Famílias voltam a reforçar depósitos na pandemia. Há 158,1 mil milhões nos bancos
Desde o início da pandemia que a tendência tem sido de crescimento dos depósitos das famílias nos bancos. Após um ligeiro recuo em agosto, o montante voltou a aumentar em setembro.
A pandemia está a levar as famílias a reforçar as poupanças nos bancos. Havia, no final do mês passado, 158,1 mil milhões de euros em depósitos de particulares nos bancos. Após um ligeiro recuo em agosto, o montante voltou a crescer em setembro.
“Os depósitos de particulares nos bancos residentes totalizavam 158,1 mil milhões de euros no final de setembro. A tva [taxa de variação anual] foi de 7,0%, valor 0,2 pp [pontos percentuais] acima do registado em agosto“, revelam os dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal.
O máximo histórico foi registado em julho, com 159.210 milhões de euros nos bancos. Depois disso, houve um ligeiro recuo, em agosto poderá estar relacionado com o período das férias, mas também com a evolução da pandemia já que o medo de que a situação possa ainda agravar-se mais, penalizando os rendimentos, tem sido um fator chave para os comportamentos das famílias em Portugal em relação às poupanças.
Depósitos próximos de máximos
Fonte: Banco de Portugal
Já no que diz respeito aos empréstimos às empresas, também estes estão a crescer. Em setembro, os empréstimos a particulares para habitação subiu 2%, refletindo uma subida de 0,2 pontos percentuais face a agosto. Nos empréstimos para consumo, a taxa de variação anual situou-se nos 2,7%, mas revela um decréscimo de 0,9 pontos percentuais do que no mês anterior.
Já os empréstimos concedidos pelos bancos a empresas apresentaram uma taxa de variação anual de 8,4%, o que representa um aumento de 0,6 pontos percentuais do que o observado no mês anterior. “Destacou-se a evolução dos empréstimos às micro e às pequenas empresas, cujas tva aumentaram 0,7 pp e 1,3 pp, para 15,5% e 11,8%, respetivamente“, acrescenta o Banco de Portugal.
(Notícia atualizada às 11h35)
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