Sociedades de garantia mútua são ainda “mais exigentes e menos flexíveis” que bancos
As sociedades de garantia mútua têm sido “completamente intransigentes” no pedido de documentação às empresas que se querem financiar através das linhas de crédito bonificado, diz Paula Franco.
Paula Franco, bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados, já tinha deixado críticas à posição dos bancos na operacionalização das linhas de crédito bonificado garantidas pelo Estado. Agora acrescenta que as sociedades de garantia mútua têm sido “completamente intransigentes” no pedido de documentação às empresas que se querem financiar através das linhas de crédito bonificado, avançou o jornal Expresso.
“Não têm facilitado o processo. Têm estado a demorar mais tempo que os bancos, [são] mais exigentes e menos flexíveis (…). Temos as entidades que estão indicadas pelo Estado que ainda têm uma posição pior que os bancos”, declarou a bastonária na audição realizada na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.
As empresas portuguesas já pediram 4,8 mil milhões de euros das linhas de crédito criadas para dar resposta à crise provocada pela pandemia do Covid-19. Todavia só foram aprovadas garantias de 558 milhões, ou seja, pouco mais de 12% dos pedidos feitos foram satisfeitos.
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