Movimento de passageiros nos aeroportos nacionais foi “inexpressivo”. Caiu 94,6% em junho
Passaram pelos aeroportos portugueses 318,2 mil passageiros em junho, uma queda homóloga de 94,6%.
Foram 318,2 mil os passageiros que passaram pelos aeroportos portugueses em junho, um movimento “inexpressivo”, diz o Instituto Nacional de Estatística (INE), nas Estatísticas Rápidas do Transporte Aéreo divulgadas esta segunda-feira. Foi uma queda de 94,6% face ao mesmo período do ano passado.
O decréscimo também se verificou no movimento de carga e correio, que diminuiu 54,1%, bem como no número de aeronaves em voos comerciais que aterraram nos aeroportos nacionais, que caiu 86%, totalizando as três mil, segundo nota o INE.
A quebra registada em junho, mês que foi marcado pela retoma da atividade de várias companhias aéreas, já foi menor que a registada em maio (98,5%). Ainda assim, no segundo trimestre do ano, altura mais crítica da pandemia, a queda no número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais foi de 97,4%.
Nos primeiros seis meses do ano, foram movimentados 9,9 milhões de passageiros, o que se traduz numa quebra de 64,5%. Entre os maiores do país, foi o aeroporto de Faro, localizado numa das regiões mais turísticas de Portugal, que registou o maior decréscimo homólogo, de quase 80%.
França foi o principal país de origem dos passageiros movimentados nos aeroportos nacionais e também o principal destino, até junho. Registam-se, ainda assim, variações negativas no número de passageiros de e para França, que rondam os 65% no primeiro semestre, face ao mesmo período do ano passado.
Seguiu-se o Reino Unido, que registou, no entanto, “a maior redução no número de passageiros”, de 72,2% nos desembarcados e 69,8% nos embarcados, sinaliza o INE. O Reino Unido continua a impor restrições aos viajantes com origem em Portugal, que são obrigados a um isolamento de 14 dias.
(Notícia atualizada às 11h40)
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