Conselho de Estado espera “maior coesão interna e cooperação” na NATO
A NATO precisa "uma maior coesão interna e cooperação entre os Estados-membros" para se adaptar e enfrentar os novos desafios.
O Conselho de Estado defendeu esta quarta-feira a importância da NATO como instituição político-militar e considerou que deve ter “maior coesão interna e cooperação entre os Estados-membros” para enfrentar os novos desafios.
Esta posição consta de uma nota divulgada à comunicação social no final de uma reunião de cerca de três horas deste órgão político de consulta do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que decorreu no Palácio da Cidadela de Cascais, no distrito de Lisboa, para analisar “os desafios e as perspetivas estratégicas” da NATO.
O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas convidou para participar nesta reunião o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, que fez uma exposição inicial sobre a “situação e perspetivas” da Aliança Atlântica, à qual se seguiram intervenções dos conselheiros de Estado.
“No contexto das intervenções foi destacada a importância da Aliança Atlântica como instituição político-militar promotora da paz, da segurança e do reforço das relações transatlânticas, fundada nos valores da liberdade, dos direitos humanos, da democracia e do Estado de direito, bem como a capacidade de se adaptar e de enfrentar os novos desafios que exigem uma maior coesão interna e cooperação entre os Estados-membros”, lê-se na nota divulgada.
Neste comunicado, assinala-se que Portugal é “membro fundador da NATO”. Esta foi a 20.ª reunião do Conselho de Estado convocada pelo atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e a segunda realizada no seu segundo mandato, iniciado em 09 de março deste ano.
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