Raquel Lanzinha promovida a Global Manager Underwriting and Claims na Scor
Além de nomeações, colocando a especialista de atuariado em funções de responsabilidade global na área subscrição e sinistros, a resseguradora cresceu perto de 6% em prémios brutos emitidos até março.
Raquel de Abreu Lanzinha, que nos últimos três anos desempenhou o cargo de Head of Business Development and Underwriting no mercado ibérico (SCOR Global Life), foi nomeada Global Manager Underwriting and Claims da companhia. A nomeação para gerir a área de subscrição e sinistros produz efeitos desde 5 de abril.
Segundo disse a ECOseguros fonte oficial da resseguradora, as promoções reconhecem “talento e experiência” à equipa ibérica. Raquel Lanzinha continuará sediada em Madrid, mas “com responsabilidade global na área Underwriting and Claims”, acrescentou.
Com formação em Atuariado na Universidade Nova (Lisboa), Raquel de Abreu Lanzinha acumulou experiência internacional em diversas áreas, desde planos de reforma, atuariado, gestão comercial e resseguro. Nos últimos 20 anos, entre Portugal e o estrangeiro, exerceu funções na Mercer, KPMG e Willlis Towers Watson. Antes de juntar-se à Scor, colaborou com a Munich Re no Canadá, indica o perfil acessível na rede LinkedIn.
A resseguradora francesa refere que, no seguimento das alterações na equipa do negócio ibérico, também nomeou Óscar Mayo para chefiar Desenvolvimento de Negócio (Head of Business Development).
Em comunicado, a companhia explica: “Estas nomeações consolidam a nossa equipa local e reforçam a nossa capacidade de desenvolver soluções inovadoras e globais, o que nos coloca numa excelente posição para trabalhar com os nossos clientes num contexto de mudança, ao mesmo tempo pleno de oportunidades”.
Resultado trimestral mostra “capacidade de absorver choques”
Na divulgação do balanço trimestral (1ºT), a companhia presidida por Denis Kessler afirma que as perdas originadas pela pandemia estão sob controlo (estimadas em 162 milhões de euros no resseguro Vida, em grande parte devido à mortalidade nos EUA), mas adianta que os resultados financeiros refletem combinação do impacto da Covid-19 com uma série de catástrofes naturais de grande escala, nomeadamente a tempestade Uri, causada por um vórtice polar e que marcou o inverno no Texas.
No final do primeiro trimestre, o resultado líquido do grupo totalizou 45 milhões de euros, em quebra de 72% face a período homólogo do ano precedente, com a Scor a calcular 232% no rácio de solvência em final de março, um nível acima do intervalo 185%-220% estabelecido no seu plano estratégico Quantum Leap.
Em termos operacionais, a Scor – quarta entre as maiores resseguradoras do mundo – detalha que os prémios brutos emitidos cresceram 5,6% (em base de câmbios constantes), totalizando 4 125 milhões de euros no conjunto do grupo.
Na Scor Global P&C (resseguro não Vida) o volume bruto de prémios aumentou 10,3% em comparação a igual trimestre de 2020, com rácio combinado de 97,1%. Na Scor Global Life os prémios progrediram 2,1% (-3,6% ajustados de variações cambiais), enquanto a área de investimentos do grupo Scor gerou 3,0% no rendimento de carteira.
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