Emirates pondera corte de 30.000 postos de trabalho
Devido ao impacto do novo coronavírus, a companhia aérea do Médio Oriente, Emirates Airline, poderá vir a dispensar cerca de 30% da sua força de trabalho, avança a Bloomberg.
A Emirates Airlines está a estudar o corte de até 30.000 postos de trabalho para reduzir custos, devido ao impacto do novo coronavírus. Caso avance, esta decisão representa uma redução de 30% da força de trabalho, que totalizava os 105.000 trabalhadores no final de março, avança a Bloomberg este domingo (conteúdo em inglês, acesso gratuito).
A mesma fonte refere ainda que a companhia aérea poderá vir a acelerar a retirada da frota de aviões A380. De acordo com a correspondente da Bloomberg no Dubai, a companhia ainda não confirmou oficialmente esta informação, mas está a fazer uma “revisão de custos e recursos de acordo com as projeções de negócio.”
A indústria da aviação é uma das mais afetadas pela pandemia e várias companhias têm vindo a anunciar cortes significativos de postos de trabalho.
A semana passada, a companhia aérea Ryanair despediu mais de 250 trabalhadores de apoio nos aeroportos de Madrid, Londres-Stansted, Dublin e Wroclaw, na Polónia. Em Portugal, a operação está a ser “reavaliada”, e a companhia já admitiu poder avançar com despedimentos e redução da frota.
No final de abril, a companhia aérea britânica British Airways anunciou a possibilidade de suprimir até 12 mil postos de trabalho devido aos efeitos da pandemia causada pelo novo coronavírus.
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