Superliga “tem de ser recusada sem nenhuma hesitação”, diz Costa
O primeiro-ministro coloca-se do "lado das instituições desportivas nacionais e internacionais que recusam, de forma veemente, aceitar que tal competição aconteça".
O primeiro-ministro escolheu a rede social Twitter para “recusar sem nenhuma hesitação” a criação de uma Superliga europeia, à revelia da UEFA. António Costa adiantou ainda que “os princípios da solidariedade, da valorização do resultado desportivo e do mérito não podem estar à venda” e que está ao “lado das instituições desportivas nacionais e internacionais que recusam de forma veemente, aceitar que tal competição aconteça”.
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Também o ministro Tiago Brandão Rodrigues, em declarações à Lusa, já se tinha manifestado contra a iniciativa, lembrando que o futebol “é um desporto com milhões e milhões de adeptos em todo o continente e com uma importante função social, que deve ser preservada”.
Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Tottenham, Real Madrid, Barcelona, Atlético Madrid, AC Milan, Inter Milão e Juventus são, por enquanto, os 12 clubes fundadores desta iniciativa. A organização prevê um total de 15 clubes fundadores e cinco clubes “convidados” por ano em função do desempenho desportivo. Florentino Perez, presidente do Real Madrid, é o presidente da Superliga, tendo Andrea Agneli (Juventus) e Joel Glazer (Manchester United) como vice-presidentes.
Em reação, a UEFA já anunciou que vai excluir todos os clubes que integrem a Superliga e diz ter o apoio, à partida, das federações de Inglaterra, Espanha e Itália, bem como das ligas de futebol destes três países. Também os três grandes nacionais já vieram mostrar-se contra a Superliga Europeia. A UEFA, ao mesmo tempo, anunciou novidades para a Liga dos Campeões, com o alargamento de 32 para 36 clubes, a partir de 2024/25, numa liga única, com cinco jogos em casa e outros tantos fora.
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