Funcionários do Ministério do Trabalho e Segurança Social aprendem poupança e seguros
ASF, Banco de Portugal e CMVM vão contribuir para a educação financeira, no local de trabalho, a dezenas funcionários da Secretaria Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Os supervisores do setor financeiro – BdP, ASF e CMVM – lançaram, em parceria com Secretaria Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (SGMTSSS), um “projeto de formação financeira no local de trabalho que tem como público-alvo os colaboradores de todos os organismos que integram aquele Ministério”.
A formação financeira no local de trabalho “tem vindo a assumir relevância nos últimos anos, na medida em que os adultos em idade ativa constituem o grupo que, com maior probabilidade, irá contrair créditos, contratar seguros, investir e poupar para a reforma”, explica uma nota da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).
Em dezembro de 2020, os supervisores financeiros e a Secretaria Geral do Ministério assinaram um Protocolo de Colaboração, “com o objetivo de promover a formação financeira dos trabalhadores dos vários organismos que integram o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social” (MTSSS). O protocolo, explica a autoridade de Supervisão, pretende contribuir para elevar o nível de conhecimentos financeiros dos trabalhadores daquele Ministério e promover a adoção de comportamentos financeiros adequados, assegurando, simultaneamente, a partilha de experiências e a reflexão conjunta acerca da estratégia de promoção da formação financeira neste contexto.
Em consequência, a sessão de apresentação do curso teve lugar no dia 24 maio e contou com a participação de representantes da SGMTSSS , da equipa do Plano Nacional de Formação Financeira e de cerca 40 colaboradores daquela entidade.
O curso de formação financeira no local de trabalho é desenvolvido inteiramente à distância, com recurso à plataforma de e-learning Todos Contam e aos materiais dos supervisores financeiros (BdP- Banco de Portugal, ASF-Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e CMVM- Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).
Segundo brochura do curso enquadrado com o programa de educação financeira Todos Contam: “Esta formação permite auxiliar os trabalhadores na gestão dos seus recursos financeiros, contribuindo também para a criação de ambientes de trabalho mais saudáveis e trabalhadores mais motivados”.
Entre outros objetivos, a formação visa aumentar os conhecimentos financeiros e promover a adoção de atitudes e comportamentos financeiros mais adequados, contribuindo para uma gestão eficiente das finanças pessoais. Promover a formação financeira da população portuguesa. Reforçar a resiliência financeira dos participantes, potenciando o desenvolvimento de competências que lhes permitam estar mais preparados para lidar com choques futuros.
O curso tem a duração de cerca de 8 horas, sendo ministrado totalmente à distância, com recurso à plataforma de e-learning Todos Contam. Os conteúdos do programa Formação Financeira no Local de Trabalho abrangem cinco áreas temáticas:
–Orçamento familiar 1.1. Planear o orçamento familiar;
–Contas de depósito e meios de pagamento 2.1. Contas de depósito à ordem 2.2. Cartões de pagamento e segurança digital;
–Poupar e investir 3.1. Noções básicas sobre aplicação de poupança;
–Crédito 4.1. Noções básicas de crédito 4.2. Endividamento;
–Seguros 5.1. Noções básicas de seguros
O Plano Nacional de Formação Financeira “visa contribuir para elevar o nível de conhecimentos financeiros da população e promover a adoção de comportamentos financeiros adequados, através de uma visão integrada de projetos de formação financeira e a junção de esforços das partes interessadas, concorrendo para aumentar o bem-estar da população e a estabilidade do sistema financeiro”.
Segundo reforça a ASF, a promoção de iniciativas de educação financeira no local de trabalho contribui, segundo a OCDE/INFE (International Network on Financial Education), “para a criação de ambientes de trabalho mais saudáveis e de trabalhadores mais motivados, com os inerentes benefícios que daí advêm para as entidades empregadoras”.
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