhar mais positivo para o futuro”, considera.
Além disso, a Transdev “propõe, também, a suspensão imediata de todos os processos de contratualização que estejam em curso, assim como o não lançamento de quaisquer procedimentos à contratualização de serviço público”.
Nas últimas horas, várias têm sido as empresas a assumirem o regime de lay-off como forma de proteção dos postos de trabalho nesta fase da pandemia do coronavírus. Entre elas está a TAP, mas também a Teka, o grupo Ibersol e pelo menos 3.600 outras empresas, segundo os dados mais recentes do Governo.
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