Desemprego recorde nos EUA poderá “piorar ainda mais”, avisa Mnuchin
A taxa de desemprego nos EUA atingiu em abril o valor mais elevado do pós-Segunda Guerra Mundial. O secretário de Estado do Tesouro diz que vai subir ainda mais.
O desemprego nos EUA atingiu valores recorde em abril por causa da pandemia do novo coronavírus, mas a taxa deverá continuar a agravar-se, avisou o secretário de Estado do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin.
“Os números reportados irão provavelmente piorar ainda mais antes de melhorarem”, referiu Mnuchin em declarações ao canal de televisão Fox News, citadas pela agência Reuters.
A taxa de desemprego nos EUA disparou para 14,7% em abril, de acordo com os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho, quebrando a taxa recorde do pós-Segunda Guerra Mundial de 10,8% atingida em novembro de 1982.
Uma fonte da Casa Branca citada pela Bloomberg considera que a taxa de desemprego nos EUA pode atingir o pico acima dos 20% em maio ou junho, antes de a economia começar recuperar no segundo semestre de 2020.
Steven Mnuchin adiantou ainda que a Casa Branca está a preparar mais medidas orçamentais para ajudar empresas e famílias na crise provocada pela pandemia, que obrigou os Estados americanos a medidas severas de restrição económica para travar o vírus.
Ainda assim, o secretário de Estado do Tesouro avisou que o governo não vai resgatar financeiramente os Estados que foram “mal” geridos.
Entre as medidas previstas, acrescentou Mnuchin, está um corte dos impostos sobre os salários.
Os EUA, que tiveram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de óbitos e de casos, com 78.794 mortes para 1.309.542 casos.
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