PSA de Mangualde preparada para retomar produção
Fabricante de automóveis decidiu fechar as portas em Portugal a 18 de março. Agora, prepara-se para retomar a atividade, sendo que a data será definida em conjunto com a Comissão de Trabalhadores.
Com a produção suspensa desde 18 de março, a PSA de Mangualde prepara-se para retomar atividade. A fabricante de automóveis francesa adianta que a atividade será retomada de “forma gradual e segura”, sendo que a data de reabertura será definida em conjunto com a Comissão de Trabalhadores.
“O calendário para retomar a atividade, que se fará no contexto do diálogo social com a representação dos trabalhadores, ainda não está definido e terá em conta a capacidade de funcionamento permitida pelas autoridades para as empresas exercerem a atividade industrial e comercial”, informa a PSA de Mangualde, em comunicado.
Por forma a preparar a reabertura em segurança, foi desenvolvido um protocolo de “medidas sanitárias reforçadas” entre o Grupo PSA e os seus serviços médicos. O plano que será aplicado no Centro de Produção de Mangualde engloba “mais de 100 medidas” que envolvem todos os setores da fabricante francesa, desde o nível industrial aos serviços administrativos.
Entre as várias medidas, está a medição da temperatura dos colaboradores, marcações no solo para assegurar a distância de segurança ou o fornecimento de “kits de proteção individual e higiene sanitária para colaboradores, motoristas e visitantes essenciais”, esclarece a empresa.
A ideia é “retomar a atividade de forma gradual e segura”, com o intuito de “contribuir para a sustentabilidade da unidade de produção”, refere a nota de imprensa. Todas as medidas que constam no protocolo foram validadas pela administração do grupo e a Comissão de Trabalhadores, bem como partilhadas com as autoridades regionais de Saúde e a Inspeção do Trabalho.
O Parlamento aprovou esta quinta-feira a renovação do estado de emergência até 2 de maio, com os votos a favor do PS, PSD, CDS, PAN, BE, as abstenções do PEV e do Chega, e os votos contra do PCP, da Iniciativa Liberal, e da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.
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