Estes são os desafios para o setor energético em 2021
Na visão de João Galamba, 2021 será um ano de aceleração do investimento no setor da energia, sobretudo nas renováveis e na eficiência energética. "Terá um papel central na recuperação económica".
Que desafios e oportunidades enfrentará o setor energético em 2021? Este foi o tema para a conversa entre o secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, e o sócio da SLCM – Sociedade de Advogados Serra Lopes Cortes Martins, Rafael Lucas Pires, na abertura do ciclo de webtalks Energia With SLCM.
Na visão de João Galamba, 2021 será um ano de aceleração do investimento no setor da energia, sobretudo nas renováveis e na eficiência energética. “Terá um papel central na recuperação económica”, frisou o governante.
“Já sabíamos que esta década era particularmente relevante para os objetivos de neutralidade carbónica assumidos pelo país até 2050. A década em que entrámos agora é a mais importante e são os primeiros anos desta década os principais. Com a pandemia ainda mais. A transição energética e a descarbonização passam a ser centrais na estratégia de recuperação económica pós-Covid”, disse Galamba no debate sobre o tema “Os desafios para o setor energético em 2021”.
O membro do Governo responsável pela pasta da Energia garante que “o setor irá dar um contributo importante na recuperação económica do país, desde pequenos investimentos na casa de cada um de nós, a investimentos de natureza empresarial por parte de setores não tradicionais, que agora estão atentas ao setor, até às grandes empresas energéticas”.
Por seu lado, o sócio da SLCM – Sociedade de Advogados Serra Lopes Cortes Martins, Rafael Lucas Pires, prevê que no setor energético “há várias coisas que estão a avançar da fase de plano para projeto e por isso 2021 vai ser um ano muito decisivo”, com muitos desafios para os próximos 12 meses.
“No solar fotovoltaico certamente será realizado mais um leilão, mas também há projetos a implementar dos leilões de 2019 e 2020, com alguns dilemas como seja o acesso à rede elétrica nacional e a necessidade de estabelecer acordos com os operadores de rede de transporte”, referiu o advogado.
Apontando para o autoconsumo coletivo, com projetos já a nascer nessa área, Rafael Lucas Pires diz que “ajudará a mudar o paradigma energético e os players no mercado, com uma democratização e um modo diferente de estar na energia: já não há só utilities que são produtoras, uma entidade que gere a rede, e os consumidores no fim. Este vão ser produtores e também armazenadores”.
Por ultimo, o hidrogénio verde e os gases renováveis, são temas que podem ter um grande impulso este ano, conclui o sócio da SLCM.
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