Exportações de têxtil e vestuário caem 7% em outubro. Máscaras atenuam quebra

Exportações portuguesas de têxteis e vestuário caíram 7% em outubro, entre as “exceções” estão as máscaras ao registaram aumento de 264%, o que corresponde a 9,3 milhões de euros.

As exportações de têxteis e vestuário registaram, em outubro, uma quebra de 7%, em comparação com o ano passado, ao acumular um valor mensal de exportações de 454 milhões de euros, menos 34 milhões de euros exportados em 2019, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE)

As maiores quebras foram sentidas no vestuário exterior de homem (fatos, casacos, calças, bermudas) ao registar uma quebra de 36%, o que corresponde a menos 9 milhões de euros exportados, seguido do vestuário exterior de mulher (fatos, conjuntos, casacos, vestidos, saias, saias-calças, calças, bermudas), com uma quebra de 22% o que corresponde a menos 6 milhões de euros.

 

Apesar da quebra generalizada na maioria dos produtos têxteis, a associação liderada por Mário Jorge Machado, aponta entre as “exceções” estão as máscaras têxteis ao ser o produto que mais cresceu ao registar um crescimento de 264%, o que corresponde a mais de 9,3 milhões de euros exportados. Aliada às máscaras, as roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha foram os produtos que registaram maior crescimento (9%), quando comparado com o período homólogo.

Em termos de destinos, os EUA foram o país que registou um maior crescimento (13%) em termos absolutos das exportações de têxteis e vestuário no mês de outubro, seguindo-se o Reino Unido (+6%) e a Alemanha (5,2%). Contrariamente a Espanha que continua a liderar a tabela dos países que registam maior quebra (17%), seguido de Itália (13%).

Em termos globais do ano, as exportações de têxteis e vestuário, até outubro registam um valor acumulado de 3.882 milhões de euros, uma quebra de 12% em comparação ao valor exportado no período homólogo do ano passado.

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